quarta-feira, 27 de julho de 2011

PEGA NA MENTIRA...











O ex-presidente Lula, O Ignorante Desbocado, prossegue intrépido e fagueiro com suas falas recheadas de bobagens e inverdades. Bem, com um campo intelectual tão restrito não poderíamos esperar outra forma de comunicar-se senão esta. A crença que deposita no que diz é tão espetacular que encanta os incautos, conquista os crédulos, engana os ingênuos, embriaga os céticos, mas não consegue arrebanhar os mais sensatos. Seja nas entrevistas, discursos ou “palestras” exibe seu colossal ego escamoteando, distorcendo, omitindo e fornecendo dados equivocados para ludibriar a sociedade brasileira. Lula apresenta-se não como um salvador da pátria e nem como um semideus, mas o próprio deus dos deuses, um Zeus tupiniquim, cabloco, do agreste. É interessante notar que quanto mais tripudia sobre a imprensa mais ela lhe concede espaço. Talvez os historiadores tenham que reescrever a História do Brasil outorgando a Luiz Inácio Lula da Silva as honras de ter inventado esta nação. Em recente entrevista afirmou que havia mais de vinte e cinco anos que o Brasil estava preparado para não crescer. Ora, uma afirmação dessas remete todos os governos a partir de 1985 à condição de subservientes aos interesses internacionais, vendilhões da pátria, incompetentes, inertes, inoperantes, verdadeiros apátridas o que, aliás, é parte da verdade. O ex-presidente ignorou que dois ex-presidentes deste período foram de sua base parlamentar e são da sua sucessora: o senador José Sarney (PMDB-AP) e o senador Fernando Collor (PTB-AL). Na ânsia de marcar presença e arrancar aplausos de uma platéia suspeita de ter sido constituída espontaneamente (os adeptos do lulismo primam por fazer isto, fabricar platéias) foi, para dizer o mínimo, deselegante e de pouca habilidade política. Caso o ex-presidente tivesse uma compreensão melhor dos fatos e das circunstâncias provavelmente poderia apontar os equívocos cometidos pelos seus antecessores e não desqualificá-los com a grosseria que lhe é peculiar. Nenhum presidente, primeiro-ministro, rei, imperador e até mesmo ditador prepararia seu país para não crescer, exceto que não estivesse na posse de suas faculdades mentais ou tenha vendido sua alma ao próprio satanás, isso no caso dela ser aceita em seus horripilantes domínios. Mas vamos aos fatos.


Sobre a dívida interna jamais se pronuncia a respeito, herdou-a de FHC (995-2002) na casa dos R$ 700 bilhões e quando deixou o governo estava na bagatela de R$ R$ 2,4 trilhões. Aliás, tem certos assuntos que evita deliberadamente como os juros extorsivos; a obscenidade da política tributária; os recursos destinados à educação e saúde descaradamente contingenciados; a continuidade do fator previdenciário; a inutilidade de tantos ministérios; o aparelhamento nos institutos, autarquias, estatais, fundações, departamentos, corredores e banheiros; a criação de órgãos, cargos e funções para atender a demanda da “cumpanheirada”; a inoperância das agências reguladoras que só favorecem os empresários; o socorro a bancos falidos pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil como o Banco Pan-americano e Votorantim; a interferência explicita no Judiciário a favor de seus interesses políticos e partidários; a distribuição de benesses ao Congresso Nacional para facilitar-lhe a tal “governabilidade”; o enriquecimento súbito de parentes; gastos no cartão corporativo, inclusive por sua filha através de um segurança; os passaportes diplomáticos para parentes que sequer tinham esse direito; o contrabando de recursos federais para o MST (Movimento dos Sem-Terra), a farra do boi com programas “Luz para Todos”, “Minha Casa, Minha Vida” e o famigerado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento ou da Corrupção, escolham), as caridades realizadas com o dinheiro público pelo bondoso BNDES para os grandes grupos nacionais ou multinacionais; por falar em caridade com o dinheiro público devemos admitir que o Bolsa-Familia é a menina dos olhos do lulismo, instrumento multiplicador de votos e pedintes. É imensa a relação de irregularidades, conivências, complacências, omissões e descasos.  


