domingo, 26 de setembro de 2010

UMAS E OUTRAS & OUTRAS E UMA

FHC: “LULA SURFOU NA MINHA ONDA”

No conjunto da obra tanto o ex-presidente FHC (1995-2002) como o presidente Lula, O Ignorante Desbocado (2003-2010), praticaram um cruel e colossal estupro à nação brasileira. Decerto que houve avanços em ambos os governos, mas - pergunto - qual foi o preço cobrado à sociedade por eles? A relação custo/benefício foi equilibrada? FHC estabilizou a moeda à razão de 2750 URV’s por R$ 1,00 numa equação simplesmente perversa. Lula, convencido que é – no mínimo – um semideus tupiniquim, usa e abusa do populismo safado. Sua Excelência é irresponsável e perdulário com o dinheiro público, omisso e permissivo com a corrupção.

FHC herdou uma divída interna do ex-presidente Itamar Franco (1992-1994) de R$ 63 bilhões e em oito anos a aumentou para R$ 700 bilhões e o presidente Lula a duplicou e acrescentou mais alguma coisa estando agora em R$ 1 trilhão e oitocentos bilhões e somente com os juros anuais os cofres públicos são drenados em R$ 188 bilhões. É o exemplo clássico do roto apontando para o esfarrapado.

CELSO BOTELHO

25.09.2010

ELEIÇÃO NA VENEZUELA SEM FRAUDES? CONTA OUTRA.


Com o tempo controlado pelo TSE o PT-PMDB & Tralhas Associadas já fazem a festa imaginem se pudessem dispor de 90% do tempo como o bobalhão empedernido, megalomaníaco e arremedo de ditador Hugo Chávez? Seria uma orgia monumental. Se a urna eletrônica fosse realmente segura e incorruptível os países desenvolvidos já teriam adotado. Absolutamente tudo que é manipulado pelo ser humano é passível de corromper-se. Na minha cidade mesmo um apagão de, aproximadamente, meia hora inverteu o resultado de uma eleição para a prefeitura. Chávez teima em incorporar o modelo clássico do ditador sul-americano dos anos 1930, 1940 e 1950 sem se dar conta que já estamos no século XXI e o mundo está completamente diferente. Bem, o Lula nem isso aparenta ser. Pensando bem tanto lá quanto cá tanto faz se a urna é eletrônica, à diesel ou carvão porque só mudam as moscas a merda é a mesma.

CELSO BOTELHO

25.09.2010

EVO MORALES E O GOLPE DO TERCEIRO MANDATO




O presidente Lula, O Ignorante Desbocado, não conseguiu emplacar o golpe do terceiro mandato, apesar dos imensos esforços da ANABOL (Associação Nacional dos Baba-Ovo do Lula) e morre de inveja de Hugo Chávez da Venezuela e Rafael Correa do Equador, teve que contentar-se em eleger um fantoche-capacho, um poste sem luz para tomar conta da cadeira até 2014 quando, salvo as contigências da vida, pretende retornar ao Planalto. Desta feita é o índio cocaleiro que deseja tal mimo. José Sarney (1985-1990) de triste memória assumiu com seis anos, Tancredo Neves havia prometido reduzir para quatro anos e barganhou e acabou ficando com cinco anos. FHC assumiu com quatro anos e não hesitou em comprar mais quatro anos estuprando a Constituição Federal. Lula foi eleito para quatro anos com a possibilidade de uma reeleição (instituto, aliás, que sempre combatera na oposição) e deslumbrado pelo poder conspirou para ficar mais quatro, oito, doze, dezesseis, vinte... ou até que fosse ter com o Criador.

