CELSO BOTELHO
30.07.2008
CELSO BOTELHO
30.07.2008
Se a vaca foi para o brejo o melhor a fazer será ir a seu encalço para recuperá-la. No entanto, não será com esse comportamento político-administrativo que iremos conseguir. Este governo está atrelado a compromissos que não atendem as necessidades do país e da sociedade. Navegou num mar de rosas de uma economia mundial estável que agora começa a alvoroçar-se anunciando terríveis tempestades para as quais não se preparou e que não poderá evitar com discursos e atitudes populistas. A Rodada de Doha é passado então são necessárias a adoção de mecanismos e instrumentos que possam nos oferecer ganhos reais. Não basta viajar no areolula pelos quatro cantos do planeta sem que se tenha debaixo do braço alguma proposta séria, inteligente e em perfeita sintonia com a sociedade.
Urge um entendimento amplo com todos os setores produtivos e demais segmentos da sociedade para que se possa ter um mínimo de consenso e, a partir daí, elaborar e executar políticas que possam impulsionar o desenvolvimento do país. Enquanto o governo estiver teimando em ficar no varejo seremos alvejados no atacado.
CELSO BOTELHO
30.07.2008
Os nomes dados as operações da Polícia Federal passam pelo ridículo, cômico e inadequado. Gostaria de saber quem são os autores destas magníficas pérolas da idiotice. Desta feita a operação que desarticulou uma quadrilha de assaltantes de bancos no Distrito Federal, Goiás e Região Norte foi batizada como Operação Alvará. Mais um bom trabalho executado pela Polícia Federal que, aliás, existe para realizá-lo. No entanto, seria bom consultar o pai dos burros (dicionário) de vez em quando assim me poupariam de ler mais bobagens. Segundo o Dicionário Aurélio “alvará” significa: "documento pelo qual a autoridade judiciária ou administrativa ordena ou autoriza a alguém a prática de determinado ato." Portanto, o nome da operação é, no mínimo, contraditório.
CELSO BOTELHO
29.07.2008
CELSO BOTELHO
28.07.2008
O ocorrido na Rocinha, no Rio de Janeiro, é gravíssimo e reflete a ousadia do MST em avançar sobre o seu objetivo em derrubar o Estado Democrático de Direito infiltrando-se, aliciando e doutrinando para estabelecer, de fato e de direito, um Estado marginal. Um Estado milhares de vezes mais hediondo do que qualquer ditadura que já possamos ter visto ou tido notícia. O curral eleitoral estabelecido naquela comunidade não se constitui em novidade alguma, posto que tal prática seja tão velha quanto andar para frente. A diferença esta na forma como foi concebida e posta
A influência que o MST vem exercendo sobre o imenso contingente de excluídos de alguma coisa neste país é assustadora, perniciosa, devastadora. O lamentável é que com esta classe política que ai está tal influência só poderá aumentar. Este governo é e sempre foi um tarado pelo caos, pela desordem e pelos descaminhos e, mesmo que o queira de verdade, é muito improvável sufocar esta terrível tara. Desta forma caberá a parcela decente da sociedade em acionar os mecanismos legais para romper tão promíscuo desajuste desta personalidade restabelecendo o convívio harmonioso para encontrarem-se as soluções desejadas, adequadas e viáveis. Fora da lei e da ordem uma nação não nasce, sobrevive ou desenvolve-se.
