sexta-feira, 29 de maio de 2009

MAIS UMA VEZ: CONTA DE TRÊS FOI O DIABO QUE FEZ!


O assunto está mais do que batido, porém, não me cansarei em abordá-lo (pelo menos até o dia 31 de dezembro de 2010): a sacanagem do terceiro mandato para o presidente Lula, O Ignorante. Por mais que afirme que não o deseja não existe um motivo, pequeno que seja, para que possa acreditar em qualquer coisa que diga ou venha a dizer examinando sua gestão desde que tomou posse. Podemos registrar alguns sucessos, mas estes se apagaram diante de uma administração desastrosa, corrupta, fisiológica e por ai a fora. E, afinal, os resultados positivos obtidos mostraram-se modestos diante do ciclo de crescimento econômico mundial que se manteve durante boa parte do seu mandato. Uma bolha de prosperidade artificial, porém, estável que fomentava o mercado. Certamente que aquele crescimento global não poderia se manter indefinidamente alicerçado em bases tão movediças, no entanto, o sistema capitalista é “sui generis”: a cada crise consegue se reinventar. E, de mais a mais, o presidente Lula, O Ignorante, colheu sem plantar.


A raça, que só pode ser ruim, integrante da ANABOL (Associação Nacional dos Baba Ovo do Lula) recebeu ontem (28.052009) mais um alento a sua ignóbil existência. O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) apresentou mais uma mimosidade para viabilizar a permanência do Chefe no terceiro andar do Palácio do Planalto: uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que prevê a realização de um referendo popular no segundo domingo de setembro concedendo duas reeleições, além do primeiro mandato (a reeeleição), para os Executivos (presidente, governadores e prefeitos). Esta “PEC do Golpe” conseguiu reunir as assinaturas de, aproximadamente, duzentos calhordas. Número, aliás, bem abaixo dos 300 picaretas que o presidente havia detectado na Câmara Federal quando por lá passou e bem acima do que uma sociedade minimamente civilizada poderia suportar. Estas movimentações, e ninguém me convence do contrário, se não são paridas no Palácio do Planalto ele - com certeza - as embala veladamente. Dos cinco presidentes que tivemos a partir de 1985 dois deles romperam com esta cláusula constitucional (José Sarney, 1985-1990 e Fernando Henrique Cardoso, 1995-2002), um comprou o quinto ano (foi eleito para seis, a Carta de 1988 reduziu para quatro anos) o outro a reeleição (foi eleito somente para quatro anos). Portanto, o presidente Lula, O Ignorante e seus asseclas, cupinchas, capangas e baba ovos acham-se também no “direito” de remendar a Constituição Federal de forma que os beneficie, pois, entendem que pode ser perfeitamente alterada em razão de não ter sido Moisés quem a escreveu.


A outra parte da raça, que também não deixa de ser ruim, que toma posição contrária a proposta promíscua de terceiro mandato exerce, de maneira mais do que débil e caricata, o papel de defender o regime democrático, o Estado de Direito, a alternância do poder, a Constituição e outras coisas que não entendem, mas que desprezam profundamente. Desde que começou essa patifaria de terceiro mandato (antes mesmo da reeleição do presidente) ainda não percebi nenhuma manifestação contrária que fosse contundente, seja por entidades representativas da sociedade civil, empresariais, partidos políticos ou o que quer que seja. Exceto vozes solitárias, como a minha, que ou não alcançam eco suficiente para exortar a população sobre uma emitente ruptura institucional ou são alijadas dos grandes veículos de comunicação que, em regra, compartilham, compactuam e são favorecidos com esta e outras velhacarias praticadas pelos bandos dominantes que se sucedem através dos anos. Uma andorinha pode não fazer o verão, porém, é um indicativo de que não estamos no inverno. A sociedade precisa tomar uma postura enérgica contra estes casuísmos, tão freqüentes em nossa República, repudiando-os veementemente com firmeza, embasada na certeza de que ela, e somente ela, é detentora do poder. Não o poder do voto que, neste sistema, não passa de uma ilusão e uma canalhice. O poder de avaliar, contestar e decidir sobre seu destino. E, não se enganem, conta de três foi o diabo que fez!