CELSO BOTELHO

25.09.2010

O “ILUSTRE” MORIBUNDO CARIBENHO


Há poucos dias Fidel Castro afirmou que o socialismo não deu certo em Cuba o que, aliás, não é nenhuma novidade. Os ideais da Revolução Cubana em 1959 foram traídos logo após os revolucionários de Sierra Maestra tomarem o poder e declararem-se socialistas debando para a URSS. Outro fato importante a considerar é que a geração comprometida com a Revolução ou estão mortos ou são anciões. O regime Castrista só se mantém pela presença física do ditador. Raul Castro não será capaz de manter o regime. Os tempos são outros, a juventude cubana irá descortinar outros e novos horizontes para aquela ilha. Todos os conflitos, confrontos e guerras ao longo da História humana foram motivados, de alguma maneira, pela conquista da liberdade (política, econômica, social, cultural, religiosa, etc.). Portanto, o sucesso ou fracasso de qualquer regime está vinculado ao grau de liberdade concedido aos seus cidadãos. Depois da vida o maior bem que o ser humano tem é, sem dúvida, a liberdade para que haja fraternidade e igualdade.

CELSO BOTELHO

25.09.2010

TIRIRICA, PIOR NÃO FICA.



Ao envez do direito do analfabeto votar e o impedimento de ser votado contrariando o princípio da reciprocidade o Estado brasileiro deveria empenhar-se em erradicar tal mazela investindo em educação e não contingenciando os recursos a ela destinados. Em 1840 o Paraguai praticamente não tinha analfabetos e em 2010 o Brasil ostenta, em números absolutos, cerca de 16 milhões, contingente superior à população do Estado de São Paulo.

A razão desta e de muitas candidaturas, quer sejam exóticas, esdrúxulas, incoerentes ou inconsistentes deve-se única e exclusivamente a uma legislação eleitoral perversa, omissa, oportunista, casuística e muito ordinária. Mas quem irá reformá-la? Os políticos que ai estão? Definitivamente não. Por ocasião da votação do recurso de ex-senador Joaquim Roriz (renunciou a sete anos e meio do mandato de senador para não ser cassado) enquadrado na Lei 135 (Ficha Limpa) no STF para disputar, pela quinta vez, o governo do Distrito Federal, o ministro Gilmar Mendes, O Bondoso, afirmou que não estava interessado se a lei ficha limpa tinha sido subscrita por 2, 3 ou 5 milhões de cidadãos numa demonstração inequívoca de sua arrogância e desprezo pela população. O julgamento do STF adentrou a madrugada ficando no 5 a 5 e seu presidente César Peluso, declinou do direito de seu voto de minerva. De qualquer maneira Roriz renunciou ao pleito e os ministro foram dormir sossegados.


Vamos analisar sob outra perspectiva: no que o Tiririca pode ser pior que Paulo Maluf que jura quem NÃO TEM mais de US$ 400 milhões no exterior? O indigitado deputado por São Paulo consta na relação dos procurados da INTERPOL em quase duzentos países, exceto no Brasil. Quem deveria filtrar este tipo de candidatura seriam os partidos políticos caso fossem sérios e comprometidos com a sociedade, porém são um antro de facínoras, salteadores e velhacos. Antes de rotularem o Tiririca de analfabeto sugerindo que é pessoa incompetente e incapaz deveriam examinar a vida pregressa
dos "doutores" que governam e que sempre governaram esta maltrapilha República. Desejam até que se faça um teste prático de ditado e leitura de trechos constitucionais para aferir a condição de alfabetizado ao comediante. Quero crer que a intenção daqueles que desejam barrar a candidatura do palhaço Tiririca não seja preconceituosa e sim política. Diante da perspectiva de que venha alcançar uma votação expressiva que, com certeza, beneficiará seu partido, o PR, e a coligação a qual integra elegendo parlamentares sem qualquer representatividade e mesmo de reputação questionável (como, por exemplo, Valdemar da Costa Neto envolvido no escândalo mensalão e renunciou para não ser cassado) os meios políticos se movimentem no sentido de impedirem isso. Penso que a responsabilidade de homologação de candidaturas irregulares é de plena responsabilidade do TRE.

