quarta-feira, 30 de julho de 2008

MINC MOUSE: O BOM SAMARITANO


E o ministro-bobo-da-corte Carlos Minc Mouse está no ar. Desta feita o benfeitor da floresta Amazônica que, aliás, a conhece tão bem quanto conheço a Ilha de Sumatra, ou seja, nadica de nada. Holofotes a postos e saiu distribuindo multas para fazendeiros no vistoso montante de R$ 10 milhões que ninguém irá pagar. Porém, pode ver de perto os estragos e assistir manifestação dos Sem Tora que se arvoraram (desculpem o trocadilho infame) donos de toda madeira ilegal da região. E aproveitou para praticar sua boa ação do dia doando ao governo do Estado do Pará 11 mil metros cúbicos de madeira ilegal retirada da floresta legal que em nenhum destes casos lhe pertence. Ver tanta sacanagem deixou uma marca indelével no fundo daquele ser tão entretido com a preservação da Natureza afirmando: “É uma coisa chocante, dá vontade de chorar. Se parássemos para tomar fôlego seríamos carbonizados.” Que pena que não pararam! Chocante é o seu desempenho e sua figura grotesca ministro. “O desmatamento é inaceitável,” concordo de fora a fora, mas qualquer idiota é capaz de dizer isso. Agora quando diz “não podemos afrouxar” fico dando tratos à bola para entender o que quis dizer. Afrouxar mais o que? Ora bolas, ministro, me poupe.

CELSO BOTELHO

30.07.2008

DOHA A QUEM DOHER



Arbitrei razão para os ministros Reinhold Stephanes, da Agricultura, e Celso Amorim, das Relações Exteriores, por ocasião da briga de lavadeiras que protagonizaram (com todo respeito à classe) quando o primeiro afirmou que a Rodada de Doha não ia dar em nada e o segundo rebateu perguntando se lá se encontrava para divertir-se. De fato não deu em nada a não ser num belo passeio pela Suíça durante dias por conta do Erário. Todos sabiam, de antemão, que a coisa toda seria um estrondoso fiasco porque, simplesmente, os países desenvolvidos assim desejavam só não contaram para o Brasil que, desde 2001, aguardava este acontecimento para acertar-se no mundo globalizado como se o fato em si iria, de pronto, fornecer-lhe toda a solução que precisa. Alguns países, como o Chile, vinham fazendo acordos bilaterais ao longo dos anos. Mais uma vez perdeu-se o bonde da História o que, por sinal já é de praxe. Dificilmente acordos como este poderão satisfazer a gregos e troianos e, eis o pior, só podem valer no todo o que favorece os países desenvolvidos. O Brasil além de engordar o bloco dos perdedores ainda conseguiu indispor-se com a Índia, a China e com seu parceiro comercial no MERCOSUL a Argentina que outorgou-nos título de traidores. A atuação brasileira foi pusilâmine, incompetente, desastrosa.

Se a vaca foi para o brejo o melhor a fazer será ir a seu encalço para recuperá-la. No entanto, não será com esse comportamento político-administrativo que iremos conseguir. Este governo está atrelado a compromissos que não atendem as necessidades do país e da sociedade. Navegou num mar de rosas de uma economia mundial estável que agora começa a alvoroçar-se anunciando terríveis tempestades para as quais não se preparou e que não poderá evitar com discursos e atitudes populistas. A Rodada de Doha é passado então são necessárias a adoção de mecanismos e instrumentos que possam nos oferecer ganhos reais. Não basta viajar no areolula pelos quatro cantos do planeta sem que se tenha debaixo do braço alguma proposta séria, inteligente e em perfeita sintonia com a sociedade.

Urge um entendimento amplo com todos os setores produtivos e demais segmentos da sociedade para que se possa ter um mínimo de consenso e, a partir daí, elaborar e executar políticas que possam impulsionar o desenvolvimento do país. Enquanto o governo estiver teimando em ficar no varejo seremos alvejados no atacado.

CELSO BOTELHO

30.07.2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

OPERAÇÃO ALVARÁ


Os nomes dados as operações da Polícia Federal passam pelo ridículo, cômico e inadequado. Gostaria de saber quem são os autores destas magníficas pérolas da idiotice. Desta feita a operação que desarticulou uma quadrilha de assaltantes de bancos no Distrito Federal, Goiás e Região Norte foi batizada como Operação Alvará. Mais um bom trabalho executado pela Polícia Federal que, aliás, existe para realizá-lo. No entanto, seria bom consultar o pai dos burros (dicionário) de vez em quando assim me poupariam de ler mais bobagens. Segundo o Dicionário Aurélio “alvará” significa: "documento pelo qual a autoridade judiciária ou administrativa ordena ou autoriza a alguém a prática de determinado ato." Portanto, o nome da operação é, no mínimo, contraditório.

