terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A COSA NOSTRA TUPINIQUEIRA



Como nas máfias tradicionais a versão tupiniqueira não poderia deixar de ter os ingredientes básicos que permeiam estas organizações: corrupção, prostituição, extorsão, assassinatos, apropriações, propinas, fraudes, tráfico e o mais que possa trazer ganhos rápidos, fáceis, vultosos e obviamente ilícitos. A “Cosa nostra” tupiniqueira apoderou-se do Estado brasileiro o que lhe facilitou muito as ações (ou má ações) e garantiu-lhes o que há de mais sagrado para os delinquentes: a impunidade. Será que alguém poderia negar isso? Será que alguém está disposto a defender um Executivo, Legislativo e Judiciário apodrecidos? Bem, sempre haverá quem os defenda em troca do vil metal, benesses, parentesco, amizade, cumplicidade, conivência, conveniência, permissividade ou falta de vergonha na cara mesmo. Fico irritado quando me deparo com alguns sabichões usando uma linguagem rebuscada formulando teses, teorias, hipóteses tão imbecis quanto eles visivelmente à serviço da máfia tupiniqueira sobre as causas dos problemas estruturais do Brasil. Tem “intelectual” por ai que atribui a população o gosto, o respeito e a admiração pela pratica da corrupção, fraude, desvio e desperdício de dinheiro público, impunidade, etc. Ora, é como admitirmos que os castigos físicos impingidos aos escravos os deixassem inebriados de prazer e profundamente agradecidos aos seus algozes. A inversão de valores tem suas origens lá no começo de nossa colonização, isso é fato. Mas daí a imputar todas as mazelas brasileiras à população é coisa de intelectual de almanaque. Nas últimas décadas a defesa implícita ou explicita sobre a degradação social, política, econômica, cultural, etc. é sistematicamente estimulada pela elite tupiniqueira como sendo uma ocorrência “natural”. Desejam, pois, a institucionalização de uma Sodoma e Gomorra piorada e têm conseguido realizar este indecente desejo.




O noticiário na grande imprensa dá conta de uma trama que envolve relações íntimas da advogada Christiane Araújo de Oliveira com figuras públicas, espionagem, tráfico de influência e informações, etc. Mas a associação da prostituição com política é histórica. Devemos ter em mente que prostituir-se em política não significa necessariamente a consumação de ato sexual. Porém, em qualquer de suas formas, são inaceitáveis ou métodos válidos para prejudicar adversários, ascender ou manter-se no poder. Pelo contrário, devemos repudiá-la com todo vigor. Tal prática é ilegal, imoral e alimenta a degeneração humana que, diga-se, jamais foi pouca. Em todos os grandes impérios que já existiram há relatos de mulheres espiãs astutas, inteligentes, perspicazes e que dispunham de beleza e a utilizavam para seduzir os homens e obter informações que alteraram decisões e até mesmo o rumo dos acontecimentos. Portanto, não há novidade no fato de também a encontrarmos no Brasil.