Bem, se os outros governos estavam preparando o Brasil para não crescer não me parece que o governo Lula tenha feito o contrário ao permitir o subfaturado do nióbio, uma verdadeira “doação” durante seus dois mandatos. O nióbio é metal sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços sendo que 98% das jazidas estão no Brasil. Os Estados Unidos, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Segundo matéria publicada na Tribuna da Imprensa em 20.04.2011 de autoria de Julio Ferreira por ocasião do escândalo do Mensalão (2005) Marcos Valério, dublê de publicitário e abastecedor do Valérioduto por onde escoava o dinheiro “não republicano” que garantia a maioria nas votações do interesse  do governo petista cujo Chefe Supremo adotou o bordão “eu não sabia”, afirmou textualmente: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”. Mas não houve uma bendita alma que manifestou interesse em investigar a denúncia. E no mesmo artigo o autor aponta para fortes indícios de que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) esteja envolvida no contrabando de nióbio, utilizando índios para o envio do minério à Guiana Inglesa e dali para os EUA e Europa. A matéria que, segundo consta, não foi contestada até o presente momento, identifica a maior reserva de nióbio do mundo como sendo a do Morro dos Seis Lagos no município de São Gabriel da Cachoeira (AM) sendo conhecida desde anos 1980 sem que o governo a explorasse até hoje oficialmente, o que permite uma fluidez no contrabando. Sobre essa patifaria Lula jamais se pronunciou ou tentou impedi-la.


Em tom de bravata, aliás, quando se refere aos “feitos” de seu governo são sempre neste tom, é que o Brasil hoje é o quarto credor dos Estados Unidos perdendo para a China, Índia e Rússia. Errado. Mal informado. Dos três países por ele citado somente um está correto: a China. Os demais são o Japão e o Reino Unido. A economia brasileira tem mais de 200 bilhões de dólares em papéis de dívida a receber dos Estados Unidos e, do jeito que anda a economia americana, seria oportuno desfazer-se desses papéis o quanto antes. A concentração das reservas brasileiras em títulos do Tesouro Americano (Treasuries) desperta preocupação. Rússia e a Índia vêm reduzindo a exposição ao dólar. Caso a crise americana se aprofundar, entrar em recessão e a dívida explodir a bravata de Lula será um pesadelo para a sociedade brasileira. E, raios que os partam, que mérito pode haver em sermos o quarto credor individual dos EUA quando em nosso país existem quarenta milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza? Onde a infraestrutura é inexistente ou deficitária; a insegurança urbana e rural é cada vez maior; o número de homicídios é mais elevado do que as regiões em conflito armado no planeta; a rede hospitalar não atende o cidadão sequer com razoável eficiência; o sistema educacional é pilhado e desfigurado continuamente; a Previdência Social aproxima-se cada vez mais da figura de um feitor cruel ou um capitão-do-mato; o contingente de excluídos não para de crescer ano após ano com uma concentração de renda sem limites aprofundando a desigualdade numa violência impar contra a vida humana. Devemos comemorar o que? A corrupção e a impunidade? O descaso, a omissão, a permissividade, a inércia, incompetência, complacência e conivência? Pois, não me parece que o governo Lula não tenha incorrido nestes casos. Se nos últimos vinte e cinco anos constatamos essas práticas não foi no seu governo que deixaram de acontecer, ao contrário, algumas até foram alargadas. Bom, somente um raciocínio estreito pode aceitar Bolsa-Família e correlatos como distribuição de renda. Fico irritado com a tentativa do ex-presidente de apresentar seu governo como o redentor da nação, como a solução de todos os problemas do Brasil, do planeta e quiçá do Universo, pois é sabido e conhecido que não foi assim. A corrupção comeu solta durante seus dois mandatos; os banqueiros, empresários e outras tralhas e trastes nunca ganharam tanto dinheiro; a impunidade para os atos ilícitos parece que vem com a faixa presidencial. FHC vangloria-se pela adoção do Plano Real, no entanto, jamais disse ao povo brasileiro quanto ele custou. Mas isso é outra questão.


Definitivamente, o apreço à verdade não é uma virtude que se possa encontrar no filho pródigo de Garanhuns, afinal, ainda está deslumbrado com o poder que alguns se esforçaram o dobro, triplo ou o quádruplo para obtê-lo e muitos não obtiveram sucesso e ele conseguiu sem fazer a terça parte do esforço. Lula trapaceia com a realidade numa tentativa delirante de manipulá-la como verdades irretocáveis, irrevogáveis e irresistíveis.  