CELSO BOTELHO

29.05.2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

CARTA AO ONOFRE


Caro e inesquecível companheiro de antigas pelejas e pendengas. Cá estou a escrever-lhe mergulhado nas lembranças de um tempo no qual sonhávamos em reformar a pátria mãe gentil. Hoje uma reforma, por mais completa que seja, mostrar-se-ia insuficiente para sequer amenizarmos as viscitudes pelas quais passa este solo. Não pense tu, nobre cavaleiro, que após atingir certa idade tornei-me um inveterado cético. Não é assim, senão ao contrário. Ainda me pego sonhando tal qual naqueles anos de amargura que atravessamos galhardamente. Seria necessário, nos dias atuais, reinventar-se este Brasil provavelmente a partir do zero ou algo que o valha. Imagino você, dileto contemporâneo, sentado na pequena varanda de sua modesta casa enfurnada no sertão, cercado dos mais variados tons de verde aspirando aquele cheiro de terra que fica no ar após uma chuva mais caprichada. Eta coisa boa! Pois é, com esta missiva faço-o saber de que por cá se sucede e, ao mesmo tempo, desabafo para aliviar meu espírito. Leia, portanto, com a atenção que lhe é peculiar o que abaixo segue, reflita e faça-me conhecer seu pensamento tão logo possa fazê-lo.


Certamente há o bom amigo de lembrar do José, o Sarney. Pois então. Sabes também que este “ilustre” filho do bom e velho Estado do Maranhão foi eleito, em terceira vez, presidente do que se chama, por pura galhofa, de Senado Federal. Queria o calejado político que o fosse por aclamação, tal qual ocorreu com nossos Pedros no distante Império. Porém, os tempos mudaram e foi preciso levar a cabo certos arranjos aqui e acolá. Certo também, hás de saber a muito tempo, que este maranhense representa o esquecido Estado do Amapá desde que arribou da presidência da República cargo que ocupara, segundo afirmara na época, sem nunca ter desejado. Mas quis o destino impô-lo e isto me leva a considerar que talvez só tenha aceitado participar da chapa do Dr. Tancredo Neves porque não tinha nada melhor para fazer. Escrever livros talvez fosse uma opção, no entanto, naquele momento carecia de inspiração e decidiu pelo mais cômodo: bobagem por bobagem os discursos políticos lhes bastavam. Assumiu o cargo, no Senado, com aquela lengalenga de sempre de moralizar, resgatar a imagem da Instituição que se encontra mais distorcida do que reflexo em espelho de parque de diversões, etc., etc. e etc., ou seja, “vamos mudar para tudo permanecer como está”. Tem momentos que fico dividido com a classe politiqueira brasileira: ora fico colérico, ora irritado, ora embasbacado, ora insatisfeito e freqüentemente, num desejo mais tétrico, ansioso por arrancar-lhes o fígado. Caro Onofre, este último pensamento deve entender como alegórico, pois, sabes perfeitamente que não denota o sentido literal, mesmo porque as paredes (sabemos disso perfeitamente) têm por mau hábito ter ouvidos e que estes não são moucos.