CELSO BOTELHO

26.09.2010

LEMBRANDO CARLOS LACERDA

Esta é a sexta eleição presidencial após a ditadura militar (1964-1985) e não houve uma só campanha que me entusiasmasse. Deploráveis na forma e conteúdo e paupérrimas com relação aos candidatos. Ficamos uma vez mais encurralados entre o desastre e a catástrofe, o horrível e o terrível, o ruim e o péssimo, o mal e perverso. Carlos Lacerda, O Corvo (1914-1977), sobre a candidatura de Juscelino Kubitscheck à presidência da República em 1955 saiu-se com esta: “Juscelino não pode ser candidato, se for não pode ser eleito. Se eleito não pode tomar posse. Se tomar posse devemos derrubá-lo”, só precisamos trocar o candidato.

CELSO BOTELHO

26.09.2010

4% MUNICIPIOS BRASILEIROS TEM ALTO DESENVOLVIMENTO. 45% SÃO CARENTES



Não vi nenhum candidato, em seis eleições presidenciais, apresentar uma proposta concreta para solucionar as gritantes desigualdades no nosso país, apenas promessas demagogas, quando muito. E com Tia Dilmão & Corriola a coisa não será diferente, posto que para começar esta senhora não tem programa, não tem voto, não tem competência, entre outras coisas. O dinheiro público que flui caudalosamente para a corrupção, desperdício e desvio é a causa da miséria e sofrimento de milhões de brasileiros. Bolsas-Famílias e penduricalhos não são políticas públicas e sim mecanismos político-eleitoreiros. Não precisamos de um semideus tupiniquim e sim de um administrador competente, honesto e sobretudo humano.

CELSO BOTELHO

26.09.2010


Não vi nenhum candidato, em seis eleições presidenciais, apresentar uma proposta concreta para solucionar as gritantes desigualdades no nosso país, apenas promessas demagogas, quando muito. E com Tia Dilmão & Corriola a coisa não será diferente, posto que para começar esta senhora não tem programa, não tem voto, não tem competência, entre outras coisas. O dinheiro público que flui caudalosamente para a corrupção, desperdício e desvio é a causa da miséria e sofrimento de milhões de brasileiros. Bolsas-Famílias e penduricalhos não são políticas públicas e sim mecanismos político-eleitoreiros. Não precisamos de um semideus tupiniquim e sim de um administrador competente, honesto e sobretudo humano.

CELSO BOTELHO

26.09.2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

TODOS QUEREM É... PODER


Não se iludam. Comunistas, pseudo-comunistas, socialistas, fascista, nazistas, democratas, liberais, neoliberais ou o diabo que se queira chamar só desejam uma coisa: tomar o poder. Seja do jeito que for valendo integralmente a máxima de Maquiavel “os fins justificam os meios”. No Brasil a coisa não é e nunca foi diferente. Tantos uns como os outros sempre objetivaram assumir o poder, seja por aclamação, eleição ou usurpação. Na década de 1960, auge da Guerra Fria, com o patrocínio norte-americano implantou-se na América Latina diversas ditaduras militares sob o pretexto de conter a influência soviética na região onde vários governos sinalizavam uma tendência populista promovendo reajustes na ordem social que se chocava com os interesses dos EUA ou ameaçava fazê-los o que, aliás, dá no mesmo para os ianques. A bipolarização ideológica fomentava uma paranóia em ambos os lados que eram devidamente exploradas por seus governos para o atendimento de seus interesses.


O Brasil vivia naquela época uma experiência impar na República até os dias atuais: o presidente eleito e empossado em 1961 era o desajustado Jânio Quadros que, ao renunciar com apenas sete meses de governo, pretendeu dar um golpe e retornar ao poder como ditador investido de plenos poderes. O tiro saiu pela culatra. A renúncia foi aceita pelo Congresso Nacional, a presidência da República foi declarada vaga e o seu substituto legal, João Goulart, estava na China em missão oficial. Jango era tido e havido nos meios militares como comunista, aliás, coisa que nunca entendi porque Jango era estancieiro no Rio Grande do Sul e, portanto, sendo comunista estaria atirando no próprio pé. Sendo assim, desejavam impedir sua posse. O impasse foi resolvido com a implantação de um parlamentarismo capenga, isto é, Jango assumiu com o poder devidamente amputado após a famosa marcha pela Legalidade capitaneada por Leonel Brizola, O Cunhado (e depois dizem que cunhado não é parente), e intermináveis negociações. Em 1963 o povo foi convocado para um plebiscito para decidir entre parlamentarismo ou presidencialismo, ganhando este último o poder foi restituído ao presidente em sua plenitude. As Reformas de Base propostas por Jango, sua posição visivelmente à esquerda, a desorganização da economia, a ordem pública ameaçada e, principalmente, a interferência do governo americano pariram o golpe militar de 1964 seguido de uma longa ditadura até 1985.