ALGUMAS ESPIÃS


Mata Hari, Paris 1906

Brita (Birgitte) Olovsdotter Tott, (? – 1498), Senhora de Hammersta. Em 1442, filha de uma nobre família dinamarquesa, casou-se com um integrante da família real sueca. Dez anos depois, os suecos tiveram um enfrentamento com os dinamarqueses. Durante essa época, Brita converteu-se na espiã perfeita para sua terra natal e transformou-se em cúmplice da conspiração para matar o rei sueco Carlos VIII (1408/9-1470). Quando o rei se deu conta da traição, foi declarada culpada e condenada à fogueira (caso houvesse esta modalidade de execução no Brasil, especialmente para corruptos e corruptores, seria preciso construir centenas de “fogueiródomos”). O castigo foi trocado por outro que consistia em ser enterrada viva em uma parede (neste caso as olarias seriam mais ricas que a Petrobrás), mas finalmente permitiram que vivesse até o final de seus dias em sua terra natal (como Paulo Maluf que é procurado pela Interpol em mais de uma centena de países, exceto no Brasil). Brita foi um dos maiores latifundiários da Escandinávia. Charlotte de Sauve (1551-1617), nobre francesa e amante do rei Henrique de Navarra, 1553-1610, (que mais tarde governou como rei Henrique IV da França). Ela fazia parte de um grupo de belas mulheres espiãs que tinha a função de seduzir os homens importantes da Corte, e assim, extrair informações para passar para a rainha. Charlotte de Sauve foi creditada como fonte das informações que levaram à execução de Marguerite de Valois (1553-1615), Joseph Boniface de La Mole (C.1526-1574) e de Annibal Coconnas (1535-1574) por conspiração em 1574. Charlotte, posteriormente tornou-se amante do duque de Alençon (Hércules Francisco de Valois, 1555-1584), onde se criou uma rixa entre os antigos amigos próximos, como Navarra e Alençon, que se tornaram rivais por Charlotte. De acordo com as memórias de Margarite de Valois: "Charlotte de Sauve tratava ambos de tal maneira que eles se tornaram extremamente ciumentos de um pelo outro, a tal ponto que se esqueceram as suas ambições, seus deveres e seus planos e não pensava em nada mais a não ser correr para os braços desta mulher”. Uma espiã bem conhecida é Margaretha Gertruida Zelle (1876-1917) ou Mata Hari, que significa “olho de cisne” em malaio. Depois de um casamento fracassado foi para Paris onde posava como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica (a ex-deputada Ângela Guadagnin, PT-SP, dançou a “Dança da Pizza” em 2006 no plenário para comemorar a absolvição de deputado João Magno, PT-MG, de corrupção, mesmo tendo confessado o recebimento de R$ 425,95 mil das contas de Marcos Valério, mas não fez o mesmo sucesso que Mata Hari ou a mulher melão, melancia, maçã e outras) transformando-se na cortesã de alguns dos homens mais ricos do governo e do exército. Apesar de haver mantido relações íntimas com diversos oficiais franceses e alemães durante a Primeira Guerra Mundial os historiadores não podem precisar se de fato fora mesmo uma espiã e que missões desempenhou. De qualquer maneira em 1917 foi julgada e condenada acusada de espionagem e agente dupla para a Alemanha e a França.


Anna Chapman


Durante a Segunda Guerra Mundial as espiãs foram extremamente atuantes em ambos os lados. Stephanie Julianna Von Hohenlohe (1891-1972) ou Princesa Stephanie. Foi membro da rica e bem relacionada aristocracia alemã da década de 1930. Mudou-se para Londres, onde rapidamente socializou e seduziu com sua beleza ministros do gabinete e membros da alta realeza. Com o tempo, seu atrativo sexual converteu-se em ouro para a espionagem a favor de Adolf Hitler (1883-1945). Apesar de ser judia, ela tornou-se intimamente familiarizada com os membros da hierarquia nazista, incluindo Hitler, que a chamou de sua "querida princesa". Desenvolveu uma amizade muito estreita com Hermann Göring (1893-1946) e Heinrich Himmler (1900-1945) que chegou a declarar-lhe uma “honorária ariana”. Quando explodiu a Segunda Guerra, seus serviços como espiã para os alemães em Londres terminaram. Segundo um relatório de 1938 da inteligência britânica "Ela é frequentemente convocada pelo Führer que aprecia sua inteligência e bons conselhos. Ela é, talvez, a única mulher que pode exercer qualquer influência sobre ele.” Stephanie decidiu mudar-se para os Estados unidos, com seu amante Fritz Wiedemann (1891-1970). Ali foi contratada pelo governo para criar um perfil psicológico e uma análise de personalidade de seu antigo amigo, Adolfo Hitler, em 1943. Melita Norwood Stedman (1912-2005). Foi uma cidadã britânica de ideais comunistas (tal qual Dilma Rousseff durante a ditadura militar, só que brasileira). Trabalhou em um centro de investigação nuclear secreto para obter acesso a documentos confidenciais. Seus ideais não alarmaram a polícia britânica, mas chamaram a atenção dos soviéticos, que em 1940 a recrutaram como espiã. Durante as quatro décadas seguintes dedicou-se a vazar documentos secretos de Estado a seus assessores soviéticos. A existência de Norwood foi descoberta depois que Vasili Mitrokhin (1922-2004), dissidente da KGB, revelou suas atividades em 1999 quando conseguiu acessar os arquivos dos serviços secretos da Rússia. Devemos mencionar também Elizabeth Bentley Terrill (1908-1963) foi uma das espiãs soviéticas mais bem sucedidas nos Estados Unidos. Vazou informações secretas dos nazistas a seus assessores soviéticos Em 1945 desertou do Partido Comunista e da inteligência soviética e tornou-se um informante para os EUA nomeando mais de 80 americanos que haviam se envolvido em espionagem para os soviéticos e cerca de 150 nomes de espiões soviéticos, incluindo dezenas de empregados do país norte-americano (tal qual Dilma Rousseff que foi presa, deu com a língua nos dentes, teve a pena reduzida e aderiu ao capitalismo, neoliberalismo, oportunismo, etc.). Estas são apenas algumas das inúmeras espiãs e, para encerrar com uma bem recente, esta Anna Chapman(1983-) presa em Nova York juntamente com outras nove pessoas em 27 de junho de 2010 por suspeita de trabalhar para a rede de espionagem agência da Federação Russa de inteligência externa, o SVR (Sluzhba Vneshney Razvedki). Chapman se declarou culpada da acusação de conspiração por atuar como agente de um governo estrangeiro sem notificar os EUA, e foi deportada para a Rússia em 8 de julho de 2010, como parte de uma troca de prisioneiros.