CELSO BOTELHO
27.07.2008
Por outro lado (sempre há o outro lado) esta cobra só pode criar asas com a intervenção dos geneticistas malucos (e aloprados) do Partido dos Trabalhadores desde seu aparecimento. Para fazer justiça pode-se atribuir ao PT planejar, fundar, estimular, orientar, participar e financiar um sem números de entidades desordeiras, vampiras e fantasmas antes e depois de instalar-se no governo. Não é segredo algum que o dinheiro do contribuinte brasileiro é distribuído generosamente para este gente. Gente que faz baderna. Gente que freqüenta gabinetes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Gente que viaja e participa da comitiva do presidente Lula, O Ignorante. Gente que veio lá dos anos de vacas magras e gente que se incorporou nestes anos das vacas gordas. No entanto, não seria honesto em atribuir somente ao PT as mazelas provocadas pelo MST que, por pior que possam ser no futuro que se desenha será coisa de pouca monta. Os engomadinhos do PSDB, os mercenários do PMDB e os abobalhados do DEM são também responsáveis pela criação, desenvolvimento e manutenção deste e outros animais hediondos popularmente conhecidos como movimentos sociais. O Estado brasileiro é conivente, complacente e leniente porque os homens encarregados dele estão a serviço de seus próprios interesses, sejam políticos, econômicos ou financeiros tendo sempre na cabeça a máxima de Maquiavel “os meios justificam os fins” e estes são, sempre, escusos, inconfessáveis e predadores morais e materiais.
O MST certamente provocará, mais cedo ou mais tarde, uma convulsão social ou mesmo uma ruptura institucional (que Deus nos proteja!) caso não venhamos a tolher-lhe estas ações criminosas que desencadeiam por todo o país sob o olhar benevolente do Estado. Um Estado que a cada novo escândalo, reforça a idéia de que esteja se metaforseando para um Estado marginal. Volto a dizer: o direito de um não pode valer pela supressão do direito de outrem.
CELSO BOTELHO
25.07.2008
E o bate-boca de lavadeiras (com todo respeito à classe) ministeriais prossegue. Desta feita os protagonistas são o ministro Celso Amorim das Relações Exteriores e Reinhold Stephanes da Agricultura. Este último declarou que a Rodada de Doha (Doa a quem doer?) “não servirá para nada” e o primeiro rebateu perguntando se o colega imaginava que “estava se divertindo”. Ambos têm absoluta razão. Sendo assim penso que devem encontrar outro motivo para alfinetarem-se. Porém, enquanto isso poderiam ir tratando de gerir bem suas pastas só para passar o tempo.
Celso Botelho
24.07.2008
“Eu não vou diminuir o consumo neste país, porque se tem uma coisa que o povo pobre passou a vida inteira esperando é o direito de comer três vezes ao dia, o direito de entrar num shopping e comprar uma roupinha, comprar alguma coisa e isso nós vamos garantir.” Presidente Lula, O Ignorante.
E vai revogar, através de Medida Provisória, a Lei da Oferta e da Procura. Determinar a prisão imediata, pela Polícia Federal, sem direito aos “hábeas corpus” do Gilmar Mendes, presidente do STF, de todos os especuladores, empresários e quaisquer outros predadores do planeta. Irá também impor à Natureza as condições ideais para a garantia de uma boa safra todos os anos. Sem mencionar que implementará a Bolsa-Shopping para a população de baixa renda ou renda alguma. Finalizando, garantirá que seu estoque de bobagens permanecerá em pleno desenvolvimento.
Celso Botelho
24.07.2008
O Estado brasileiro não deve estar a serviço de outros interesses que não sejam os da sociedade. A conivência, leniência e cumplicidade deste governo (e mesmo antes de sê-lo) fazem mais que irritar. Afronta, espezinha e agride. A reforma agrária jamais será feita no Brasil devido ao corriqueiro fato de que, juntamente com os banqueiros, são os grandes proprietários rurais que, de fato, detém o poder. Poder carcomido pela corrupção.
