segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O PROMESSÕMETRO 'DO PRESIDENTA TIA DILMÃO' PARTE 2



PARTE 2

Esse negócio de descendência é uma coisa que reputo muita séria, seja nacional ou internacional. O último presidente com descendência estrangeira direta foi o general Ernesto Geisel (1907-1996), alemã, e olhem o bicho que deu: celebrou um contrato interessantíssimo para a Alemanha na construção da Usina Nuclear de Angra dos Reis numa verdadeira operação lesa-pátria (reatores obsoletos da Westinghouse) e o que deveria gerar energia, na maior parte do tempo apenas ferveu água como qualquer chaleira que se preze. Agora uma descendente direta de outro povo foi eleita, a senhora pseudodoutoranda em economia; ex-guerrilheira/terrorista, assaltante de bancos, casas de armas, quartéis e residência; ex-pedetista ortodoxa convertida, por conveniência, ao petismo heterodoxo; ex-ministra das Minas e Energia; ex-ministra do Gabinete Civil; poste sem luz e atual “presidenta eleito” Dilma Rousseff traz consigo os genes dos búlgaros. É bom que se diga que não compartilho ou tenha qualquer restrição aquele povo, mesmo porque meus conhecimentos sobre a Bulgária são tão extensos quanto aqueles que possuo sobre matemática quântica, física nuclear e astronomia, quer seja, nenhum. Dito isto e não aquilo ou aquilo outro vamos ao que interessa. Antes, porém, há algumas peculiaridades dos búlgaros que, deveras, me intrigam, preocupam e instigam e, adotadas por tia Dilmão, vão criar alvoroços, embaraços e enjôos. Por exemplo: os búlgaros, ao contrário da totalidade dos habitantes do planeta, quando desejam dizer não balançam a cabeça para cima e para baixo e quando querem dizer sim o fazem de um lado para o outro. Ora, adotar tal hábito criaria as maiores confusões que se possa imaginar. Caso “o presidenta” e “primeiro dama” venha a ordenar que o cerimonial gastronômico da Presidência da República acrescente ao cardápio um prato típico da Bulgária chamado “tarator”? Meu Cristo, a quantidade de sanitários disponíveis no Planalto, Alvorada, Itamarati e sucedâneos não será suficiente para atender a demanda, uma vez que tal iguaria trata-se de uma sopa de iogurte que, aliás, é uma invenção búlgara, onde se misturam pepinos, alho, nozes, endro (erva aromática), óleo vegetal e água e pode ser servida com cubos de gelo. Caso esta suposição se confirme sugiro, desde já, a inclusão nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento ou da Corrupção, dá no mesmo) abertura urgente de licitação para a instalação de banheiros químicos na Esplanada dos Ministérios, é bom que se diga que neste lugar a produção de dejetos é abundante. A buchada de bode eternizada por FHC perto desta sopa é faisão. Bom, para não saírem por ai a dizer que sou preconceituoso, implicante, xenófobo e o cacete a quatro devo registrar que a Bulgária produz a metade das rosas do mundo, só não sei de que cor. Também devo acrescentar que mesmo sendo aliado da Alemanha na Segunda Guerra Mundial libertou os judeus búlgaros dos campos de concentração. Pois então, Krocodilus também é cultura!