CELSO BOTELHO

29.07.2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

CAPITÃO MINC BLOOD MOUSE E OS BOIS PIRATAS



Em 24.06.2008 postei artigo intitulado “Minc Mouse e o Boi Pirata.” Por ocasião da apreensão, através da Operação Boi Pirata, de mais de três mil bois surpreendidos em pastagens ilegais. O ministro do Meio-Ambiente e bobo da corte Carlos Minc Mouse alardeava que “a moleza acabou” e que os animais virariam “churrasquinho ecológico” do Fome Zero coisa, aliás, que estou até agora sem saber o que é. Foram realizados três leilões para vender as reses piratas sem sucesso. Desta feita reduziu-se o preço em até 60% a fim de livrarem-se dos quadrúpedes. E, segundo informações, aquele monte de picanha, filé-mingon e alcatra ambulante não sairão da região candidamente, haverá resistência. Ministro tente compreender que apreender bois não se parece em nada com apreender motos, carros ou ativos financeiros. Onde está aquela bravata toda agora? Vou pedir de novo: ministro, vai ver se estou na esquina.

CELSO BOTELHO

28.07.2008

domingo, 27 de julho de 2008

NÃO SATISFEITO EM INVADIR GRANDES PROPRIEDADES MST ATACA A ROCINHA



José Rainha Junior, João Pedro Stédile e outros de igual ou superior calibre podem ser o que quiserem. Exceto exemplo de qualquer coisa que possamos classificar como cidadão ordeiro. O MST afirma que Rainha não pertence às suas “lideranças”, no entanto, está sempre ativo quando se trata de alguma baderna que tenha a assinatura do dito “movimento social”. Num país minimamente sério este e outros integrantes desta insidiosa facção seriam apenas um número num presídio de segurança máxima, mas no Brasil podem até freqüentar os amplos gabinetes refrigerados do poder. Descobri que agora “associação com o crime organizado” recebeu o pomposo nome de “intercâmbio cultural.” Apesar de que, no caso do MST, não é uma associação e sim uma fusão de entidades criminosas. O engajamento nas mais variadas reivindicações da sociedade, notadamente de sua substancial parcela de excluídos, mostra (e sempre foi assim) que o movimento está determinado a promover o desencadeamento de uma convulsão social que resultará, inevitavelmente, numa ruptura institucional e isso com as benções do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. E, fazendo justiça, incluo os empresários atuantes nos mais variados segmentos econômicos e financeiros; dirigentes de entidades representativas da sociedade civil, de empresas estatais, autarquias, multinacionais, etc. O comprometimento dessa gente com estas e outras hordas de desordeiros é muito profundo tendo-se em conta seu acirrado desejo de manter o poder, o status e a riqueza através da depredação, espoliação e rapinagem.

O ocorrido na Rocinha, no Rio de Janeiro, é gravíssimo e reflete a ousadia do MST em avançar sobre o seu objetivo em derrubar o Estado Democrático de Direito infiltrando-se, aliciando e doutrinando para estabelecer, de fato e de direito, um Estado marginal. Um Estado milhares de vezes mais hediondo do que qualquer ditadura que já possamos ter visto ou tido notícia. O curral eleitoral estabelecido naquela comunidade não se constitui em novidade alguma, posto que tal prática seja tão velha quanto andar para frente. A diferença esta na forma como foi concebida e posta em prática. O MST, além de se armar, recorre ao armamento e domínio dos traficantes para reforçar seu exército paralelo de aventureiros e salteadores. Em outro artigo disse que isso iria acabar mal. Creio ter me equivocado. Deveria dizer: isso está indo de mal a pior com uma rapidez fantástica. O MST tornou-se um câncer enraizado e sua remoção será longa, dolorosa e traumática, porém deve ser realizada sob pena do paciente vir a definhar dia após dia até o inevitável falecimento. A última coisa que este movimento deseja é uma reforma agrária e, sendo assim, não tem sentido tolerarmos suas ações escusas, criminosas e atentatórias.

A influência que o MST vem exercendo sobre o imenso contingente de excluídos de alguma coisa neste país é assustadora, perniciosa, devastadora. O lamentável é que com esta classe política que ai está tal influência só poderá aumentar. Este governo é e sempre foi um tarado pelo caos, pela desordem e pelos descaminhos e, mesmo que o queira de verdade, é muito improvável sufocar esta terrível tara. Desta forma caberá a parcela decente da sociedade em acionar os mecanismos legais para romper tão promíscuo desajuste desta personalidade restabelecendo o convívio harmonioso para encontrarem-se as soluções desejadas, adequadas e viáveis. Fora da lei e da ordem uma nação não nasce, sobrevive ou desenvolve-se.