CELSO BOTELHO
21.07.2008
Quem quiser me contestar que o faça. Porém, reafirmo com todas as letras: o Estado brasileiro está se consolidando como um Estado marginal e, para que não haja dúvidas, segundo o Dicionário Aurélio marginal significa: “que vive fora do âmbito da sociedade ou a da lei, como vagabundo, mendigo ou delinqüente.” Lamentavelmente não tem sido de outra maneira nas últimas décadas. O governador do Ceará promove verdadeiras orgias com o dinheiro público; três integrantes da cúpula do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais estão indiciados, via Operação Pasárgada da Polícia Federal, em corrupção passiva, prevaricação e formação de quadrilha. As prisões de Daniel Dantas, Naji Nahas, Celso Pita e outros velhacos deflagraram um bate-boca de lavadeiras (com todo respeito à classe) entre o ministro da Justiça Tarso, O Genro, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes por conta da concessão de “hábeas corpus” para a quadrilha expondo as mazelas do Judiciário. Além de remover o delegado encarregado da investigação o que, deveras, não poderia ser de outra forma uma vez que se tornou perigoso para algumas pessoas e não é a primeira vez que isto acontece. E, mais uma vez, todo o imbróglio foi bater no terceiro andar do Palácio do Planalto reduto histórico de interesses inconfessáveis.
A desordem está instalada. Salvatori Cacciola antes mesmos de chegar, condenado, foragido, deportado, ao país fez exigências como não ser algemado e ser importunado pela imprensa no que foi plenamente atendido pelas solícitas autoridades e, eis o inusitado, concedeu uma entrevista coletiva tendo ao fundo um painel com o logotipo da Polícia Federal distribuindo muitos sorrisos e desenvoltura. Um show de afronta e desprezo à sociedade brasileira, pelo menos a parcela boa dela. Quem sabe se Cacciola não será chamado para participar do Programa do Jô, do Altas Horas, Como se Faz ou mais apropriadamente Trabalho Sujo?
CELSO BOTELHO
19.07.2008
Lembrei-me agora de uma modinha que relata a aflição de um senhor, viúvo, quando o seu filho resolveu desposar sua sogra e diz o seguinte: “esse garoto é filho do meu filho, sendo filho da minha sogra, irmão da minha mulher, ele é meu neto e eu sou cunhado dele, minha sogra é minha nora, meu filho meu sogro é, nesta confusão eu já nem sei quem sou, acaba esse garoto sendo meu avô.” Coisa parecida se dá agora quando vem à luz a uma portentosa declaração, a saber: Daniel Dantas não é dono, sócio ou dirigente do Banco Opportunity, segundo o controlador desta instituição Dório Ferman e do Banco Central, o eterno carimbador maluco. Nesta confusão acaba esse banco sendo a própria Santa Casa da Misericórdia. Em todas as estripulias dali originadas tem as digitais do senhor Daniel Dantas. Então como este mero cliente adquiriu tanto poder dentro deste estabelecimento bancário? Foi infringindo artigo após artigo do Código Penal a revelia do banco? Interessante é que Daniel Dantas já admitiu, mais de uma vez, trabalhar naquele covil de bandidos. Seu depoimento na CPI do Grampo era colhido como dono da instituição. No Caso Kroll era o processado. É complicado. Certo mesmo é que é mais um grande velhaco. Mais um lobo faminto da nociva alcatéia.
CELSO BOTELHO
18.07.2008
Há pelo menos uns vinte e cinco anos atrás Jô Soares dizia: “ser humorista no Brasil é fácil. Difícil é ser humorista na Suíça.” E isto está valendo mais do que nunca. Nossos governos são fontes inesgotáveis de manchetes e temas para uma diversidade de ocupações artísticas ou intelectuais. O esquisito é que as maracutaias seguem uma linha mestra com ajustes e sofisticações diferentes e, assim, ponho em dúvida a criatividade delinqüente dessa gente. O desvio de alguns milhões de reais da área de saúde do Estado do Rio de Janeiro não revela criatividade alguma, ao contrário, é sobejamente grosseira e ainda levou dois anos para ser apurada. A quadrilha de Campos não inovou em nada o ataque aos cofres públicos. No entanto, pela primeira vez vejo uma referência a “mini-ongs”. Que traste será isso? Será porque é de pequeno porte ou sabidamente fantasma? Seja o que for é imoral como, aliás, a vasta maioria delas, seja maxi ou mini.