Com o endurecimento do regime em 1968 com o famigerado AI-5 as organizações ditas de esquerda, resistência, enfrentamento multiplicaram-se numa sopa de letras caudalosa e, muitas vezes, muitos de seus membros sequer sabiam ao certo que diabos estavam fazendo. E quando os agentes do aparelho repressor os capturavam não obtinham informações sobre pontos, aparelhos, dirigentes porque, simplesmente, não sabiam de coisa alguma e assim eram submetidos a horríveis sessões de tortura até que os milicos se convencessem de que, realmente, não sabiam de nada. Ai, amigos, essas moças e rapazes estavam desmantelados física, moral e psicologicamente. Mas nessas organizações havia uma multidão de covardes que sequer precisavam levar uma tapa para cantar tudo o que os militares queriam sem desafinar porque, capturados, chegavam às suntuosas instalações do Dói-Codi cagando pelas pernas abaixo. A maioria destes cagões hoje se encontram em postos-chaves do governo, são empresários bem sucedidos, elegeram-se ou foram nomeados há alguma merda ou vivem à sombra do poder. E todos são arrogantes e vendem uma imagem para os incautos que enfrentaram, inclusive com armas, o regime militar. Nada. Eles simplesmente queriam substituir a ditadura militar pela ditadura comunista de Stalin. Não há um único documento daquelas organizações que defendam a democracia. Eram stalinistas, trotskistas, maoístas e uma porrada de “istas”. Quem se ferrava nestas organizações eram jovens idealistas, operários desinformados, cidadãos desiludidos, profissionais liberais inconformados, professores incautos, donas-de-casa desavisadas, etc. porque os manipuladores estavam a salvo em seus apartamentos e casas gozando do capitalismo que condenavam em seus manuais doutrinadores. E não foram poucos os que debandaram para as hostes repressoras tornando-se valioso informante sobre os movimentos das organizações das quais faziam parte. A guerrilha urbana ou rural era mais do que uma bobagem, era um suicídio por vários motivos: as dimensões continentais deste país; a carência de uma estrutura militar, logística, administrativa, estratégica; uma fonte de financiamento que respaldasse suas ações sem a necessidade de lançarem-se a assaltos a bancos ou seqüestros para se manterem; pouco entusiasmo da população quer por doutrinação ou intimidação dos militares, enfim são inúmeros os motivos que não recomendavam a luta armada naquele momento. Medir forças através do confronto armado com a ditadura além de suicídio era uma colossal estupidez.