CELSO BOTELHO

27.07.2008

sexta-feira, 25 de julho de 2008

MST: ISSO VAI ACABAR MAL



Bem, que o Daniel Dantas & Seus Quadrilheiros Amestrados não são flores que se cheirem é público e notório, mas daí o MST invadir uma propriedade privada supostamente dele ou controlada pelo banco do qual fazia-não-fazia parte, segundo o próprio Banco Central, vai uma distância imensa. O mais cômico é que o nefasto MST usa como mote a criminalização dos movimentos sociais. Ora pipocas, venhamos e convenhamos, destruir laboratório da Aracruz Celulose onde vinte anos de pesquisas evaporou-se é lícito? Ocupar, depredar e ferir pessoas no Congresso Nacional é normal? Planejar invasões, aliciar pessoas, ocupar propriedades particulares e saqueá-las são fatos dos quais devemos dar apoio incondicional? Realizar transações com terras de assentamentos é algo corriqueiro? Impedirem de funcionar e depredarem uma ferrovia faz parte da reivindicação de reforma agrária urgente? Armar o movimento não me parece ser algo angelical. São atos estritamente criminosos e quem os pratica só pode ser classificado como criminoso. Se o MST deseja seguir a mesma lógica de ocupação posso sugerir algumas: as fazendas de Ângelo Calmon de Sá (Banco Econômico), de Andrade Vieira (Banco Bamerindus) este então já vendeu até terra indígena, dos Magalhães Pinto (Banco Nacional), do Ronald Levinsohn (Caderneta de Poupança Delfim) e tantos outros ilustres vigaristas que vivem tranquilamente abaixo da linha do equador.

Por outro lado (sempre há o outro lado) esta cobra só pode criar asas com a intervenção dos geneticistas malucos (e aloprados) do Partido dos Trabalhadores desde seu aparecimento. Para fazer justiça pode-se atribuir ao PT planejar, fundar, estimular, orientar, participar e financiar um sem números de entidades desordeiras, vampiras e fantasmas antes e depois de instalar-se no governo. Não é segredo algum que o dinheiro do contribuinte brasileiro é distribuído generosamente para este gente. Gente que faz baderna. Gente que freqüenta gabinetes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Gente que viaja e participa da comitiva do presidente Lula, O Ignorante. Gente que veio lá dos anos de vacas magras e gente que se incorporou nestes anos das vacas gordas. No entanto, não seria honesto em atribuir somente ao PT as mazelas provocadas pelo MST que, por pior que possam ser no futuro que se desenha será coisa de pouca monta. Os engomadinhos do PSDB, os mercenários do PMDB e os abobalhados do DEM são também responsáveis pela criação, desenvolvimento e manutenção deste e outros animais hediondos popularmente conhecidos como movimentos sociais. O Estado brasileiro é conivente, complacente e leniente porque os homens encarregados dele estão a serviço de seus próprios interesses, sejam políticos, econômicos ou financeiros tendo sempre na cabeça a máxima de Maquiavel “os meios justificam os fins” e estes são, sempre, escusos, inconfessáveis e predadores morais e materiais.

O MST certamente provocará, mais cedo ou mais tarde, uma convulsão social ou mesmo uma ruptura institucional (que Deus nos proteja!) caso não venhamos a tolher-lhe estas ações criminosas que desencadeiam por todo o país sob o olhar benevolente do Estado. Um Estado que a cada novo escândalo, reforça a idéia de que esteja se metaforseando para um Estado marginal. Volto a dizer: o direito de um não pode valer pela supressão do direito de outrem.

CELSO BOTELHO

25.07.2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

MAIS PENDENGA MINISTERIAL


E o bate-boca de lavadeiras (com todo respeito à classe) ministeriais prossegue. Desta feita os protagonistas são o ministro Celso Amorim das Relações Exteriores e Reinhold Stephanes da Agricultura. Este último declarou que a Rodada de Doha (Doa a quem doer?) “não servirá para nada” e o primeiro rebateu perguntando se o colega imaginava que “estava se divertindo”. Ambos têm absoluta razão. Sendo assim penso que devem encontrar outro motivo para alfinetarem-se. Porém, enquanto isso poderiam ir tratando de gerir bem suas pastas só para passar o tempo.

Celso Botelho

24.07.2008

LULA: O SEMIDEUS


“Eu não vou diminuir o consumo neste país, porque se tem uma coisa que o povo pobre passou a vida inteira esperando é o direito de comer três vezes ao dia, o direito de entrar num shopping e comprar uma roupinha, comprar alguma coisa e isso nós vamos garantir.” Presidente Lula, O Ignorante.