Dando continuidade aos comentários sobre as promessas “da não empossado presidento tia Dilmão” selecionei mais algumas pérolas do tacanho documento apelidado de “promessômetro” e minha reação ao manuseá-lo altera-se entre o riso e o ódio. Segundo o ridículo documento estará “o nova mandatário” empenhada em atingir a autossificiência na produção de fármacos. Não posso dizer que seja uma má idéia, porém, vamos aos fatos. Os programas nacionais de saúde pública enfrentam problemas no atual governo crônicos como a má qualidade ou a inadequação dos fármacos adquiridos em pregões internacionais, a prática de preços abusivos por parte dos detentores de patentes em alguns casos específicos e da falta de determinados insumos (fármacos ou intermediários que não interessando aos grandes laboratórios internacionais deixam de ser fabricados). Até o início da década de 1990 a maioria dos medicamentos oferecidos no mercado interno era fabricada no país sendo que uma grande parte deles a partir de fármacos de origem local, mas com a política de abertura iniciada em 1989 e continuada entre 1994 e 1999 o panorama foi alterado gerando expressivos déficits na balança comercial. Passamos a importar tudo até mesmo produtos tradicionalmente fabricados aqui e o resultado não poderia ser outro que não a falência de várias empresas, paralisação de linhas inteiras de produção, fechamento de postos de trabalho. Nesta primeira década do século XXI o déficit da balança comercial do setor farmacêutico - computados produtos acabados, princípios ativos e matérias-prima - beira a bagatela de US$ 2 bilhões anuais. Então, podemos dizer que qualquer cristão, judeu, mulçumano ou ateu sabe – de antemão – que primeiro é imprescindível proceder-se mudanças estruturais e comportamentais tais como a definição de um planejamento estratégico de Estado e não restrito a um único governo que possa privilegiar o desenvolvimento da produção local atendendo objetivos específicos e uma sólida vontade política dos governos para dar sustentação aos programas concebidos. Em oito anos o governo do presidente Lula, O Ignorante Desbocado, não fez e, certamente, o governo do tia Dilmão não irá se apoquentar em fazê-lo.

Erradicar o analfabetismo é uma ótima bandeira eleitoral, uma boa justificativa para se criar programas para desviar recursos públicos fazendo a felicidade de algumas dúzias de patifes, porque no mais a coisa não funciona. Apenas para ilustrar vou citar como fonte o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que, verdadeira ou falsa, é informação chancelada pelo governo. O Instituto afirma existirem em todo o país 14,1 milhões de analfabetos (18,7% no Nordeste; 10,6% no Norte; 8% no Centro-Oeste; 5,7% Sudeste e 5,5% Sul) e 20,3% de analfabetos funcionais (números de 2009 que, aliás, acho muito modestos e de um otimismo diabólico). Para uma visão mais ampla da gravidade do problema reproduzimos a seguir a evolução da taxa de analfabetismo por década sendo o Censo Demográfico de 2000 do IBGE a fonte: 1940 – 56,0; 1950 – 50,5; 1960 – 39,6; 1970 – 33,6; 1980 – 25,5; 1990 – 20,1 e 2000 – 13,6. De acordo com o ritmo histórico (5,5 pontos percentuais por década) a estimativa é que a taxa de analfabetismo brasileira será inferior a do Paraguai provavelmente a partir deste ano, inferior a do Chile após 2015 e somente a partir de 2020 estará igualada a da Argentina e Uruguai e isto é uma prova cabal de que nenhum governo está, esteve e, o mais lamentável a julgar pelo que se constata, estará empenhado em verdadeiramente erradicar o analfabetismo nestas terras.

Outra ambigüidade nas promessas “do presidenta eleito” é constatada quando afirma que irá dar “ especial atenção a formação continuada de professores para o Ensino Fundamental e Médio, possibilitar que os professores tenham ao menos o curso universitário e remuneração condizente com a sua importância e manter um piso salarial nacional.” Gostaria que tivesse esclarecido o que vem a ser “dar especial atenção”, como se dá na prática o “possibilitar”, o que significa “remuneração condizente” (condizente com o quê?) e de que forma e com que fonte de recursos “manterá” um piso salarial nacional (cabe lembrar duas coisas: só se pode manter o que já existe e supondo que exista mantê-lo do jeito que está é uma afronta). Para começo de conversa recomendo “a presidento eleito” a leitura dos Artigos 205 e 208 da Constituição Federal porque seu Chefe-Patrono-Fabricante há décadas vem falando bobagens e nos últimos oito anos também fazendo besteiras enquanto que sua Subordinada e Poste Sem Luz fala sobre o que desconhece com a autoridade de quem, realmente, não sabe de coissíssima alguma. O Plano Nacional de Educação (PNE) lançado em 2000 com prazo de validade de 10 anos ainda não foi atualizado. O governo federal não enviou ao caquético Congresso Nacional o texto do novo plano que deveria ser votado até o fim deste ano o que, deveras, somente irá acontecer caso haja um milagre e, portanto, “o nova presidento” assume sem qualquer plano.

