Que o presidente Lula, O Ignorante, é um megalomaníaco convicto não se constitui em novidade alguma e só não avança mais em seus delírios esquizofrênicos porque, bem ou mal, lhe é posto cabresto. Neste sábado (28) inaugurou o Parque Cidade dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Bernardo do Campo Eurídice Ferreira de Mello – Dona Lindu que, coincidentemente, é nada mais, nada menos que a senhora sua mãe (a dele). Diriam os mais afoitos: é uma bela homenagem. Sim, de fato. Mas não como os recursos públicos. Caso todo ocupante do Palácio do Planalto decidisse o mesmo seria um festival de obras públicas batizadas com o nome de ilustres desconhecidos (as). Devo esclarecer que o presidente não só não batiza com o próprio nome por força da legislação; caso contrario, já teria rebatizado até rios, lagos, lagoas, baias e quiçá até o oceano Atlântico, tamanho é seu ego. Sem contar as inúmeras estátuas suas do Oiapoque ao Chuí, bem ao gosto de qualquer ditador que se preze (e eles sempre se prezam). No futuro iremos avaliar a eficácia do projeto.
Após este evento terá lugar o lançando do filme “Lula, O Filho do Brasil” que vem a ser uma espetacular babação de ovo. Dissesse eu que a película foi romantizada confessar-me-ia um completo asno. Então digo, portanto, que não passa de uma quimera. O governo alega que para a realização do filme não entrou dinheiro público. Certo. Muito bem. Mas não está de parabéns a administração petista, pois, aqueles que manipulam o “dinheiro carimbado” sabem, de cor e salteado, as estratégias que devem utilizar para “descarimbá-los” e fazê-lo fluir pelos canais convenientes e basta olhar para a lista de patrocinadores da pantomima que, mesmo sendo um incauto, encontrará empresas que mantém um estreito e antigo relacionamento com o governo, é sempre bom agradar o chefe. Chefe e não patrão, este último somos nós, os bons, velhos e eternamente tosquiados contribuintes.
Lá no Recife, em dezembro do ano passado, nosso presidente inaugurou (pela metade) o Parque Dona Lindu. Projeto supimpa de Oscar Niemeyer (1907-), encomendado sem licitação, não foi ovacionado pela população. Na ocasião justificou o inveterado narcisista que era uma homenagem a todos os retirantes nordestinos do final do século XIX e XX, subentendendo-se que os anteriores a este período que se lascassem. O prefeito da cidade, correligionário, comparou o parque ao Taj Mahal, não preciso dizer sobre a infelicidade do alcaide, posto que a destinação e a grandiosidade são incomparáveis. Porém, devo salientar que sendo integrante ativo da ANABOL (Associação Nacional dos Baba-Ovo do Lula) o prefeito além de batizar o parque encomendou uma estatua e não quero imaginar mais o que tenha feito. E a homenagem, orçada em R$ 19 milhões, já ultrapassou tal valor em muitos milhões. O objetivo dessas homenagens são puramente eleitorais (além de outros interesses, como, por exemplo, de cunho pecuniário), mesmo porque este “parque” não funciona um ano depois o que, aliás, não é surpresa alguma. Mas, afinal, quem é Dona Lindu além, é claro, de genitora do deslumbrado presidente? Qual terá sido sua contribuição para a nação que justifique dois parques com seu nome com recursos públicos? Ah, sim. A boa senhora “deu a luz” (se bem que deva se achar iluminado) ao semideus tupiniquim, o salvador da pátria e, talvez, sob sua própria ótica, o Deus
CELSO BOTELHO
28.11.2009