E vai revogar, através de Medida Provisória, a Lei da Oferta e da Procura. Determinar a prisão imediata, pela Polícia Federal, sem direito aos “hábeas corpus” do Gilmar Mendes, presidente do STF, de todos os especuladores, empresários e quaisquer outros predadores do planeta. Irá também impor à Natureza as condições ideais para a garantia de uma boa safra todos os anos. Sem mencionar que implementará a Bolsa-Shopping para a população de baixa renda ou renda alguma. Finalizando, garantirá que seu estoque de bobagens permanecerá em pleno desenvolvimento.

Celso Botelho

24.07.2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

MST VOLTA A ATACAR


O MST quer tanto a reforma agrária quanto o Fidel Castro quer a democracia. O movimento, além de inveterado baderneiro, atenta contra o regime democrático na maior cara de pau e, o mais grave, com a conivência de um governo com eles comprometido até a raiz dos cabelos. Caso todos os sem-alguma-coisa decidissem agir da mesma maneira a anarquia seria ampla, geral e irrestrita. A bandeira desfraldada pode até ser legítima, no entanto, desejá-la fincar ao arrepio da lei e da ordem ai são outros quinhentos. Da maneira como se comportam não pode sequer angariar simpatia alguma da sociedade brasileira. Para que o seu direito possa prevalecer jamais deverá suprimir o de outrem, isso é elementar. Eu e muitos outros vimos alertando, sistematicamente, sobre o desenvolvimento deste movimento que, em futuro não muito distante, certamente trará conseqüências funestas a esta nação. Reivindicar é natural, legítimo e necessário. Porém atropelar a lei... E, sabemos, se esta ou aquela lei não nos parece boa, adequada, conveniente, obsoleta ou qualquer outra coisa nossos esforços devem se canalizar para suprimi-la, alterá-la ou adaptá-la. Cabe lembrar, outra vez, que as Farc na Colômbia não surgiram como são na atualidade: entidade terrorista e narcotraficante. No nosso caso o MST representa uma ameaça muito maior ao Estado por inúmeros motivos e dois deles são: estão se armando dia após dia e estão organizadas em todo território nacional. De modo que se a farra (invasões) do boi não for contida a vaca (República) irá para o brejo. A primeira, entre tantas outras primeiras coisas a se fazer com relação ao MST, é este ou qualquer outro governo dele desvincular-se. Em se tratando deste governo não creio ser provável pelo fato de serem unha e carne e com elenco de políticos que dispomos pouca coisa ou nada será feito. Uma vez mais digo que a sociedade é que deverá acionar os mecanismos legais para conter o avanço daninho desta facção.

O Estado brasileiro não deve estar a serviço de outros interesses que não sejam os da sociedade. A conivência, leniência e cumplicidade deste governo (e mesmo antes de sê-lo) fazem mais que irritar. Afronta, espezinha e agride. A reforma agrária jamais será feita no Brasil devido ao corriqueiro fato de que, juntamente com os banqueiros, são os grandes proprietários rurais que, de fato, detém o poder. Poder carcomido pela corrupção.

CELSO BOTELHO

21.07.2008

sábado, 19 de julho de 2008

SALVATORI É O SHOW


Quem quiser me contestar que o faça. Porém, reafirmo com todas as letras: o Estado brasileiro está se consolidando como um Estado marginal e, para que não haja dúvidas, segundo o Dicionário Aurélio marginal significa: “que vive fora do âmbito da sociedade ou a da lei, como vagabundo, mendigo ou delinqüente.” Lamentavelmente não tem sido de outra maneira nas últimas décadas. O governador do Ceará promove verdadeiras orgias com o dinheiro público; três integrantes da cúpula do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais estão indiciados, via Operação Pasárgada da Polícia Federal, em corrupção passiva, prevaricação e formação de quadrilha. As prisões de Daniel Dantas, Naji Nahas, Celso Pita e outros velhacos deflagraram um bate-boca de lavadeiras (com todo respeito à classe) entre o ministro da Justiça Tarso, O Genro, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes por conta da concessão de “hábeas corpus” para a quadrilha expondo as mazelas do Judiciário. Além de remover o delegado encarregado da investigação o que, deveras, não poderia ser de outra forma uma vez que se tornou perigoso para algumas pessoas e não é a primeira vez que isto acontece. E, mais uma vez, todo o imbróglio foi bater no terceiro andar do Palácio do Planalto reduto histórico de interesses inconfessáveis.

A desordem está instalada. Salvatori Cacciola antes mesmos de chegar, condenado, foragido, deportado, ao país fez exigências como não ser algemado e ser importunado pela imprensa no que foi plenamente atendido pelas solícitas autoridades e, eis o inusitado, concedeu uma entrevista coletiva tendo ao fundo um painel com o logotipo da Polícia Federal distribuindo muitos sorrisos e desenvoltura. Um show de afronta e desprezo à sociedade brasileira, pelo menos a parcela boa dela. Quem sabe se Cacciola não será chamado para participar do Programa do Jô, do Altas Horas, Como se Faz ou mais apropriadamente Trabalho Sujo?