Segundo o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) com os dados do Censo Escolar na faixa etária dos 6 aos 14 anos que compreende os alunos do Ensino Fundamental há 762 mil crianças e adolescentes fora da escola e na faixa de educação infantil o total de crianças fora das salas de aula é de 1,568 milhão. No Ensino Médio a coisa é mais grave. O número de jovens excluídos da educação na faixa dos 15 os 17 anos chega a 1,634 milhão. Mas a desgraça não pára ai. Apenas 10% dos alunos que chegam ao 3º ano do Ensino Médio aprenderam matemática nos níveis mínimos. Este desempenho pífio pode ser atribuído , entre outras coisas, a não atualização do currículo e a qualificação dos professores. Ainda de acordo com o Conselho 47% dos professores de Educação Básica não tem formação adequada. O professor de Educação Infantil sem Ensino Médio de formação de professores é considerável. Há registros de professores formados numa área que atuam em outra (professores de física ministrando aulas de química, por exemplo). O próximo Plano deve atingir 7% do PIB (Produto Interno Bruto) devendo atingir 10% até 2020. Das quase 300 metas do atual Plano apenas um terço foi cumprida. Este plano, portanto, está mais para uma Declaração de Intenções do que para Metas Qualificáveis e sua versão 2011/2020 deve vir com apenas 25 metas. Enquanto isso o futuro ex-presidente Lula, O Ignorante Desbocado, inaugura a primeira unidade da Universidade Aberta do Brasil... em Moçambique. Mas, afinal, pergunto: o que se pode esperar de um presidente que se vangloria por não ter estudado e admite publicamente sem qualquer pudor ser mais prazeroso assistir um capítulo da novela das oito a ler uma única página de qualquer livro? Respondo: Dilma Vana Rousseff.

Encerrando estes comentários a intrépida Poste Sem Luz assevera no seu “promessômetro” que ira construir mais de seis mil quadras poliesportivas em todo país e cobrirá outras quatro mil já existentes isso é uma demonstração inequívoca do seu despreparo, desapreço e desarranjo mental com relação a questões eminentemente urgentes de providências que saltam aos olhos de qualquer brasileiro (ao menos aqueles decentes). Isso revela uma pequenez intelectual fantástica. Não que se deva desprestigiar os esportes, porém, venhamos e convenhamos, esta “pseudocomunista-presidento-eleita” tupiniquim, deveria era cobrir o rosto de vergonha, pedir licença e catar coquinhos no subsolo do pólo norte.

CELSO BOTELHO

15.11.2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O PROMESSÔMETRO “DO PRESIDENTA ELEITO TIA DILMÃO”


