Além de lambão, denunciado por irregularidades e mais alguma coisa o ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria Fernando Pimentel ainda é mal educado, arrogante e prepotente. Tornou-se muito comum os velhacos chapa-branca ou não imaginarem-se acima do bem e do mal. Supõe o palestrante-fantasma que no grito possa provar que não ganhou R$ 2 milhões de maneira nada convencional, posto não ter realizado sequer uma palestra, mesmo que nela só viesse a dizer besteiras. Esse sujeito foi militante da organização VAR-Palmares que, como as demais, não primavam pela defesa dos valores democráticos. Sua atitude demonstra claramente sua simpatia pelo totalitarismo. Todas aquelas organizações só possuíam um objetivo: trocar a ditadura militar pela ditadura comunista, o resto é pura fantasia, balela, conversa para boi dormir e vaca roncar, mesmo porque ambas praticam o terrorismo de Estado. A ação mais conhecida desta organização foi a “expropriação” (leia-se roubo) do "cofre do Adhemar" (ex-governador de São Paulo, 1901-1969), contendo pouco mais de 2,5 milhões de dólares, em espécie, o equivalente atualmente aproximadamente a 20 milhões de dólares. Seus companheiros daquela ocasião como Carlos Lamarca, Carlos Minc (Mouse), Franklin Martins, Fernando Gabeira, Dilma Rousseff e muitos outros que estão por ai posando de democratas gozando de ótima saúde financeira adquirida de maneira, digamos, nada republicana. O indigitado ministro foi de uma grosseria ao ser entrevistado por um jornalista do jornal “O Globo” querendo ouvi-lo sobre as declarações do senador Aécio Neves (PSDB-MG, esse deseja ser presidente da República com carteira de habilitação vencida há mais de um ano e, segundo consta, dirigindo “mamado”) de que deveria comparecer ao Congresso Nacional para prestar esclarecimentos sobre a pequena fortuna que amealhou em apenas dois anos. Respondeu o arrogante ministro de Estado e ex-guerrilheiro de meio dinar: “Você queria me ouvir, continue querendo.” E, como o repórter insistisse, pois, afinal, deveria ouvir os dois lados, o mesmo elemento “encerrou” a entrevista: “você queria, continue querendo. Bom Natal para você”. Por uma espetacular sorte do ministro a grosseria não se deu comigo, pois não hesitaria um só minuto em retribuí-la seiscentas vezes maior e, caso não estivesse em um dos meus melhores dias, até com uma boa pitada de truculência. Presidente, ministro ou general não me amedronta, intimida ou esculacha sem receber resposta.
Segundo está noticiado cerca de 30 empresários e “amigos” do ministro realizaram um almoço, digamos, de desagravo, posto que na perspectiva destes senhores o ex-adepto da ideologia stalinista e seus degradantes métodos está sendo “vítima” de perseguição política e campanha da imprensa para desestabilizar o governo, o ministro, os céus, a terra e, quiçá, o Universo. Provavelmente não tardará aparecer um imbecil atribuindo total responsabilidade à imprensa pelo grande dilúvio narrado nas Escrituras Sagradas ou as Sete Pragas do Egito. O rega-bofe oferecido ao homem dos dois milhões de reais aconteceu no restaurante Vecchio Sogno que, segundo consta, é um dos mais caros de Belo Horizonte o que comprova que comunistas, pseudo-comunistas, esquerdistas e outros vigaristas de meia pataca furada não rejeitam as regalias capitalistas, aliás, se matam por elas. O ministro deixou o local no carro de seu ex-assessor, cúmplice e sócio Otílio Prado que está mais mudo do que estátua de bronze, pedra ou gesso. Mas, convenhamos, o que estes dois “senhores” têm para falar? A verdade? Jamais. Nem que o próprio satanás os ameace com os mais terríveis tormentos aplicados em seus domínios. O sujeito faz lambança, é descoberto, não se explica, encontra um (sic) ministro da Justiça também proprietário de empresa de consultoria ignorando o Artigo 54 da Constituição Federal para defendê-lo e uma presidente da República que, no mínimo, comete o crime de prevaricação (crime funcional, ou seja, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal) e, em decorrência, crime de responsabilidade como previsto no Capítulo V “Dos Crimes Contra a Probidade na Administração” da Lei 1079 de 10/04/1950 em seu Art. 9º - São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração – 3) – “não tornar efetiva a responsabilidade de seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição.” Tanto o arrogante ministro quanto a presidente da República estão devidamente enquadrados de acordo com a lei. E, suponho, a lei existe para ser cumprida e não distorcida como fazem os que ocupam o poder. As leis são as cláusulas do contrato estabelecido entre a sociedade para instituir, regular, fiscalizar e punir o Estado no caso de seus representantes virem a infringi-la e, diga-se de passagem, sempre a infringem e costumeiramente escapam ilesos. Porém, remover um presidente da República no Brasil até hoje só foi possível de duas maneiras: através de um golpe de Estado (que alguns menos avisados e mal intencionados chamam até de “revolução”) ou quando o Congresso Nacional conspira e articula um golpe parlamentar como foi o caso do ex-presidente Collor. FHC e Lula tiveram dezenas de pedidos de impeachment durante seus mandatos e todos foram arquivados e o que estes dois últimos fizeram em suas gestões faz Collor, PC Farias & Cia. vulgares ladrões de galinha. Também, cá entre nós, entregar o governo a Michel Temer, O Cocheiro de Vampiro, seria como contratar o próprio conde Drácula para administrar o Banco de Sangue.
Na mensagem de Natal transmitida pela televisão da presidente falou de moralidade. De que moralidade estaria a chefe do governo se referindo? Os fatos não demonstram que a moralidade na administração pública tem avançado um centímetro sequer no último ano, primeiro de seu governo. Ao contrário, os escândalos se sucedem com intervalos cada vez menores, ministros são obrigados a deixarem o cargo por conta de fraudes, falcatruas, favorecimentos, improbidade, corrupção, etc. e etc. Portanto, não houve “faxina” alguma, posto que diante de tanta patifaria fosse o mínimo que se poderia esperar da presidente e que, em relação a este lambão do Pimentel, está protelando o máximo possível. Talvez buscando uma “saída honrosa” para o “companheiro de armas”. Porém, neste caso, terá que procurar por muito tempo. Nem praticando o harakiri o ministro pode limpar sua barra. Os recursos públicos são drenados para os mesmos beneficiários de sempre (as ONGs já voltaram às tetas do governo para as habituais mamadas). Bem, o conceito de moralidade certamente não é o mesmo que os cidadãos de bem deste país aprenderam e aplicam. Durante toda a campanha de Dilma Rousseff escrevi neste blog que toda a imagem que os marqueteiros de plantão construíram em torno de sua pessoa era fantasiosa, tais como “dama de ferro”, “durona”, “exigente”, “competente”, “perfeccionista”, etc. E seu primeiro ano de governo não provou que eu estava errado. Na esteira da popularidade do ex-presidente Lula até o macaco Tião teria sido eleito. E tem mais ministros envolvidos com as mais diversas irregularidades que, se depender do governo, jamais sairão dos gabinetes refrigerados de Brasília. Como cidadão estou plenamente habilitado a exigir da presidente uma atitude firme contra este e os demais pulhas que certamente serão expostos, é uma questão de tempo. Como brasileiro sinto-me envergonhado em ter que dividir minha pátria com este tipo de gente.
CELSO BOTELHO
26.12.2011