Esta coisinha que o presidente Lula, O Ignorante Desbocado, pinçou do limbo para as hostes federais moldando-a para sucedê-lo tem todos os atributos para exercer a presidência da República, inclusive nenhum. Dilma Rousseff não tem programa de governo, não tem voto, não tem credibilidade, não tem competência e, principalmente, não reúne valores morais que a qualifiquem para este ou outro cargo qualquer na administração pública federal, estadual ou municipal. Além da arrogância e prepotência que a caracterizam logo à primeira, segunda, terceira e até a última vista podemos elencar outros atributos igualmente visíveis como a contumaz pratica de não dizer qualquer verdade. A exemplo de seu Chefe-Padrinho-Mentor-Criador todas às vezes algum tema ameace comprometê-la ou possa embaraçá-la recorre a amnésia como se isso fosse uma saída honrosa. Sobre o assalto à casa da amante do ex-governador de São Paulo Ademar de Barros em julho de 1969 no bairro de Santa Tereza no Rio de Janeiro quando levaram um cofre contendo cerca de US$ 2,5 milhões (o equivalente hoje a mais de US$ 20 milhões) dentro de uma Kombi parece haver simplesmente esquecido. No entanto, descreve até minuciosamente as “tormentas” vividas durante o tempo que estivera presa durante o regime militar afirmando ter sido torturada sistematicamente. Ora, Tia Dilmão, como já disse, nem Mike Tyson suportaria ser torturado durante tanto tempo e, o mais importante, sem apresentar qualquer sequela ou trauma. O escândalo Erenice Guerra & Parentela nos dá a noção exata de como será um governo encabeçado pela ex-guerrilheira/terrorista, assaltante de bancos, residência, quartéis e casa de armas, pseudo-doutoranda e mãe do famigerado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento ou da Corrupção, tanto faz). Com exceção do governo Itamar Franco, que foi um interregno, todos os outros de 1985 até hoje primaram pela corrupção, desperdício, malversação e desvio do dinheiro público, entreguismo, dilapidação do patrimônio público e toda sorte de patifarias. Tia Dilmão, como tantos outros ditos comunistas (José Serra, Fernando Gabeira, Marco Aurélio Garcia, José Dirceu, José Genuíno, Franklin Martins, Roberto Freire, etc.), reavaliaram suas convicções ideológicas (se é que um dia as possuíram) e como todo oportunista as renegaram aderindo ao velho capitalismo que supostamente combatiam. O governo Dilma Rousseff foi concebido para dar continuidade ao processo de desmantelamento do Estado brasileiro fragilizando cada vez mais as instituições até que não possam mais se sustentarem provocando uma ruptura que inviabilizará qualquer tentativa para sua recuperação uma vez que esteja controlado por estas forças que vêm se lançando para miná-lo em suas bases comprometendo sua estrutura que, certamente, em algum momento irá ruir.


Não se trata, portanto, apenas de uma preferência, sintonia ou identificação com a candidata do Palácio do Planalto (leia-se Lula). A questão é muito maior. Trata-se da preservação do Estado brasileiro como instrumento desencadeador, mantenedor e garantidor de políticas que atendam os interesses da sociedade zelando pelo seu bem-estar e proporcionando condições efetivas para sua prosperidade. Tanto José Serra como Dilma Rousseff eu não confiaria para administrarem sequer uma carrocinha de pipocas quanto mais esta nação.


CELSO BOTELHO

22.09.2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ARAPONGAS, DILMA, SERRA, ANARQUISTAS...


A “arapongagem”, espionagem, bisbilhotice, invasão de privacidade ou outro nome que se queira dar não é uma atividade recente na sociedade humana, sempre existiu, seja no Império Assírio, Persa, Romano, Russo, Chinês, Inglês, Norte-Americano ou em Serra Leoa. Então porque este carnaval todo pela violação de informações fiscais da filha do candidato Serra ou de alguns “ilustres” - e nem tanto – contribuintes na Receita Federal? Agente público envolvido com o ilícito é mais corriqueiro que andar para frente. Ora, pipoca! O caseiro Francenildo teve seu sigilo bancário violado, porque o da alta e baixa “nobreza” desta maltrapilha República não pode ser? E é exatamente o sigilo (fiscal, bancário, telefônico) destes últimos que servem aos propósitos velhacos do governo. Será que ainda existe algum camarada suficientemente idiota para acreditar no sigilo (qualquer um deles) quando as informações estão com o governo e pode utilizá-las da maneira que mais lhe aprouver que, por sinal, invariavelmente, são as mais sórdidas e safadas possíveis. Não estou defendendo esta prática, muito pelo contrário, apenas estou surpreendido com a reação desses paquidermes politiqueiros e penduricalhos que são useiros e viseiros em lançar mão dos serviços prestados pelos arapongas e congêneres, às vezes por décadas a fio. Tanto o Dilmão quanto o Serrão sabem perfeitamente o valor de uma informação de cocheira. A primeira foi membro da organização Colina (Comando de Libertação Nacional) e do Var-Palmares (Vanguarda Revolucionária Palmares) e o segundo foi um dos fundadores da AP (Ação Popular, responsável pelo atentado à bomba no aeroporto de Guararapes em Recife em 1966 matando duas pessoas, um almirante e um jornalista e ferindo outras). Portanto, não poderiam ter quaisquer escrúpulos para obter as informações que norteavam suas ações. Pois é, então não estamos lidando com anjos, mas com demônios.