PARTE 1

Remexendo minha gaveta encontrei uma folha contendo as 190 promessas feitas “pelo presidenta eleito tia Dilmão”, uma autêntica peça de ficção onde se mesclam a comédia, o trágico, o drama, o suspense e, como não poderia deixar de ser, o terror. Reli todos os itens do “promessômetro” da senhora em questão concluindo que nem que seu mandato foi estendido para quarenta anos não haveria de realizar nem mesmo 5% do que consta no insólito documento. Vejam o exemplo de Fidel Castro: ficou mais de cinqüenta e seu país permanece no mesmo perrengue, portanto, prova cabal de que o comunismo é um grande embuste. Realizar zero vírgula zero, zero, zero, zero... alguma coisa em quatro anos seria, deveras, um feito monumental, espetacular e inédito dado o contexto histórico do nosso país. Considerando que consiga ultrapassar alguns obstáculos (interesses, favorecimentos, fisiologismos, nepotismo, corporativismo, corrupção, etc. e etc.) deverá ter em mente uma premissa fundamental e de caráter insubstituível, quer seja, reinventar o Brasil. Como tal feito é impensável e impossível lamento informar aos meus conterrâneos (eleitores e não eleitores “do nova presidento”) que desejar fazer do Brasil uma Suécia com um orçamento digno de Serra Leoa não é nem utopia, é alucinação, doideira ou, mais apropriadamente, demagogia safada (Os recursos previstos no Orçamento Geral da União quando não são contingenciados para formar superávit primário, não são gastos ou mal gastos, desviados, roubados, etc.). Pensei em dar dois destinos para a folha encontrada: lata de lixo ou utilizá-la para forrar a gaiola do canário belga do meu cunhado. Porém, pensando melhor, resolvi mantê-la. Desta vez vou comentar algumas das promessas da “Dama de Vermelho” ou “A Dama da Foice, do Martelo” ou ainda “A Dama do Fuzil e do Porrete”, tanto faz.

Uma vez empossada no cargo tomará as medidas necessárias e cabíveis para ampliar a Bolsa-Sorridente, programa do governo Lula para ampliar o atendimento e melhorar as condições da saúde bucal da população brasileira e destina-se a todos que dependam da rede pública para receber tratamento odontológico. Agora, pergunta ingênua e inócua, porém inquestionável: como ampliar uma coisa que não existe? Onde prestam tal atendimento? Quero o endereço, pois além de mim tenho parentes e aderentes necessitados de tratamento bucal especializado custeado pelos cofres públicos que, afinal, também recebem minha contribuição mediante a extorsão tributária. Esta bodega de programa existe desde 2004 e continuamos banguelas, com aquele sorriso que falta o centro-avante, os zagueiros e até os atacantes, isto para utilizar uma metáfora futebolística tão a gosto do futuro ex-presidente Lula, O Ignorante Desbocado. Porém os muitos milhões de reais destinados ao programa ali aportam regularmente.

Uma inovação proposta pela “tia-presidento Dilmão” é ampliar a concessão de Bolsa Família para os casais sem filhos, além de implantar novos e eleitoreiros programas “sociais” e ai vai algumas sugestões porretas: a Bolsa-Folia para garantir o carnaval dos foliões; a Bolsa-Bacalhau-e-Peixe concedida apenas na Semana Santa; a Bolsa Bala-Perdida para as vítimas (que sobreviverem) ou seus familiares; a Bolsa-Cultura, esta não seria paga em espécie e sim em entradas para teatros, cinemas, espetáculos, shows, museus, parques, etc. e a Bolsa Saidinha de Banco para ressarcir os velhinhos que são tosquiados às portas dos estabelecimentos bancários. Resta saber, por fim, se a Bolsa-Estéril será por cabeça, afinal foi-se o tempo que um casal era composto apenas de um representante de cada sexo.

Provavelmente após ter viajado a todos ou quase todos os rincões deste país, do mais remoto ao mais próximo (e esta expressão não identifica lugar algum) ficou evidente a precariedade do saneamento básico e, sendo assim, incluiu a intrépida poste-sem-luz-própria este item no seu “promessômetro”. A tal universalização do saneamento poderá começar pertinho do Palácio do Planalto no Núcleo Rural Taquara que dista cerca de 50 km do Plano Piloto onde 23,1% da população não têm acesso ao esgotamento sanitário. Na periferia da Capital Federal, as cidades-satélites, a situação não é diferente e estão muito mais próximas do Eixo Monumental. A precariedade é generalizada: falta saneamento básico, creches, escolas, postos de saúde, policiamento e por ai a fora e ninguém me contou isso estive lá e vi com estes olhos que a terra há de comer, como tão bem diz os mais antigos.