O Senador do qual tratamos e, perceba, tal verbo aplica-se ao conteúdo deste texto e ao vil metal que esta criatura recebe todos os meses retirados de nossos magérrimos bolsos. Pois então, Sua Excelência achou-se numa posição um tanto quanto incomoda ao constatar-se que recebia uma verba, coisa de pouca monta em se tratando de quem é, referente a um penduricalho conhecido por “auxílio-moradia” quando, anteriormente, havia declarado que não embolsava tal mimo. Pediu desculpas, é verdade, justificou-se dizendo que nunca a tivera solicitado. Embolsava-a mensalmente alheio à sua procedência numa total e completa demonstração de desprendimento a assuntos financeiros, homem público cioso de que sua boa atuação parlamentar sempre fora sua prioridade em benefício da população brasileira. Escrevendo de tal forma, caso fosse mais frouxo, na certa pingariam lágrimas nestas páginas que agora traço com minha letra graúda e agarranchada. Agora fico matutando cá com meus botões que talvez esta falta de interesse por assuntos financeiros (e econômicos) é que o tenha levado a desastrosa aventura do Plano Cruzado quando, por decreto, revogou a milenar lei de mercado da oferta e procura, entre outras. E essa obsessão pelo bem-estar da sociedade talvez tenha sido o motivo central de ter encabeçado um dos governos mais corruptos de nossa maltrapilha República. Nós, simples mortais, ao recebermos nossos alvitantes contracheques o examinamos nas três dimensões a fim de nos certificamos de que tudo está nos “conformes”, porém, homens da envergadura de José Sarney não descem a este nível porque, na verdade, pouco ou nada se lhe importa quanto se registre a seu favor. Mesmo porque, por mais bela que seja a soma jamais refletirá um valor minimamente próximo do “serviço que presta ao país”. Mas Onofre não se apoquente porque o primeiro-secretário da Casa Heráclito, o Fortes (DEM-PI) e não de Éfeso, o filósofo, declarou que todos devolverão os recursos recebidos indevidamente mediante um desconto de 10% de seus vencimentos até a sua totalidade ou até que o inferno esfrie, pois, neste caso, o tempo é o mesmo.


Não hei, pois, tomar mais teu tempo meu caro amigo, visto saber encontrar-se assoberbado de tarefas e, entre elas, a de cuidar daquela plantinha que, pacientemente, como eu cá do meu canto, vem dedicando especial atenção por sua natureza frágil e suscetível as intempéries: a árvore dos valores positivos que, a um mero descuido, achava-se a mercê de um vagabundo qualquer a fazer-lhe de urinol. Agradeço sua atenção e despeço-me reiterando meu apreço por vossa mercê prometendo, em breve, enviar outras mal traçadas linhas sobre outra velhacaria ou safadeza qualquer.


CELSO BOTELHO

28.05.2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

O CAVALEIRO DE EDMAR


Tem uma coisa que este filhote de satanás com cruz-credo, o deputado federal Sergio Moraes (PTB-RS), tem razão: que “está se lixando para a opinião pública” atitude corriqueira entre os “seletos” membros de ambas as Casas do Congresso Nacional. Seria mais apropriado que dissesse “estou cagando e andando” para o eleitor, para a Justiça, para a nação, para o planeta e para o Universo. Não se faz outra coisa em Brasília mesmo. Além de safados, ladrões e mentirosos nossos “nobres” representantes ainda nos escarnecem de forma direta, posto que indiretamente sempre o fizeram. Não se constitui em novidade alguma integrantes desse imenso bando de canalhas que auto se denominam de “políticos” expressarem-se demonstrando o mais profundo desprezo para com a sociedade. Só para ilustrar, e é o que tenho mais à mão, atribui-se ao ex-governador do Estado de São Paulo Adhemar de Barros (1901-1969) a máxima do “rouba, mas faz”, pelo menos admitia sua condição de larápio. O ex-presidente João Figueiredo (1918-1999) afirmara categoricamente “preferir o cheiro de cavalo ao do povo”. A ex-ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello, do governo Collor (1990-1992), sentenciou que “o povo era apenas um detalhe”. Ainda neste nebuloso governo o ministro do Trabalho Rogério Magri flagrado utilizando veículo oficial para transportar seu cachorro foi supimpa: “cachorro também é um ser humano”, o que não se pode dizer da classe política. No governo do Estado do Rio de Janeiro durante a administração Brizola (1922-2004) abraçou-se o slogan de “bandido é cidadão”, cidadão pode até ser, mas nocivo aos demais. E, mais recentemente, o presidente FHC (1995-1998/1999-2002) concluiu que os “aposentados são vagabundos.” E são inúmeras as demonstrações de desprezo para com a sociedade desta raça ruim através dos tempos. Essa tralha ai é apenas mais um.