CELSO BOTELHO
15.07.2008
A situação é cada vez mais degradante do Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a baderna institucional vai de vento
CELSO BOTELHO
15.07.2008
Tais descobertas pela Polícia Federal provavelmente são apenas a ponta de um majestoso iceberg da propinolândia deste país. Os jornais já estão dando conta de que o bilionário brasileiro Eike (Maravilha) Batista também andou fazendo estripulias de acordo com a Operação Toque de Midas (sempre acho que a designação dessas operações é de uma pobreza criativa, mas enfim o que se há de fazer?). Esse é o escândalo da vez e serve para uma porção de coisas, exceto para punir os criminosos. Basta recordarmos alguns deles: Banco Nacional, Bamerindus, Marka-Fonte Cidam, Privatizações, Mensalão, Mensalinho, Sanguessugas, Varig, PAC e a lista é extensa. O ponto comum é a participação ativa de todos os governos em todos eles. Os fatos estão desenhando a inexorável marcha para um Estado marginal e, anotem, caso a sociedade (a parte boa constituída dos homens de bem) não se movimentar para sustar esta marcha as conseqüências podem ser previsíveis, porém, certamente, não serão aquelas que desejamos. Portanto, não basta comparecermos às urnas para votar e sim promovermos uma intensa e imensa campanha para alijarmos do poder as aves de rapina que infestam o país roubando-nos as riquezas e, principalmente, a dignidade.
Tem muitos membros do Clube da Propina desesperados. Eles estão espalhados no Legislativo, Executivo e Judiciário e na parte podre da sociedade e não medirão esforços para safarem o quadrilheiro e suas próprias peles, pelo menos da prisão e da devolução de todo numerário surrupiado. Pode ser que se façam, mais uma vez, muito barulho, mas será só para distrair a sociedade até que surja outra lambança e ai começa tudo de novo. Então? É preciso estancar esta sangria antes que o paciente (Brasil) venha a ser acometido de múltipla falência de órgãos.
CELSO BOTELHO
11.07.2008
Vamos combinar o seguinte: a Polícia Federal faz o dever de casa e o Judiciário o ignora. A presteza e o atropelo ao próprio STF do ministro Gilmar Mendes só não me deixa embasbacado porque daquele mato sai tudo quanto é espécie de coelho, raposa, lobo, hiena, chacal, etc. Esta semana falava da fragilidade do Estado brasileiro e creio ter errado, pois, é notório seu processo falimentar. Estamos a passos largos para a implantação de um Estado marginal. Segundo o douto jurisconsulto presidente do STF formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, espionagem e outras traquinagens do banqueiro Daniel Dantas & Seus Quadrilheiros Amestrados não são razões suficientes para mantê-lo atrás das grades e, assim sendo, tão cândida criatura recebeu o benefício legal. No entanto, houve razões de sobra para a polícia manter na cadeia por muito tempo uma mulher que subtraia um pote de margarina de um supermercado, provavelmente fora considerada como elemento nefasto ao convívio social. E é por essas e outras que nenhum brasileiro, em sã consciência, acredita no Judiciário. Crime é crime e não interessa o volume, mas a punição tem valer para todos. Qualquer idiota sabe que, no Brasil, este tipo de crime não dá em nada tal a conivência do Estado com aqueles que os perpetram. Lamentável, uma vez mais, que se reforce a realidade que é a impunidade para aqueles que são amigos ou estão próximos do poder.