Seguindo os passos (ou rastejando atrás deles) do Chefe-Futuro-Ex-Presidente-Dono-do-PT “o presidenta eleito” bradou aos quatro, cinco ou seis ventos que iria por iria erradicar a miséria neste país e reduzir a pobreza para apenas 4% até o Ano da Graça do Senhor de 2014. E isso, pseudodoutoranda em economia, é tarefa hercúlea se considerarmos que, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), existem hoje cerca de 40 milhões de pobres e 13,5 milhões de miseráveis. Para alcançar esta meta acho bom se pensar em algo bem mais consistente que o raio da Bolsa-Família o que, com toda a certeza deste mundo, não será feito. Mas não termina ai a ambição de tia Dilmão em nivelar todos os brasileiros “por cima” e incorporando um espírito mosaico decidiu que irá conduzir 21,5 milhões de compatriotas (serristas, dilmistas, marinistas, branquistas, anulistas, abstentistas, etc.) ao padrão da classe média. O diabo é saber quais os critérios que definem classe média, pois nenhum deles que me foi apresentado até hoje não conseguiram me convencer de sua autenticidade, utilidade e idoneidade. Somente para ilustrar a deficiência destes critérios classificatórios temos noticia de pessoas que praticam a mesma atividade, residem no mesmo lugar, possui os mesmos rendimentos entremeados por pequenas oscilações, passam pelas mesmas agruras e as estatísticas apontam que um é pobre e o outro é miserável. Será que estas pessoas estão se disfarçando de pobres e miseráveis para burlar o fisco, receberem a Bolsa-Familia ou a metodologia dos institutos é tão eficiente quanto um automóvel sem rodas e sem motor?

Depois do imblógrio da compra das aeronaves para a Força Aérea Brasileira quando o presidente Lula, O Ignorante Desbocado, fez prevalecer os interesses políticos em detrimento dos interesses militares e econômicos para ficar bem na fita no exterior “a novo presidenta” achou de bom alvitre comprar, para começar, dez veículos aéreos não tripulados (UAV, Unmanned Aerial Vehicle) fabricados em Israel. Certamente que estes brinquedinhos serão mais eficazes que as arapucas voadoras disponíveis na Força Aérea Brasileira tal a lastimável situação das aeronaves. E caso sejam destinados para patrulharem as fronteiras da Amazônia será um ótimo alvo para a moçada das Farc treinar a pontaria.

Para fechar o este comentário A Pupila do Senhor Barbudo irá transformar o Brasil em potência científica e tecnológica. Mas o histórico sobre a disposição do governo petista dotar recursos para a ciência e tecnologia nos aponta para outra direção. Vamos aos fatos. Nos anos de 2004 e 2005 o presidente Lula, O Ignorante Desbocado, não se fez de rogado em contingenciar recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, FNDCT, criado em 1969. Em 18 de abril de 2006 o plenário do Senado Federal aprovou o substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 85/01 que regulamentava o FNDCT e precisava ser sancionado pelo presidente da República. O ponto principal do PLS era reduzir o contingenciamento do FNDCT de 60% para 40% que representaria um aporte adicional de R$ 400 milhões. Caso fosse sancionado ainda naquele ano o fundo poderia contar com R$ 1,2 bilhões livres da reserva de contingência e seria o maior montante na história do FNDCT também havendo a previsão de um descontingenciamento gradual até zerá-lo em 2009, promessa feita pelo próprio presidente que vetou o Projeto seguindo orientação da AGU (Advocacia Geral da União) que o considerou inconstitucional. É desta maneira que a nova ocupante do Palácio do Planalto pretende transformar nossa nação numa potência cientifica e tecnológica? Pois, afinal, não diz outra coisa senão ampliar o que seu antecessor fez e, neste caso, será o contingenciamento e em outros será a inércia, incompetência, omissão, descaso, conveniência, condescendência e, naturalmente, a permissividade. Será isso o “terrorismo-conservador”?

