domingo, 17 de janeiro de 2010

SOLUÇÕES PARA UMA CATÁSTROFE AMBIENTAL


“ Eu estava no Guarujá, caiu uma chuva na quinta-feira, que eu pensei que ia encher o mar. Eu falei: tudo bem, quando o rio transborda, a água vai para o mar. Primeiro, passa na casa das pessoas que moram na periferia, depois ela vai para o mar. Eu falei: se o mar encher, vai para onde? ”



Presidente Lula



Além da estrovenga do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos o presidente Lula, O Ignorante Desbocado, deixou-me, deveras, a dar tratos à bola. Não posso dizer que me tirou o sono, pois, governos piores não conseguiram tal intento. A questão apresentada por Sua Excelência é de difícil equação tal a profundidade do questionamento. Para não atrapalhar o funcionamento de seus escassos neurônios sugiro que crie uma Comissão (parafernália tão a seu gosto) com a incumbência de investigar a existência de ralos no Oceano Atlântico que possam dar vazão a um fluxo de águas adequadamente a fim de nosso litoral não ser inundado. No caso do Criador não ter providenciado tais ralos urge que providencie sua construção incluindo-o nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento ou da Corrupção, tanto faz). Mesmo que tal providência seja tomada de imediato cabe ainda que atente para o degelo nas calotas polares e determine obras de refrigeração para mantê-las sólidas. É óbvio que existem inúmeras obras correlatas, porém, vou ater-me a estas duas as quais considero de maior relevância.



Caso o planeta fosse plano seria relativamente fácil construir uma tubulação desembocando no Universo, mas sendo sua forma arredondada a coisa complica. Porém, imagino eu, que este governo dispõe de elementos tecnicamente capacitados para resolver tão melindrada equação. Penso que uma das possibilidades seria construir imensos diques (talvez com uns mil metros de altura) em todo literal brasileiro e abandonar o projeto de construir ralos no oceano. Poderia o inusitado presidente mandar construir tubulações que terminassem nos desertos existentes mundo a fora. Outra sugestão seria convocar a Petrobrás, notória especialista em prospecção em águas profundas, para perfurar o solo do Oceano Atlântico atravessando o planeta e direcionar todo o excedente de água para o espaço com auxílio de poderosas bombas, decerto tal façanha consumiria anos e trilhões de dólares, porém, o Brasil estaria a salvo vir a ser alagado. Deste modo o custo/benefício estaria plenamente justificado. Outra sugestão que também não sairia nada barata e envolveria uma parceria com os Estados Unidos que seria o envio da água excedente em espaçonaves-tanques para o planeta Marte, considerando que o nosso próprio planeta tende a desaparecer (segundo os cientistas, ecologistas e os maias). Desta forma mataríamos dois coelhos com uma única cajadada: resolveríamos o problema de uma inundação e estaríamos ficando os alicerces para colonizarmos o planeta vermelho tão logo o nosso de azul se tornasse preto.




Quanto ao problema dos rios transbordarem atingindo as casas da periferia a coisa fica mais simples e quaisquer dessas grandes empreiteiras viciadas há décadas em vencer licitações governamentais possuem tecnologia para realizá-las. No entanto, não me furtarei a fazer uma única sugestão: canalizar o mais fundo possível tais rios direcionando o excesso de água através de uma rede de aquedutos para o Nordeste e até exportando-o para o Chile a fim de tornar habitável o deserto de Atacama, o lugar mais inóspito do planeta.



Estão vendo? Depois dizem que meu esporte favorito é bater neste governo. Estou dando minha contribuição efetiva para que nosso presidente possa voltar a dormir sossegado com menos uma aporrinação na cabeça. Devo dizer aos meus compatriotas que nosso presidente além de governar com “esmero”, “dedicação” e “desprendimento” está extremamente preocupado com os efeitos climáticos que possam gerar perdas materiais e humanas ao nosso velho, bom e tosquiado Brasil.



CELSO BOTELHO

17.01.2010