CELSO BOTELHO

19.07.2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

DANIEL DANTAS: DE BANQUEIRO A SIMPLES CLIENTE, ORA VEJAM!


Lembrei-me agora de uma modinha que relata a aflição de um senhor, viúvo, quando o seu filho resolveu desposar sua sogra e diz o seguinte: “esse garoto é filho do meu filho, sendo filho da minha sogra, irmão da minha mulher, ele é meu neto e eu sou cunhado dele, minha sogra é minha nora, meu filho meu sogro é, nesta confusão eu já nem sei quem sou, acaba esse garoto sendo meu avô.” Coisa parecida se dá agora quando vem à luz a uma portentosa declaração, a saber: Daniel Dantas não é dono, sócio ou dirigente do Banco Opportunity, segundo o controlador desta instituição Dório Ferman e do Banco Central, o eterno carimbador maluco. Nesta confusão acaba esse banco sendo a própria Santa Casa da Misericórdia. Em todas as estripulias dali originadas tem as digitais do senhor Daniel Dantas. Então como este mero cliente adquiriu tanto poder dentro deste estabelecimento bancário? Foi infringindo artigo após artigo do Código Penal a revelia do banco? Interessante é que Daniel Dantas já admitiu, mais de uma vez, trabalhar naquele covil de bandidos. Seu depoimento na CPI do Grampo era colhido como dono da instituição. No Caso Kroll era o processado. É complicado. Certo mesmo é que é mais um grande velhaco. Mais um lobo faminto da nociva alcatéia.

CELSO BOTELHO

18.07.2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

PECADO NA CAPITAL E ARRABALDES


Há pelo menos uns vinte e cinco anos atrás Jô Soares dizia: “ser humorista no Brasil é fácil. Difícil é ser humorista na Suíça.” E isto está valendo mais do que nunca. Nossos governos são fontes inesgotáveis de manchetes e temas para uma diversidade de ocupações artísticas ou intelectuais. O esquisito é que as maracutaias seguem uma linha mestra com ajustes e sofisticações diferentes e, assim, ponho em dúvida a criatividade delinqüente dessa gente. O desvio de alguns milhões de reais da área de saúde do Estado do Rio de Janeiro não revela criatividade alguma, ao contrário, é sobejamente grosseira e ainda levou dois anos para ser apurada. A quadrilha de Campos não inovou em nada o ataque aos cofres públicos. No entanto, pela primeira vez vejo uma referência a “mini-ongs”. Que traste será isso? Será porque é de pequeno porte ou sabidamente fantasma? Seja o que for é imoral como, aliás, a vasta maioria delas, seja maxi ou mini.


CELSO BOTELHO

15.07.2008

SE COBRIR VIRA CIRCO, SE MURAR VIRA PRESÍDIO


A situação é cada vez mais degradante do Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a baderna institucional vai de vento em popa. O Executivo é leniente quando o presidente Lula, O Ignorante, diz que não deve haver “exposição indevida dos investigados.” Porque não? Os menos afortunados são expostos e espinafrados diariamente, truculentamente e inconstitucionalmente. O Legislativo, em todas as esferas, não passa de um balcão de negócios, e negócios escusos. Aproveitando a bagunça do Caso Daniel Dantas os nobres senadores da República, combalida, é verdade, mas ainda assim uma República, que compõe a mesa diretora reuniram-se e decidiram que seria de bom alvitre inventar noventa cargos com um salário de R$ 10 mil reais cada um que ninguém daria conta. No Judiciário assistimos uma verdadeira briga de cegos, em quarto escuro e todos munidos de uma foice. O ministro do STF, Gilmar Mendes, é categórico: houve espetacularização no ato das prisões e, justificando os dois “hábeas corpus” concedidos ao traquina Daniel Dantas, “o fato de alguém ter poder econômico para eventualmente evadir-se não justifica a prisão preventiva.” Ora, fala sério, ministro. Qualquer banqueiro safado que se preza vai sim se valer do poder econômico para dar linha na pipa. Veja só o caso do Cacciola. E, por falar nisso, o Henrique Meireles, que está presidente do Banco Central, não aceita críticas de que o BC não fiscaliza as instituições financeiras. O BC só não fiscaliza coisa alguma como também em momento nenhum. Pois, de outra forma, os escândalos financeiros não seriam tão freqüentes e tão polpudos. Nosso país se cobrir vira um circo onde o cidadão é o palhaço e se murar é presídio onde o mesmo cidadão é o apenado.


CELSO BOTELHO

15.07.2008

domingo, 13 de julho de 2008

E O MARISCO?


