A exorbitante carga tributária financia, entre outras coisas, a nababesca existência de ex-pelegos e associados. Mas nosso suor pode ser encontrado nos mensalões e outras maracutaias. Nas obras dos jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro com um belo quinhão de superfaturamento, e que quinhão! No PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que não passa de um espectro de alguém com uma disposição megalomaníaca espantosa. Em alguns casos fica difícil saber se existem, em outros são encontradas diversas irregularidades, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União) e aquelas que estão sendo executadas possuem forte apelo eleitoreiro, como o tal do Cimento Solidário, no Rio de Janeiro, onde o Senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), candidato a prefeito e membro da ANABOL (Associação Nacional dos Babas Ovo do Lula), distribuía sorrisos e santinhos. Lembro-me que o general-presidente Ernesto Geisel (1974-1979), ao assumir, nomeou vinte ministros de Estado. Foi um escândalo nacional. O ex-presidente Collor (1990-992) baixou a bola para doze e o presidente Lula, O Ignorante (2003-2006/2007-2010 ou será mais?), até o momento que escrevo tem trinta e sete (faltam três para fechar a história de Ali-Baba) alguns inúteis, outros super posicionados e a maioria inoperante. Órgãos-cabideiros. Um exército de aloprados parasitas nomeados a bico de pena. Nosso rico dinheirinho está presente também em aquisições das mais esdrúxulas como, por exemplo, a compra de mais aviões de luxo. Não posso esquecer de uma série de programas oficiais, conselhos e outras baboseiras que drenam copiosamente os impostos abusivos que nos são arrancados. Os nossos impostos financiaram até uma fábrica de preservativos na cidade de Xapuri, Estado do Acre. A NATEX consumiu a bagatela de mais de R$ 31 milhões. Caso produzisse camisa-de-força certamente encontrariam em mim potencial cliente para deter a saga perdulária do governo. Enfim, a lista de mimosidades é muito mais longa.
De janeiro a agosto deste ano aportou nos cofres do governo o montante de cerca de meio trilhão de reais. Mais dinheiro, maiores gastanças. Maiores gastanças, menores benefícios para o cidadão. Menores benefícios para o cidadão, mais impostos. Mais impostos, mais dinheiro. Mais dinheiro... Tudo leva a crer que as palavras da ex-ministra Zélia Cardoso de Melo estão sendo aplicadas ao pé-da-letra pelo governo do Partido dos Trabalhadores que acrescenta o adjetivo insignificante para reforçar a infeliz máxima.
CELSO BOTELHO
26.09.2008