EUA: CIA - AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA





Nos Estados Unidos Edgar Hoover (1895-1972), foi diretor do FBI por quase meio século e, segundo consta, mantinha em seus arquivos todo tipo de registro sobre indiscrições de figuras públicas, mafiosos, comunistas, criminosos notórios, etc. obtidos por meios duvidosos. A CIA (Agência Central de Inteligência) criada em 1947 para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos e realizar operações clandestinas e ações paramilitares, exerce influência na política externa através da sua Divisão de Atividades Especiais. A CIA tem um histórico de ilegalidades que vão desde interferência em assuntos policiais internos até tráfico de heroína, ópio, cocaína, assassinatos, torturas, golpe de Estado em outros países até experiências em seres humanos.



URSS: KGB – COMITÊ DE SEGURANÇA DO ESTADO





Na ex-URSS, em 1954, foi criada a KGB (Comitê de Segurança do Estado) que realizava operações secretas internacionais e dentro do território soviético exercia o papel de polícia federal e polícia política. A KGB não possuía similar em todo o mundo. Era uma força armada independente. Entre as atribuições deste organismo estava a de se opor à influência dos Estados Unidos no Ocidente durante Guerra Fria e manter a estabilidade política interna com uma seção só para a vigilância e repressão, nem é preciso detalhar os métodos utilizados contra os dissidentes. A organização contava também com uma “seção de serviços sujos”, isto é, que promovia assassinatos, atentados, sequestros, bombas, etc. Outra para os “ilegais”, agentes que viviam em outros países sob uma falsa identidade. Alguns grupos que atuavam junto com a KGB permanecem em atividade ainda hoje cuja “especialidades” são sabotagem, infiltração e, por incrível que vos possa parecer, antiterrorismo.



BRASIL: DO DOP - (DEPARTAMENTO OFICIAL DE PROPAGNADA À ABIN - (AGÊNCIA BRASILEIRA DE INFORMAÇÕES)





No Brasil, logo após ter tomado o poder em 1930 Getúlio Vargas criou o DOP (Departamento Oficial de Propaganda) que utilizava métodos de difusão da propaganda importados da Alemanha nazista aplicados de maneira sistemática e por saturação da população. Em 1934 o substituiu o DPDC (Departamento de Propaganda e Difusão Cultural) tanto um quanto o outro tinham grandes limitações, eram antiquados e lentos. Em 1939 Vargas criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). A abrangência do DIP era infinitamente maior do que a do DOP e o DPDC. Seu poder de penetração na sociedade também. A mudança de nome e funções, com a centralização da informação, o controle e a função de censor de todas as manifestações culturais do Brasil, davam-lhe superpoderes. Em 1945 foi extinto e substituído pelo DNI (Departamento Nacional de Informações). Em 1964 foi criado o SNI (Serviço Nacional de Informações) idealizado pelo general Golbery do Couto e Silva (1911-1987), O Bruxo, que trouxe do IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) para o “monstro” (segundo sua própria definição) aproximadamente 3.000 dossiês com as informações das principais lideranças políticas, sindicais e empresariais do país. Finalmente em 1999 o então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) criou a ABIN (Agência Brasileira de Informações) cuja função principal é investigar ameaças reais e potenciais, bem como identificar oportunidades de interesse da sociedade e do Estado brasileiro, e defender o estado democrático de direito e a soberania nacional. Bem se vê que de maneira mais sútil é a mesma porcaria de seus antecessores com grampos telefônicos ilegais, arapongas e tudo o mais. Na historiografia brasileira existem poucos dados sobre espiões e espiãs, mas isso não quer dizer que não existiram. Desnecessário lembrar que espionar é uma atividade corriqueira entre os seres humanos desde o seu surgimento. E, afinal, onde há o exercício de atividade política, econômica, social, cultural, religiosa, etc. (e em todo lugar há) a espionagem é elemento imprescindível para a sobrevivência daqueles que estão no poder, desejam mantê-lo e até ele chegar. De mais a mais criar e manter estruturas de informações sem espiões seria como fabricar um automóvel sem rodas ou motor.