Na briga do rochedo contra o mar de alguma forma o marisco está ferrado. A disputa no Judiciário chega a ser patética, para não usar de outros adjetivos. O prende-solta revela, antes de tudo, a balbúrdia instalada que só pode ser explicada pelo choque de interesses envolvidos. Pessoalmente entendo que o juiz Fausto de Sanctis, segundo ofício do presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, agiu de “forma oblíqua” e acrescento: precipitada, preconceituosa, infundada e implicante ao determinar a prisão do quadrilheiro (nas horas vagas banqueiro) Daniel Dantas. O meritíssimo juiz não demonstrou imparcialidade com tal atitude, pois, o acusado somente cometera crimes de pouca monta tais como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão fiscal, sonegação, corrupção e outras coisinhas insignificantes. Portanto, faça-se justiça ao excelentíssimo senhor presidente do STF em repreender tal relapso e perseguidor de empresários, ex-prefeitos, especuladores e outros cidadãos de relevância de nosso amado país (gente como Daniel Dantas, Celso Pitta, Naji Nahas e outros) Jamais poderia supor que um dia assistiria tão estranha contenda. Isso reforça a idéia de que dispomos de leis em excesso de aplicativos escassos, pelo menos para quem possuí algum poder econômico. Começo a desconfiar que o astuto banqueiro tramou para que fosse decretada sua prisão contrariando o STF de forma afrontosa.

O inexplicável em toda esta pendenga maluca é que acabamos sem saber quem é o mocinho e quem é o bandido para que, pelos menos, possamos torcer por um dos lados. Enquanto isso resta-nos aguardar o desenrolar desta saga. Ah, antes que me esqueça, o marisco é a sociedade e ela não pode enterrar-se na areia esperando que a briga termine.

CELSO BOTELHO
13.07.2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O CLUBE DA PROPINA


Ontem propus combinarmos que a Polícia Federal faz o dever de casa e o Judiciário ignora. Desta feita nada posso propor coisa alguma tal a desordem no Judiciário. A coisa parece samba, marchinha, balada, rock, etc. do crioulo, do branco, mulato, pardo, cabloco, mameluco, índio, completamente doido. A novidade fica por conta da descoberta de um clube. Não o Clube do Bolinha, mas da Propina, e não é o único em nosso Brasil varonil. Estamos fartos de saber da existência de centenas deles e até conhecemos seus membros, colaboradores e simpatizantes. Documento encontrado pela Polícia Federal na casa de Daniel Dantas possuía o singelo título de “Contribuições ao Clube” onde estavam assentados os valores gentilmente distribuídos pelo quadrilheiro que faz às vezes de banqueiro. Em 2004, por coincidência um ano eleitoral, ofertou de bom grado 1,5 milhão, não registrou em que moeda se deu a boa ação (pelo menos para quem recebeu) se real, dólar ou peso. O intermediário foi um fulano de codinome Pedro (que significa pedra e indica uma pessoa simples, mas em busca da realização) e tal bagatela foram em dinheiro novinho em folha, ao vivo e a cores. Havia também o valor de 3 milhões para a campanha de um cidadão identificado como “João” (significa pessoa com forte espírito de liderança, impulsivo, às vezes mal interpretado, mas seus atos sempre visam o benefício da maioria, pelo menos aquela que lhe interessa) candidato à presidência, porém, infelizmente, não especifica qual o raio de presidência. E ai só nos resta especular: será de alguma escola de samba, entidade representativa da sociedade civil, sindicato, empresa privada ou pública, da República? Para o igónito “João” fizeram a caridade de destinar também 2,5 milhões para pagamento de contas. Mas a anotação que salta mesmo às vistas são os 25 milhões no eleitoral ano de 2004 para uma misteriosa dona denominada “Letícia” (em latim significa alegria. Mostra força de vontade pouco comum, embora não veja bem à sua volta, afinal qualquer um pode ser assim com toda essa grana). A papelada apreendida revela esquemas para intimidar a Justiça. O nobilíssimo presidente do STF fez beiçinho e não quis falar sobre a nova prisão de Daniel Dantas. Tarso, O Genro, demonstrando profundo e notório saber jurídico afirmou com todas as letras que o “hábeas corpus” faz parte do processo jurídico e deve ser respeitado, olá - lá que sapiência, tchê!

Tais descobertas pela Polícia Federal provavelmente são apenas a ponta de um majestoso iceberg da propinolândia deste país. Os jornais já estão dando conta de que o bilionário brasileiro Eike (Maravilha) Batista também andou fazendo estripulias de acordo com a Operação Toque de Midas (sempre acho que a designação dessas operações é de uma pobreza criativa, mas enfim o que se há de fazer?). Esse é o escândalo da vez e serve para uma porção de coisas, exceto para punir os criminosos. Basta recordarmos alguns deles: Banco Nacional, Bamerindus, Marka-Fonte Cidam, Privatizações, Mensalão, Mensalinho, Sanguessugas, Varig, PAC e a lista é extensa. O ponto comum é a participação ativa de todos os governos em todos eles. Os fatos estão desenhando a inexorável marcha para um Estado marginal e, anotem, caso a sociedade (a parte boa constituída dos homens de bem) não se movimentar para sustar esta marcha as conseqüências podem ser previsíveis, porém, certamente, não serão aquelas que desejamos. Portanto, não basta comparecermos às urnas para votar e sim promovermos uma intensa e imensa campanha para alijarmos do poder as aves de rapina que infestam o país roubando-nos as riquezas e, principalmente, a dignidade.