CELSO BOTELHO

08.11.2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A VAMPIRA E O COCHEIRO DA VAMPIRA


Estive ausente algum tempo em virtude de outros e tantos compromissos e afazeres que se fizeram inadiáveis. Dada a justificativa, mesmo não havendo quem esta ausência notasse. Iniciemos o artigo.

Até o mais idiota dos mortais sabia, de antemão, que o Serra não seria eleito nem que encomendasse uma infinidade de preces aos céus e, desta feita, derrotado por uma candidata de passado nebuloso, questionável e não recomendável sem qualquer experiência eleitoral, sem voto, sem programa, sem moral, sem credibilidade, sem compromisso e tudo o mais que se queira acrescentar. Dizer isso é chover no molhado. O presidente Lula, O Ignorante Desbocado, fabricou, plantou, fez as conexões e deu luz ao poste Dilma Rousseff contrariando todos os moradores, vizinhos e penduricalhos do grande condomínio chamado corriqueiramente de governo. A máquina pública foi azeitada e posta para trabalhar diuturnamente em favor da ex-guerrilheira/terrorista, ladra, pseudodoutoranda, mentirosa inveterada, ex-ministra do Gabinete Civil e “o ‘presidenta’ eleito”. Fazer o sucessor no Brasil é uma tarefa complicadíssima e raramente se consegue. JK não fez, Jânio nem cumpriu o mandato, Jango foi deposto, Castelo Branco teve que engolir Costa Silva, Figueiredo oficialmente não quis participar de sua sucessão, Sarney enfiara os pés pelas mãos mergulhando o país na hiperinflação e no caos e nem com reza braba faria seu sucessor, Collor foi apeado do poder, Itamar Franco inventou FHC que inventou o real e as malditas privatizações-doação, FHC não acreditava nem um pouquinho que faria seu sucessor por dois motivos: estava com sua popularidade tão baixa quanto barriga de cobra e, por Cristo, com José Serra como candidato seria mais prático e econômico proclamar o barbudo presidente. O presidente Lula não inventou nenhum plano de estabilização, porém, inventou a bolsa-família, o bolsa-detento, o bolsa-ditadura, a bolsa-casa própria, a bolsa luz para todos, o bolsa-dentura, a bolsa-bolsa garantindo a fidelidade de uma imensa parcela do eleitorado brasileiro sem que tivesse esquecido dos banqueiros, empresários, empreiteiros, “cumpanheiros”, aloprados, correligionários, mensaleiros, capangas, cúmplices e demais tralhas das quais se cerca. Indubitavelmente todas essas arapucas sedimentaram sua reeleição e a eleição do poste de saia, se bem que não me lembro de tê-la visto usando tal peça do vestuário feminino.

Mas, creio que devam estar se perguntando: mas por que deste título? Explico. Segundo consta o falecido senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) também conhecido pela maldosa alcunha de Toninho Malvadeza aplicou a Michel Temer, o sapo sem barba que o sapo barbudo teve que engolir, estabelecendo semelhança física com os cocheiros de carruagens de vampiros dos filmes de terror. Olhando atentamente penso que o defunto senador não errou na avaliação. E isto se sucedeu muito antes do presidente fabricar o poste e do PMDB bater o pé, fazer beicinho e chantageá-lo para admitir o cocheiro de vampiro na chapa da vampira, porque observando mais amiúde não fica difícil enxergar semelhança entre a “presidenta-poste-eleito” e as vampiras que apareciam nos filmes de Boris Karloff (1887-1969), as vampiras atuais exibem beleza e sensualidade. Esses vampiros, no entanto, não são hemofílicos no sentido literal, porém no sentido figurado não deixam de sugar o sangue da sociedade, notadamente sua parte decente e trabalhadora. Seus festins não são menos maquiavélicos quando se trata de usurpar, dilapidar, espoliar e se apropriar das riquezas da nação em benefício próprio e daqueles que representam ou ainda o fazem por falta de zelo, competência, responsabilidade. Esses pseudocomunistas trarão mais dor, sofrimento e miséria para esta nação. Com a eleição de Dona Dilma Roussef foi transmitida oficialmente à guarda das galinhas para outra raposa.