Os órgãos de comunicação, no Brasil, nos EUA, na Europa ou Tibet sempre estarão sob a influência de alguma força política, social e, principalmente, econômica que estabeleceram seus parâmetros, seus códigos, suas “verdades”. Até ai o pífio parlamentar gaúcho só reafirmou que as águas dos oceanos são salgadas. Precisamos admitir que, reiteradas vezes, a imprensa, de uma maneira ou de outra, extrapola, porém, generalizar como sendo inveterada mentirosa é, no mínimo, uma brutal imprecisão. É engraçado: eles fazem as lambanças e a imprensa deve ignorar? Tomamos conhecimento diariamente dos mais diversos escândalos envolvendo todos os poderes da República que se confirmam rapidamente. Alguém poderá me dizer que as denúncias de Pedro Collor (1952-1994) foram vazias? Ou do Mensalão, Mensalinho, Sanguessugas, Cartões Corporativos, Bolsa-Família, das obras do PAC, etc.etc.etc. e ponha etecétera nisso? Ora, deputado vá se catar! Pois é, quem fala o que quer, escuta o que não quer. “Sua Excelência” é um funcionário público (pago pelo sofrido contribuinte para quem o senhor está se lixando) e não um Faraó do Antigo Egito, portanto, recolha-se às suas devidas proporções. Quiçá esta postura deste “nobre representante” fosse pedagógica para a maioria da sociedade passando a prestar mais atenção aos candidatos a cargos públicos, se bem que neste sistema eleitoral isso é de pouca valia ou nenhuma. Não há necessidade alguma da imprensa nacional empenhar-se em denegrir a imagem do Congresso Nacional, pois já está mais suja do que pau de galinheiro há muito tempo. Já se sugeriu a extinção da Comissão de Ética o que, aliás, tem sentido porque são 513 picaretas e não 300 como o presidente Lula, O Ignorante, havia dito quando por ali deixara seus rastros. O canalha que o deputado Sergio Moraes defende, o tal deputado Edmar Moreira (sem partido-MG, o que não faz diferença) feliz e pimpão proprietário de um castelo enfrentará a aporrinharão (será só isso mesmo porque punição, nem pensar!) que o Supremo Tribunal Federal lhe impingirá ao abrir ação penal por conta de ser suspeito na pratica de crimes contra a ordem tributária e apropriação indébita de contribuições previdenciárias. Esta cumplicidade entre safados é algo asqueroso. O benevolente STF acaba de inocentar Delúbio Soares, Marcos Valério e José Genoíno em acusação de gestão fraudulenta ficando, pois, a de falsidade ideológica e, assim, de absolvição em absolvição não se prende um ladrão (a rima foi proposital). Há alguma necessidade da imprensa em especializar-se em jogar lama em qualquer coisa? Ora, me poupe!


“Os deputados padecem do vício da amizade”, segundo diagnosticou o “doutor- casteleiro-deputado” Edmar Moreira. O principal sintoma de tal padecimento é o acumpliciamento, portanto, concluiu que os deputados não deveriam ser julgados por seus próprios cúmplices, isto é, pares.


O deputado Sergio Moraes estufou o peito apregoando aos quatro ventos que era detentor de sete mandatos e seis filhos e ainda que a mulher era prefeita. A conta não bate, deputado. Sete mandatos deveriam implicar em sete filhos, um por mandato. E seria mais elegante referir-se à sua cara metade como perfeita e não prefeita, posto que tal cargo é ocupado por qualquer idiota. Concordo com “Sua Excelência” quando disse que não é uma vergonha o senhor ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, é um insulto. Plagiando o presidente Lula, O Ignorante, saiu-se com a metáfora do rebanho que precisava atravessar um rio infestado de piranhas. Só que neste rebanho (513 deputados) não há um sequer que possa se usado como boi de piranha tal suas condições robustas. E só para esclarecer, pois, me parece desconhecer: a verba não era e não é do deputado Edmar Moreira ou de qualquer outro ela é do contribuinte e, portanto, para promover ou participar de orgias que o façam com recursos próprios. A opinião pública pode não acreditar em muita coisa veiculada na imprensa e isto é natural por inúmeros fatores. Quanto ao senhor reeleger-se tantas vezes já é um caso para um exame mais acurado.