CELSO BOTELHO
10.07.2008
Talvez não seja nem correto dizer que o Estado brasileiro está em acelerado processo de degradação mesmo porque estes alicerces foram construídos a partir da degradação de todos os valores, morais e materiais, conhecidos e aceitos pela civilização. E, cabe lembrar, que o Estado reflete tão somente a sociedade que o compõe. Portanto, uma sociedade violentada. Boa parte das causas de todas as distorções está em cada um de nós, de alguma forma e em algum momento tendo-se em conta o espírito humano. A violência está presente de todas as formas, em todos os lugares, dia após dia. Estamos condicionados a associarmos violência ao ataque físico, porém, sabemos que ela manifesta-se de inúmeras maneiras. O ataque físico direto certamente é o mais visível, cruel, chocante, mas não menos devastador e irreversível daqueles indiretos. Podemos apontar uma vasta relação das causas da violência física que tomou conta de todo o país mergulhando-o num colossal caos urbano e rural e isto, de certo, seria proveitoso e não suficiente para encontrarem-se as soluções das quais precisamos urgentemente porque os brasileiros, sem distinções, estão expostos a violência todos os dias. Ações sociais (não estas que estão em prática, pois, não passam de políticas populistas e eleitoreiras) são de grande valia, porém, não surtem os efeitos imediatos imprescindíveis à manutenção da ordem. Portanto, uma vez mais, conclui-se que o Estado brasileiro deixou-se envolver de tal forma com a pratica, complacência e conivência sistemática com o ilícito ficando refém de grupos delinqüentes cada vez mais poderosos. Sua autoridade simplesmente é ignorada e sua mais tímida manifestação é rechaçada de pronto, com sutileza ou truculência. Resumindo: a autoridade do Estado não está comprometida, ela deixou de existir a partir do momento que ele passou a compactuar com o crime através de seus membros sedentos de poder e insaciáveis na egocentricidade, no narcisismo e ganância.
Crimes devastadores e irreversíveis indiretos aos quais me referi são aqueles praticados ostensivamente quando tomamos conhecimento de casos de corrupção, desvio e desperdício de dinheiro público, descaso, omissão, permissividade, leniência e conivência. Estes delitos subtraem recursos da saúde, educação, segurança pública, infra-estrutura, agricultura, etc. Recursos que nos cofres públicos aportam mediante uma perversa política tributária a qual não passa de pura e simples extorsão. Portanto, são mais pessoas morrendo sem sequer obterem tratamento nos hospitais, mais crianças sem escola ou as freqüentando de modo precário, mais pessoas vitimadas pela violência urbana e rural e por ai a fora. Resta-nos, pois, nos movimentarmos – e depressa – a fim de mudarmos esta situação insustentável de fraqueza do Estado no trato da coisa pública de uma maneira geral e em particular da violência física que ceifa vidas e sonhos. O voto é, de fato, um dos instrumentos democráticos mais eficazes que possuímos, no entanto, da maneira como é tratado, manipulado e subvertido no Brasil e amparado por uma legislação ora obscura, ora escusa e sempre irracional tem se mostrado de pouca ou nenhuma serventia. Movimentarmos-nos não quer dizer, em hipótese alguma, nos amotinarmos inconseqüentemente e sim mostrarmos nossa indignação exigindo do Estado o cumprimento irrestrito da lei, e se ela não atende a sociedade modificá-la ou suprimi-la, de maneira firme e inequívoca dentro do próprio sistema vigente e esta é uma das formas de mudá-lo ou lapidá-lo. Não podemos e não devemos consentir que sobreponham aos interesses da população outros que já conhecemos por demais e sofremos suas nefastas conseqüências.
Acredito no meu país e, principalmente, nos brasileiros. Os de corpo e alma e não a horda que há mais de cinco séculos toma de assalto o controle do Estado para fazê-lo de seu servo incondicional. A violência urbana e rural tem como sua causa irrefutável as ações (e a ausência delas) do Estado que sempre primou por não primar por absolutamente coisa alguma. Verificamos que, lamentavelmente, a cada dia, o controle sobre o país está cada vez mais fragilizado e isto é o combustível dos aventureiros, dos ditadores escamoteados em todos os escalões do governo ávidos por uma ruptura institucional e ansiosos pela implantação do Estado marginal. Para finalizar repito que não será com esta classe política que ai está que sequer se começará a pensar em solucionar quaisquer problemas mesmo porque são promotores e beneficiários da balbúrdia instalada. Então, como já disse, o movimento terá que partir das pessoas de bem (felizmente a maioria) que integram a sociedade. A sociedade brasileira está cada vez mais violenta porque o Estado nunca deixou de sê-lo. Ou o Brasil acaba com a violência ou a violência acabará com o Brasil.
CELSO BOTELHO
07.07.2008
CELSO BOTELHO
05.07.2008