Tem muitos membros do Clube da Propina desesperados. Eles estão espalhados no Legislativo, Executivo e Judiciário e na parte podre da sociedade e não medirão esforços para safarem o quadrilheiro e suas próprias peles, pelo menos da prisão e da devolução de todo numerário surrupiado. Pode ser que se façam, mais uma vez, muito barulho, mas será só para distrair a sociedade até que surja outra lambança e ai começa tudo de novo. Então? É preciso estancar esta sangria antes que o paciente (Brasil) venha a ser acometido de múltipla falência de órgãos.

CELSO BOTELHO

11.07.2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

STF CONCEDE HABEAS CORPUS PARA DANIEL & SEUS QUADRILHEIROS AMESTRADOS


Vamos combinar o seguinte: a Polícia Federal faz o dever de casa e o Judiciário o ignora. A presteza e o atropelo ao próprio STF do ministro Gilmar Mendes só não me deixa embasbacado porque daquele mato sai tudo quanto é espécie de coelho, raposa, lobo, hiena, chacal, etc. Esta semana falava da fragilidade do Estado brasileiro e creio ter errado, pois, é notório seu processo falimentar. Estamos a passos largos para a implantação de um Estado marginal. Segundo o douto jurisconsulto presidente do STF formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, espionagem e outras traquinagens do banqueiro Daniel Dantas & Seus Quadrilheiros Amestrados não são razões suficientes para mantê-lo atrás das grades e, assim sendo, tão cândida criatura recebeu o benefício legal. No entanto, houve razões de sobra para a polícia manter na cadeia por muito tempo uma mulher que subtraia um pote de margarina de um supermercado, provavelmente fora considerada como elemento nefasto ao convívio social. E é por essas e outras que nenhum brasileiro, em sã consciência, acredita no Judiciário. Crime é crime e não interessa o volume, mas a punição tem valer para todos. Qualquer idiota sabe que, no Brasil, este tipo de crime não dá em nada tal a conivência do Estado com aqueles que os perpetram. Lamentável, uma vez mais, que se reforce a realidade que é a impunidade para aqueles que são amigos ou estão próximos do poder.

CELSO BOTELHO

10.07.2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

OU O BRASIL ACABA COM A VIOLÊNCIA OU...


Talvez não seja nem correto dizer que o Estado brasileiro está em acelerado processo de degradação mesmo porque estes alicerces foram construídos a partir da degradação de todos os valores, morais e materiais, conhecidos e aceitos pela civilização. E, cabe lembrar, que o Estado reflete tão somente a sociedade que o compõe. Portanto, uma sociedade violentada. Boa parte das causas de todas as distorções está em cada um de nós, de alguma forma e em algum momento tendo-se em conta o espírito humano. A violência está presente de todas as formas, em todos os lugares, dia após dia. Estamos condicionados a associarmos violência ao ataque físico, porém, sabemos que ela manifesta-se de inúmeras maneiras. O ataque físico direto certamente é o mais visível, cruel, chocante, mas não menos devastador e irreversível daqueles indiretos. Podemos apontar uma vasta relação das causas da violência física que tomou conta de todo o país mergulhando-o num colossal caos urbano e rural e isto, de certo, seria proveitoso e não suficiente para encontrarem-se as soluções das quais precisamos urgentemente porque os brasileiros, sem distinções, estão expostos a violência todos os dias. Ações sociais (não estas que estão em prática, pois, não passam de políticas populistas e eleitoreiras) são de grande valia, porém, não surtem os efeitos imediatos imprescindíveis à manutenção da ordem. Portanto, uma vez mais, conclui-se que o Estado brasileiro deixou-se envolver de tal forma com a pratica, complacência e conivência sistemática com o ilícito ficando refém de grupos delinqüentes cada vez mais poderosos. Sua autoridade simplesmente é ignorada e sua mais tímida manifestação é rechaçada de pronto, com sutileza ou truculência. Resumindo: a autoridade do Estado não está comprometida, ela deixou de existir a partir do momento que ele passou a compactuar com o crime através de seus membros sedentos de poder e insaciáveis na egocentricidade, no narcisismo e ganância.