Essas tralhas presidenciáveis estão encenando uma pantomima que devíamos atirar tomates e ovos, podres é claro. Não é a primeira vez, e nem será a última, que Dilma & Corriola fuçam a vida alheia em proveito próprio. Alguém, por acaso, está iludido que na vida pública brasileira exista a menor chance de encontrar-se um único valor moral integralmente aplicado? Caso encontremos pessoa assim devemos interná-la urgentemente no manicômio mais próximo, circundá-lo com um fosso repleto de crocodilos e jogar as chaves fora. Tanto o PSDB (Podemos Surrupiar Do Brasil) quanto o PT (Para Trapacear) são inescrupulosos, chavequeiros (meu saudoso pai assim se referia aos trapaceiros), moleques e salteadores, entre outras coisas. Para não me rotularem de injusto não excluo nenhum outro partido político desses adjetivos e até de outros mais depreciativos, principalmente o tal do PMDB (Para Me Dar Bem). De todas as eleições para presidente da República depois de 1985 certamente esta é a pior a começar pelos dois candidatos principais (os demais sugiro procurar uma obra para virar concreto ou uma pedreira para quebrar pedra com os dentes e se dêm por satisfeitos porque estou bem-humorado senão indicaria outros lugares). Nem contornos de que se transformasse num plebiscito entre o governo do sociólogo e do metalúrgico delinearam-se. O PSDB teve oito anos para construir uma candidatura e o melhor que consegue é José Serra e Geraldo Alckmin? Então não desejavam retornar ao poder. No dia 3 de outubro os eleitores deverão referendar o governo petista: aprovado. Jose Serra não empolga, não tem programa, não tem discurso e não tem o que fazer nesta campanha (como não teve na anterior). Dilmão também não empolga, mas tem a tiracolo um cabo eleitoral com – segundo consta – 80% de aprovação da população brasileira (“me inclua fora destes”) e com uma bagagem muita sortida que atendeu o varejo (Bolsa-Família e penduricalhos) e o atacado (banqueiros, empresários e outros ordinários). O programa da “queridinha presidencial” registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) teve que ser substituído à última hora por outro que não é para valer e, diga-se de passagem, nenhum deles é para valer mesmo. No PT para valer só mesmo as “alfaces” (dólar). O discurso “dilmistico” não passa de uma repetição de papagaio de pirata e ainda por cima fanho. Por formação e convicção sempre considerei imprescindível a existência do Estado, um “mal necessário” como disse Voltaire. Porém, examinando bem a realidade brasileira esse mal não é tão necessário assim dado o seu desmantelamento, inércia, incompetência e impotência. Talvez – e só talvez – deva analisar melhor a proposta anarquista, pode ser que traga algum alento as minhas esperanças de mudanças. Quem sabe se eliminando o Estado brasileiro a ordem e progresso estampado em nossa bandeira possa realizar-se porque pior não pode ficar.


Como o mundo inteiro já sabe o Dilmão leva esta, e só esta porque não terá direito a reeleição, pois sua principal função será tomar conta da cadeira para seu Criador-Chefe-Padrinho-Protetor em 2014. Contudo, a prudência nos ensina que urna é igual bolsa de mulher e cabeça de juiz, nunca se sabe o que está dentro. Bem se a tendência se confirmar o PT volta ao governo, ou melhor, não sai. José Serra vai chorar na cama que é lugar quente. Os Dilmistas-Lulistas devem segurar o grito de já ganhou, afinal não se chuta cachorro morto. Quanto a mim continuo convicto em anular o meu voto porque a curra será cruel e inevitável, acontecimento nada corriqueiro quando se trata da relação governo-povo ou tarado-vítima, dá no mesmo.


CELSO BOTELHO

02.09.2010