CELSO BOTELHO
27.07.2011

sábado, 23 de julho de 2011

LULA. O NOVO PROFETA





 Não bastassem as idiotas metáforas futebolísticas do ex-presidente Lula, O Ignorante Desbocado, agora resolveu que chegara a hora dele próprio reescrever as Escrituras Sagradas. O indigitado pelego sentenciou durante o avant premier de sua campanha à presidência da República em 2014 na Bahia: "Tem de acabar com essa bobagem que inventaram de que pobre vai ganhar o reino dos céus e de que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico ir para o céu" arrematandoporque para o rico o céu é aqui e o pobre também quer o céu agora, e vivo”. Só mesmo um povo sem educação e, portanto, despolitizado é capaz de aplaudir e, eis o pior, votar numa tralha dessas. Somente na cabeça de um molusco caberia a ideia de que Bolsa-Familia e sucedâneos pode ser chamado de distribuição de renda. Distribuição de renda são emprego e salário digno, o resto é paternalismo, populismo, demagogia, esmola. O pobre pode desejar ser milionário, porém, enquanto não for deveria obter de seu trabalho o mínimo indispensável para levar uma vida digna, e isto está ao alcance do presidente quando, de fato, se preocupa com os menos afortunados. Certamente que o ex-presidente sequer deve saber que a agulha na qual as Escrituras se refere não é a mesma utilizada para costurarem-se roupas. Enquanto Lula não concretiza sua concepção de céu aqui na terra, bastaria que durante o seu mandato tomasse decisões que fariam a vida dos brasileiros melhor. Como, por exemplo, empenhar-se para derrubar o fator previdenciário já aprovado no Senado Federal e que dorme nas gavetas da Câmara dos Deputados e que, segundo ele, se aprovado nesta última vetaria caso ainda ocupasse o cargo; poderia ter nomeado pessoas honestas e capacitadas para ocuparem cargos na administração federal e não integrantes das mais diversas quadrilhas que ainda estão no poder; desdobrar-se para que fosse realizada uma reforma política, mãe de todas as reformas, que atendesse os interesses da sociedade; não ser permissivo, convivente e complacente com os atos ilícitos durante toda sua gestão; providenciar para que a saúde atendesse aos menos razoavelmente bem todos os cidadãos; melhorasse a qualidade do ensino; impedisse que as empreiteiras construíssem com materiais imprestáveis, superfaturassem e recebessem rigorosamente em dia mesmo sem concluir as obras contratadas; os  transportes foram entregues a uma quadrilha especializada fantasiada de partido político; poderia, enfim, evitar os paliativos e a demagogia e realmente ter governado este país.

Lula ficou com a posse da caneta durante oito anos para favorecer os inúteis, desocupados, velhacos e patifes dos companheiros e associados. Favoreceu, mais do que qualquer outro governo, os banqueiros, empresários, latifundiários, especuladores e outros trastes. Os governos de Lula e FHC juntos fazem o governo Collor-PC Farias parecer um vulgar ladrão de galinhas.

CELSO BOTELHO
23.07.2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TREM-BALA. O EXPRESSO DA ROUBALHEIRA



Os políticos brasileiros não satisfeitos com os largos canais por onde fluem o dinheiro público para a corrupção, desperdício, desvio e malversação que aqui existem, buscam importar idéias de outros países para alargá-los e aprofundá-los mais. Possuímos inúmeros exemplos de soluções importadas que não deram certo porque, simplesmente, ninguém tenta levar em conta a nossa realidade, mas sim a nossa capacidade de irrigar estes canais com uma carga tributária extorsiva e indecente. Algumas idéias importadas podem até ser aproveitadas por essas terras com algumas adaptações, porém outras nem com adaptações ou reza braba são completamente inexequíveis. O diabo do trem-bala é uma dessas idéias importadas que vão fazer somente a alegria dos banqueiros, empreiteiros, políticos e bandidos de toda espécie. Este projeto não é viável no Brasil. A operação deste tipo de transporte será com certeza altamente deficitária e no final das contas os contribuintes serão chamados a arcar com a irresponsabilidade de um governo inquieto para satisfazer algumas dúzias de malandros. Interessante é que tanto a grande imprensa quanto os alucinados do governo repetem insistentemente que o tal trem-bala irá ligar os aeroportos internacionais de Campinas (Viracopos), São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão) quando qualquer imbecil sabe que o que liga os aeroportos é o avião.