Crimes devastadores e irreversíveis indiretos aos quais me referi são aqueles praticados ostensivamente quando tomamos conhecimento de casos de corrupção, desvio e desperdício de dinheiro público, descaso, omissão, permissividade, leniência e conivência. Estes delitos subtraem recursos da saúde, educação, segurança pública, infra-estrutura, agricultura, etc. Recursos que nos cofres públicos aportam mediante uma perversa política tributária a qual não passa de pura e simples extorsão. Portanto, são mais pessoas morrendo sem sequer obterem tratamento nos hospitais, mais crianças sem escola ou as freqüentando de modo precário, mais pessoas vitimadas pela violência urbana e rural e por ai a fora. Resta-nos, pois, nos movimentarmos – e depressa – a fim de mudarmos esta situação insustentável de fraqueza do Estado no trato da coisa pública de uma maneira geral e em particular da violência física que ceifa vidas e sonhos. O voto é, de fato, um dos instrumentos democráticos mais eficazes que possuímos, no entanto, da maneira como é tratado, manipulado e subvertido no Brasil e amparado por uma legislação ora obscura, ora escusa e sempre irracional tem se mostrado de pouca ou nenhuma serventia. Movimentarmos-nos não quer dizer, em hipótese alguma, nos amotinarmos inconseqüentemente e sim mostrarmos nossa indignação exigindo do Estado o cumprimento irrestrito da lei, e se ela não atende a sociedade modificá-la ou suprimi-la, de maneira firme e inequívoca dentro do próprio sistema vigente e esta é uma das formas de mudá-lo ou lapidá-lo. Não podemos e não devemos consentir que sobreponham aos interesses da população outros que já conhecemos por demais e sofremos suas nefastas conseqüências.

Acredito no meu país e, principalmente, nos brasileiros. Os de corpo e alma e não a horda que há mais de cinco séculos toma de assalto o controle do Estado para fazê-lo de seu servo incondicional. A violência urbana e rural tem como sua causa irrefutável as ações (e a ausência delas) do Estado que sempre primou por não primar por absolutamente coisa alguma. Verificamos que, lamentavelmente, a cada dia, o controle sobre o país está cada vez mais fragilizado e isto é o combustível dos aventureiros, dos ditadores escamoteados em todos os escalões do governo ávidos por uma ruptura institucional e ansiosos pela implantação do Estado marginal. Para finalizar repito que não será com esta classe política que ai está que sequer se começará a pensar em solucionar quaisquer problemas mesmo porque são promotores e beneficiários da balbúrdia instalada. Então, como já disse, o movimento terá que partir das pessoas de bem (felizmente a maioria) que integram a sociedade. A sociedade brasileira está cada vez mais violenta porque o Estado nunca deixou de sê-lo. Ou o Brasil acaba com a violência ou a violência acabará com o Brasil.

CELSO BOTELHO

07.07.2008

sábado, 5 de julho de 2008

LIBERAÇÃO DE RECURSOS: A FARRA DO BOI... E DA VACA




Ontem, sexta-feira, dia 04.07.2008, O Diário Oficial da União contemplava mais de mil obras e projetos com as mais diversas liberações de recursos antes da data prevista pelo calendário eleitoral os gabinetes de Brasília funcionaram a todo vapor (para meter a mão em verba não é nem a vapor e sim a velocidade da luz). Todos desejavam uma fatia do apetitoso bolo de dinheiro público. E senão todos, por enquanto parcela considerável foi servida e algumas muito bem servidas. Houve de um tudo: assinatura de convenio para festa em homenagem a maratonista no Paraná desembolsando a bagatela de R$ 261 mil. Não que o atleta não a mereça, porém, não com o dinheiro do contribuinte e, pior, sem sua autorização. Escola de samba no Rio de Janeiro irá abocanhar nada menos que R$ 334,3 mil para que não atravesse o samba durante o carnaval carioca. Mas o ministério do Turismo sob a batuta de Marta Suplicy (a do “relaxa e goza”, lembram?) não se contentando achou por bem espalhar dinheiro público por todo o país com uma festa junina aqui, outra julina acolá, outras tantas dedicadas a diversos santos, outras de forró, de peões. E, por falar nestes últimos, a “Missa do Vaqueiro” foi agraciada com a merreca de R$ 100 mil. E como não poderia desmerecer a “Festa do Bode Rei” outro tanto lhe foi destinada. Para o velho e bom Ceará não pensar que foi esquecido pela candidata do PT à prefeitura de São Paulo reservou a mixaria de R$ 103,4 para o “Evento do Berro”. As Minas Gerais terá sua “Feira da Cachaça” garantida pela verba de R$ 109,3 mil (Neste caso se houvessem ido direto ao seu Chefe conseguiriam bem mais!) E a relação atinge o número 505. É a farra do boi... E da vaca!

CELSO BOTELHO

05.07.2008