Não irei especular sobre o futuro governo, isto seria leviano, insensato e de extrema burrice. Porém, não consigo visualizar mudanças periféricas ou substanciais na cartilha elaborada e executada pelo presidente Lula, apenas ressalvo uma colocação feita pelo ex-terrorista, ex-ministro, ex-deputado e faz-tudo José Dirceu que no governo Lula o presidente manteve o Partido dos Trabalhadores a uma distância segura, mas que no governo Dilma a situação será invertida e quem dará as cartas é o partido. Caso isto venha a se concretizar estará aberta uma nova e mais famigerada temporada de dilapidação do patrimônio público brasileiro a considerar a horda de delinqüentes ancorados nesta agremiação política-partidária e seus sucedâneos, se é que assim podemos chamar um cesto de gatos mestiços, famintos e mal cheirosos.

Muito se tem sugerido a cerca da ocupação que deveria ter o futuro ex-presidente Lula, O Ignorante Desbocado. As especulações são diversas. Há quem diga que o “presidenta” Tia Dilmão devera nomeá-lo embaixador do Brasil na ONU, pode até ser se quisermos servir de chacota para o resto do mundo e, de mais a mais, Nova Iorque fica muito longe de Brasília e do eleitorado brasileiro coisa que, por sinal, não lhe apetece. Há quem sugeria, a exemplo de FHC, fundar um Instituto e cobrar as palestras que proferir, o diabo será encontrar um exército de imbecis que estejam dispostos a pagar para ouvirem bobagens e escutarem besteiras ansiosos para usarem cangalhas e puxarem carroças. Viver pacatamente como um simples ex-presidente com cara de pamonha em São Bernardo do Campo está fora de cogitação. O que realmente deve encantar o futuro-ex-presidente seria tornar-se a eminência parda no governo com um suntuoso gabinete fora das instalações oficiais onde poderia tramar, decidir, manipular, distorcer, destruir, denegrir o que quisesse com, quem quisesse e a hora que quisesse. Atribuições que, aliás, jamais deixou de exercer. Mas de uma maneira ou de outra Lula precisará manter-se em evidência caso queira disputar novamente em 2014, mas quem está inconformada de perder o status de papagaio de pirata é dona Marisa Letícia que entrou muda em 2003 e sai calada em 2010, ao contrário da saudosa Ruth Cardoso que soube utilizar a condição de primeira dama para realizar diversos projetos sociais enquanto dona Marisa só conseguiu realizar um único feito durante os oito anos que incorporou o papel de primeira-dama: ser cada vez mais brega com sua indumentária e exibir um sorriso aparvalhado.

Dilma Rousseff foi eleita no dia que se comemora o Halloween ou Dia das Bruxas (uma tradição norte-americana que os míopes culturais trouxeram às terras tupiniquins) festa da qual participam bruxas, duendes, diabos, lobisomens, mortos-vivos, bonecos-assassinos, Jasons, mordomos suspeitos, vampiros, vampiras e cocheiro de vampiros. Tem coisa mais agourenta?

CELSO BOTELHO

03.11.2010

PS: Devo registrar meu contentamento ao ver Dilma Rousseff no seu discurso de agradecimento, entre outras coisas, comprometer-se a respeitar todas as orientações políticas e garantir a liberdade de imprensa, de expressão. Contudo não se pode dar nenhum crédito para uma cidadã que passou a vida mentindo e defendendo valores exatamente opostos aos que apregoa.