Perguntado se fazia sentido um país como o Brasil construir um trem de alta velocidade o professor da Universidade de Transportes da China Zhao Jian foi categórico: a concentração e densidade populacional são muito baixas e o custo de construção de um trem de 350 km/h é o dobro de um de 200 km/h. O débito do Ministério das Ferrovias da China está em 2 trilhões de yuans (US$ 309 bilhões) e chegará a 4 trilhões de yuans (US$ 618 bilhões) em quatro anos. Segundo este especialista "não importa quem o construa (no Brasil), o trem rápido será deficitário". Não estamos comparando uma realidade à outra, pois o professor está analisando a implantação de tal projeto em nosso país. Os recursos previstos para o trem de alta velocidade já ultrapassaram a casa dos R$ 30 bilhões e sequer saiu do papel, pois, certamente esta soma será muito maior caso comece a ser construído por conta dos superfaturamentos, adendos e outras artimanhas. Segundo cálculos de especialistas o custo final poder chegar a mais de R$ 70 bilhões. O aporte de recursos necessários para este projeto significa gastar mais do que tudo o que foi investido em ferrovias entre 1999 e 2008. A recuperação de todas as rodovias do país consumiria, aproximadamente, um terço dos R$ 30 bilhões. A recuperação da malha rodoviária e a construção de ferrovias reduziriam o custo Brasil no transporte de cargas e sairia muito mais em conta. A construção de um trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo exigirá a construção de várias pontes e túneis para que o traçado seja o mais reto possível, condição imprescindível para se alcançar grandes velocidades (um dos projetos já estudados previa que 26% do trajeto seriam feito em viadutos ou pontes e 33% em túneis). Não precisamos ser “experts” em transportes para sabermos que uma ferrovia de média velocidade que transportassem cargas e passageiros atenderia as demandas entre as duas maiores cidades brasileiras. Em maio deste ano “o presidenta” Dilma DuCheff sancionou a lei nº 12.404/11 autorizando a União a oferecer garantia para financiamento de até R$ 20 bilhões do BNDES ao consórcio que construirá o Trem-Bala e cria a ETAV (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade), mais uma estatal para abrigar os aloprados, desocupados, velhacos e outros meliantes.

Diante de tantas carências neste país o governo resolve eleger o trem-bala como prioridade. Cerca de 60% dos domicílios existentes no país são atendidos por rede coletora de esgotos ou fossa séptica e 85% dispõem de rede de abastecimento de água. Estudo coordenado pelo economista Marcelo Neri mostra que a disponibilidade de água filtrada e acesso à rede de esgoto diminuem em 24% a probabilidade de uma mulher ter algum filho nascido morto. Mostra também que as crianças pobres, do sexo masculino, entre 1 e 6 anos são as principais vítimas da falta de saneamento. Estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) indica que até 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter problemas com abastecimento de água. Com R$ 9,6 bilhões seria possível solucionar o problema nas 256 maiores cidades, que concentram quase a metade da população do país. Mas os aloprados e malfeitores não consideram nada que não seja o ganho fácil.  O leilão do trem-bala, obra que está no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento ou da Corrupção, tanto faz) deveria ter ocorrido em dezembro passado. A licitação foi adiada para abril e depois para julho. Após os adiamentos por problemas de projeto e de justiça agora é a falta de interesse dos investidores. O TCU (Tribunal de Contas da União) vendo a possibilidade de problemas em relação ao uso de recursos públicos pediu mudanças no edital. Mesmo assim, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) manteve a entrega dos envelopes, mas não apareceu ninguém. Projeto e custos reais para o governo de salteadores que é o nosso isso não têm a menor importância, pois o dinheiro é publico e, sendo assim, imaginam que seja como o da viúva que pode se esbanjar à vontade sem que o finado venha a reclamar. Estamos aqui atentos a mais este assalto aos cofres públicos. Para dar um exemplo da sacanagem que é este trem-bala em um trecho de 61 km entre Lorena e Jacareí, em São Paulo, não se sabe ainda se será necessário fazer um aterro ou construir um viaduto. Caso seja aterro, a obra custaria R$ 264 milhões, mas se for necessário o viaduto o custo passa para R$ 4,2 bilhões. Cacete, vão planejar bem assim no inferno. Mas de acordo com os parasitas que defendem este maldito canal que drenará os recursos públicos para seus bolsos a utilidade e vantagens do trem-bala só faltam ser comparadas com a invenção da roda. Governar é estabelecer prioridades e governar no Brasil onde o mais elementar à sobrevivência e dignidade humana é inexistente ou insuficiente (saúde, educação, habitação, alimentação, segurança pública, etc.) a construção de um trem-bala acompanhado de mais uma estatal, a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016, quase quarenta ministérios, 513 deputados federais, 81 senadores, redividir o território para criar novos Estados entre tantas outras coisas só são prioridades na cabeça daqueles que vivem a se locupletarem com o dinheiro público. Não bastasse os inúmeros trens-da-alegria patrocinados de malgrado pelos depenados e indefesos cidadãos brasileiros eis que agora surge o expresso da roubalheira.

CELSO BOTELHO
20.07.2011