Estes três exemplos (existem muito mais) reforçam inexoravelmente uma realidade: O Estado, valendo-se do seu poder coercitivo legal, mantém estruturas que não ficam devendo absolutamente nada as organizações mafiosas espalhadas pelo mundo onde a máxima de Nicolau Maquiavel (1469-1527) é utilizada de forma errada “os fins justificam os meios”. O renascentista não quis dizer que qualquer atitude seria justificada dependendo do objetivo, apenas que os fins determinam os meios e que, de acordo com os seus objetivos, poderão ser traçados os planos de como atingí-los. Os oligopólios; os cartéis; as bancadas no poder Legislativo deste ou daquele segmento da sociedade; um judiciário permeado de ganhos indevidos, venda de sentenças favoráveis a quem possa pagar, parcial, complacente, omisso, permissivo; um Executivo refém de interesses inconfessáveis; empresários e banqueiros inescrupulosos, ganâncios e safados; os meios de comunicação subservientes, coniventes e remunerados pela corrupção constituem as diversas máfias de nosso país. A “Cosa nostra” tupiniqueira. Dito isto não é surpresa alguma tomar conhecimento da existência de espiãs (e espiões) em seus seio.



CORRUPSEX EM BRASÍLIA





Segundo a revista Veja (11.02.2012) a advogada Christiane Araújo de Oliveira confessou que mantinha relações intímas com políticos e figuraças desta maltrapilha República participando de “festinhas” de embalo (o termo está um tanto caduco para o que significa isto atualmente, isto é, orgia, bacanal, swing, etc.). Declarou também ter sido transportada em aviões “chapa-branca” e, de acordo com a revista, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval Barbosa que tornou pública as imagens do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda recebendo propina que o levou para a cadeia e, na sequência, a perda do mandato. Esta quadrilha desviou mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Na reportagem Christiane asseverou que manteve um relacionamento com José Antonio Dias Toffoli quando ocupava o cargo de Advogado-Geral da União na administração (sic) Lula, atualmente é ministro do STF, O Laxante (Tá preso? O STF solta). A doutora afirma que os encontros aconteciam num ninho, digo, apartamento onde Durval estocava caixas de dinheiro utilizados para comprar políticos (segundo o caseiro Francenildo com Palocci & Quadrilheiros Associados a coisa tinha lugar numa mansão, “A República de Ribeirão Preto”, mas o orgia era a mesma com sexo e dinheiro público). Toffoli, entretanto, nega tudo e mais alguma coisa que possa surgir. Mas negar é até bíblico. Pedro negou Cristo por três vezes para salvar a própria pele. Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, atual secretário-geral da Presidência da República e extra-oficialmente espião de Lula no Palácio do Planalto e ex-chefe de gabinete do “ex-presidente-manda-de-verdade” Lula. Ela pediu a interferência de tão “encantador” ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal (sua missão neste posto era proteger a quadrilha). O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado. Mas, reflitamos, amizade íntima com Gilberto Carvalho é prova inconteste que os mafiosos (as) estão dispostos aos maiores sacrifícios para atingirem seus objetivos ilegais e imorais. Da mesma maneira que Toffoli, o apóstolo Pedro e as centenas de milhares de detentos espalhados pelo mundo Gilberto Carvalho também nega tudo. Mas as aventuras desta jovem causídica não termina ai. Também trabalhou no Comitê Central da Campanha de Dilma Rousseff, “o presidenta-faz-de-conta”, sendo sua função relacionar-se com as igrejas evangélicas (ora vejam!) por que, afinal, é filha do notável Elói Freire de Oliveira fundador da Igreja Tabernáculo do Deus Vivo, mais popular na Ilha da Fantasia, digo, Brasília, como “profeta”. Este cidadão para levar a Palavra de Deus a outras igrejas chegava a cobrar R$ 2.000,00 de cachê, mas atualmente não tem pregado porque, segundo consta, está com o fígado dodói e por, supostamente, haver “pulado a cerca”, isto é, fornicado fora de casa. O Tabernáculo anda às moscas e a arrecadação diminuiu sensívelmente. Christiane chegou a ser convidada para integrar a equipe de transição (de que para que?) de Dilma Roussef, mas foi demitida assim que seu envolvimento com a Máfia dos Sanguessugas. Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora (ainda quero saber quem é o imbecil que arranja estes nomes). Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. Milagre? Impossível. Arranjo? Com certeza.



CELSO BOTELHO

15.01.2012