CELSO BOTELHO

07.05.2009

sábado, 2 de maio de 2009

NORMAL É O ESCAMBAU!


Por mais tolerante que deseje me comportar em relação ao desempenho da administração petista e seu grotesco Chefe, o presidente Lula, O Ignorante, cada dia que passa produzem farto material que reforçam (porque já está demonstrado) sua incompetência, um despreparo de proporções galácticas para administrarem o quer que seja, mesmo que seja uma carrocinha de pipocas. As bobagens ditas pelo presidente não me surpreendem, pois, as ouço há três décadas causam-me profunda indignação, irritação e repulsa. Não poderá existir nenhuma explicação plausível para um homem que, eventualmente, é chefe de governo e de Estado ser tão ignorante com relação a quase tudo, isto porque existem assuntos que domina bem com, por exemplo, em arruinar a nação entregando-a despudoradamente. Se bem que possua título de “doutor honoris causa” outorgado ou porque eram tão ignorantes quanto ou levaram alguma vantagem, certo?



Neste lamentável episódio das passagens áreas o presidente vem tentar minimizar a canalhice da pior maneira possível remetendo a bandalheira a época do “descobrimento” do Brasil (1500) e a criação do Senado Federal. Devo informar urgentemente a Sua Excelência que em ambas as ocasiões nem Santos Dumont (1873-1932) nem os irmãos Wright (Orville, 1871-1948 e Wilbur, 1867-1912) a quem se deseje atribuir a invenção do avião sequer haviam nascidos, portanto, é uma impossibilidade técnica de que os “nobres” senadores e deputados venham praticando esta modalidade de safadeza há duzentos anos. Ah, mas é linguagem figurada, metafórica. Com seiscentos diabos, tenham dó! Qualquer jumento sabe que nenhuma relação pode existir neste caso. E, como já disse, as pretensas metáforas presidenciais são esdrúxulas, inoportunas, pueris e completamente idiotas. Além disso, diz claramente que quando foi deputado federal cedia passagens áreas aos pelegos para “reuniões” em Brasília, certamente para conspirarem contra o Brasil e encherem a caveira de cachaça as expensas do contribuinte. Ora, um presidente que admite haver praticado a malversação do dinheiro público e diz que isto é normal, não se constitui em crime, que a imprensa está fazendo um cavalo de batalha, pela santa mãe do guarda este presidente é, no mínimo, fátuo. Tal adjetivo, no entanto, não suprime ou substitui outros que poluiriam os olhos dos leitores e, afinal, entre eles estão as senhoras as quais presto e devo respeito.



Não me causa estranheza o presidente hipotecar solidariedade a todo tipo de bandidos e quadrilhas de malfeitores e fazê-lo abertamente sem o menor pudor. O que me deixa embasbacado é a imobilidade nacional diante de todos esses desatinos. A anestesia que essa raça aplicou no país foi em dose cavalar. Só resta atribuir ao presidente origem divina e, portanto, senhor absoluto de todas as coisas embaixo, sobre e acima da Terra. As vozes que se levantam hoje não possuem um poder de fogo capaz de fazer frente a uma situação fortemente estabelecida, porém, não se iludam, as transformações nascem nas minorias, são elas que poderão determinar novos rumos. A patifaria foi institucionalizada a muito neste país e urge que nos lancemos contra este modelo de dilapidação, espoliação e inversão de valores mesmo que, neste embate, se apresente chances desfavoráveis. Desta corja de malfeitores que está ai só poderemos esperar o pleno e total caos. Normal, presidente Lula, seria o senhor fazer valer a autoridade que o cargo lhe confere e intervir com firmeza no combate em todas as sacanagens que se pratica embaixo de seu nariz e, portanto, com sua aprovação. Normal seria uma infinidade de atitudes e posturas que sequer cogita. Normal seria, no mínimo, administrar o país razoavelmente bem. A má utilização dos bilhetes aéreos não é legal e moral. Presidente, se isto é normal posso dizer que normal é o escambau!



CELSO BOTELHO

01.05.2009