Pronto. Não há necessidade de ficarmos queimando a mufa para encontrarmos o responsável de toda lambança chamada “atos secretos” no Senado Federal. Como nos romances policiais a culpa sempre é do mordomo. E mordomo do clã dos Sarney. Contudo, a filhinha do papai, a governadora Roseana Sarney, nega peremptoriamente que o dito cujo seja seu empregado e, caso de fato for, sempre se poderá valer da máxima de São Lula “eu não sabia”. Sendo a função de mordomo de extrema confiança é bem capaz que ele próprio saia em defesa da patroa alegando que era serviçal voluntário por ser um apaixonado admirador de figura tão augusta. Segundo consta, o tal mordomo exercia atividades variadas na humilde residência de sua fada madrinha, isto é, pau para toda obra. E isso vai desde abrir a porta e anunciar as visitas até servir seu pequeno desjejum, lavar roupas (e talvez outras coisas, pois sabemos existir muitas lavanderias domésticas), cuidar dos cachorros, pregar botões, engraxar sapatos, limpar a piscina, aparar grama, servir um chá com torradas, atuar como laranja ou fantasma e por ai a fora. Um fantasma de R$ 12.000,00 mensais é, com certeza, de primeira linha!
Outro caso que se deu no covil da patifaria (leia-se Senado Federal) que reputo como campanha difamatória contra a senadora Serys Shessarenko (PT-MT) (grafei direito?). Imaginem que acusam a nobre senadora de manter uma funcionária (com o nosso dinheiro) que mora em Bethesda, cidadezinha próxima a Washington. Pense na vida agitada desta servidora: voar todos os dias da terra do Tio Sam para a Ilha da Fantasia para cumprir o expediente no Senado Federal. Muito desgastante, sem falar nos riscos que envolvem viajar de avião. Ou será que esta servidora responde às suas atribuições virtualmente, porque para a Internet não importa se você está na Mongólia, Nova Iorque ou Nova Iguaçu? Deve ser isso. Uma funcionária virtual com salário, horas extras e todos os benefícios sabidos e conhecidos. Um emprego destes faria inveja ao próprio Karl Marx (1818-1883) que largaria mão daquele negócio de socialismo e coisa e tal.
Quanto mais se revolve mais excremento aflora. É impressionante mesmo para o conhecedor mais calejado dos meandros políticos brasileiros a condição putrefata daquela Casa Legislativa (o que não exime as demais ou os outros poderes). A situação na qual se encontra é gravíssima. No final deste túnel não existe luz e sim uma reforçada parede de concreto e, para derrubá-la, será necessário mais do acanhadas marretas. A cada momento descobrem-se novos vícios, novas falcatruas, negócios espúrios, condutas claramente fisiológicas e corporativas. Enfim, lambança após lambança. Alguns (certamente retardados ou beneficiários da sistemática corrupção) ainda defendem que respeitemos o Senado Federal. Ora, quem quer respeito deve fazer-se respeitar. Até mesmo senadores que ainda mantinham alguma razoável reputação deixaram-se encantar pelo canto das sereias maquiavélicas.
Outro caso que se deu no covil da patifaria (leia-se Senado Federal) que reputo como campanha difamatória contra a senadora Serys Shessarenko (PT-MT) (grafei direito?). Imaginem que acusam a nobre senadora de manter uma funcionária (com o nosso dinheiro) que mora em Bethesda, cidadezinha próxima a Washington. Pense na vida agitada desta servidora: voar todos os dias da terra do Tio Sam para a Ilha da Fantasia para cumprir o expediente no Senado Federal. Muito desgastante, sem falar nos riscos que envolvem viajar de avião. Ou será que esta servidora responde às suas atribuições virtualmente, porque para a Internet não importa se você está na Mongólia, Nova Iorque ou Nova Iguaçu? Deve ser isso. Uma funcionária virtual com salário, horas extras e todos os benefícios sabidos e conhecidos. Um emprego destes faria inveja ao próprio Karl Marx (1818-1883) que largaria mão daquele negócio de socialismo e coisa e tal.
Quanto mais se revolve mais excremento aflora. É impressionante mesmo para o conhecedor mais calejado dos meandros políticos brasileiros a condição putrefata daquela Casa Legislativa (o que não exime as demais ou os outros poderes). A situação na qual se encontra é gravíssima. No final deste túnel não existe luz e sim uma reforçada parede de concreto e, para derrubá-la, será necessário mais do acanhadas marretas. A cada momento descobrem-se novos vícios, novas falcatruas, negócios espúrios, condutas claramente fisiológicas e corporativas. Enfim, lambança após lambança. Alguns (certamente retardados ou beneficiários da sistemática corrupção) ainda defendem que respeitemos o Senado Federal. Ora, quem quer respeito deve fazer-se respeitar. Até mesmo senadores que ainda mantinham alguma razoável reputação deixaram-se encantar pelo canto das sereias maquiavélicas.
CELSO BOTELHO 22.06.2009