quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SOLUÇÃO PARA O IMPASSE INSTITUCIONAL



Todos se alimentam no mesmo cocho

A questão resume-se em saber quem tem poder para cassar os deputados mensaleiros já condenados (João Paulo Cunha, PT-SP; Valdemar Costa Neto PR-SP; José Genoino, PT-SP e Pedro Henry, PP-MT). O Supremo Tribunal Federal, O Laxante (tá preso o STF solta) ou a Câmara dos Deputados, O Covil Dourado? Parece mais uma disputa entre o roto e o esfarrapado. Ambos estão apodrecidos, fétidos e profundamente contaminados. Porém, isto não alça o poder Executivo à condição de arbitrar a pendenga para um lado ou para outro, considerando que se encontra no mesmo estado de putrefação. Tanto o Legislativo quanto o Judiciário poderão apelar para o Art. 142 da Constituição Federal que estabelece destinarem-se as Forças Armadas à garantia dos poderes constitucionais. No entanto, quem detém a autoridade sobre as Forças Armadas é o presidente da República e ai a porca torce o rabo. Que decisão poderá tomar “o presidenta”? A ingerência do Executivo sobre o Legislativo é notória e indiscutível e a chantagem do Legislativo sobre o Executivo é histórica. São poderes xifópagos, um não sobrevive sem o outro. E ambos, incontáveis vezes, logram êxito em manipular, aleijar e aparelhar o Judiciário. O que me leva a sugerir a aplicação da velha e infalível sabedoria salomônica para solucionar o impasse: os ministros do STF comprometidos com o Partido dos Trabalhadores, Cúmplices & Associados (José Antonio Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, por exemplo) devem atrasar o máximo possível a publicação do acórdão, o exame dos embargos declaratórios e de infringência até o final do ano que vem. Assim os mandatos dos quatro deputados condenados estarão encerrados evitando o confronto, o desgaste e o reconhecimento público de que o STF, a exemplo das demais instituições republicanas, não serve para nada. O diabo será convencer estes quatro pulhas não se candidatarem em 2014. Fora isso a solução é perfeita. Todos ficariam felizes realizando suas refeições no mesmo cocho. E, afinal, quatro bandidos a mais ou a menos no Congresso Nacional não fará diferença alguma para as quadrilhas ali existentes. O estoque de bandidos na vida pública brasileira é inesgotável.


Solução final

O que se pode esperar de um país que teve um ex-presidente demagogo, omisso, inapto, permissivo e conivente com atos ilícitos? Que tem como presidente da República uma pessoa que no passado fora terrorista (de meia pataca, é verdade), sequestradora, acusada de ladra (o assalto a casa da amante do ex-governador Adhemar de Barros, 1901-1969, em Santa Teresa, RJ, onde levaram um cofre contendo mais de US$ 2, 5 milhões, no câmbio de hoje mais de US$ 20 milhões), assaltante de banco e mentirosa (no seu currículo constava um doutorado que jamais possuiu)? De igual modo um presidente do Senado Federal comprovadamente corrupto, reconduzido ao cargo que já havia renunciado em 2007 para fugir da cassação e de um presidente da Câmara dos Deputados acusado pelo Ministério Público Federal desde 2004 de improbidade administrativa por enriquecer ilicitamente? Que cabedal moral essa gente tem para os cargos que ocupam? Que respeito ousam pleitear? Nenhum. Zero vezes zero ao quadrado com muita boa vontade, posto que nem zero valem. O que se espera deste país é que a população ponha estas tralhas para correr o mais breve possível. Caso contrário continuará a ser roubada, espezinhada e desprezada. Permitir que essa gente continue no poder é endossar todo este processo que a esquerda vem desenvolvendo há décadas e aplicando para arruinar o país. Iludem-se os que pensam que o voto poderá reverter a imoralidade que campeia nesta maltrapilha República, pelo contrário. A legislação eleitoral brasileira favorece a ascensão e permanência da escória política no poder. A ruptura apresenta-se como único antídoto capaz de imunizar o país destes parasitas e sanguessugas. Todos se alimentando das riquezas nacionais em detrimento da sociedade. Ou os brasileiros acabam com estes ratos ou eles irão nos consumir. Devo dizer que para aniquilarmos estes malditos roedores do Erário existem mil maneira pacificas, porém, no momento, não me ocorre nenhuma. Então só resta mesmo esmagá-los.


A Poste Sem Luz, o Sapo (ex-) Barbudo, o Caçador de Araque, o Dinossauro Maranhense (ou Amapaense) e o Chefe da Privataria

Examinando os governos que se sucederam após o regime militar (1964-1985) constatamos facilmente que o que aconteceu foi somente troca de quadrilhas e cada uma mais voraz que a outra. Quadrilheiros que ontem eram rivais hoje estão unidos trocando juras de amor como, por exemplo, José Sarney, Lula, Fernando Collor, Renan Calheiros, Paulo Maluf, etc. Esse negócio de impasse institucional é cortina de fumaça. O que existe, no máximo, é o egocentrismo do ministro presidente do STF Joaquim Barbosa e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS) e seu atual presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Seria interessante que um dos dois apelasse para o Artigo 142 da Constituição Federal vestindo uma saia justa “no presidenta” que, após dois anos de mandato, não realizou coisa alguma, apenas demitiu ministros corruptos que não foram punidos e discursou bravatas como a redução das tarifas de energia elétrica, o embuste do tal Brasil Carinhoso e outras bobagens, besteiras e inverdades. Tai o ridículo PIB (Produto Interno Bruto) que não me deixa mentir. O leão pode parecer manso, está mudo e observando, avaliando, mas não está morto.


Amigos para sempre...

Joaquim Barbosa e Henrique Eduardo Alves encontraram-se (que lindo!) e este afirmou que “não há a menor possibilidade, é risco mínimo, de qualquer confronto do Legislativo com o Judiciário”. Ainda penso que a solução que apresentei esteja mais adequada ao (mau) caráter de nossos parlamentares e ministros do STF e a própria prática parlamentar e judiciária: empurrar com a barriga. Em seguida o presidente da Câmara afirma: “quem declara a perda de mandato, a vacância do cargo e a convocação do suplente é a Câmara dos Deputados”. Correto, caso esteja levando o verbo declarar ao pé da letra. De qualquer maneira existem mecanismos na Câmara dos Deputados para retardar o desfecho da pendenga, sem contar o corporativismo, as manobras, os acertos, as safadezas, etc. A condenação e até mesmo o recolhimento de mensaleiros às celas não significa coisa alguma. É mais uma cortina de fumaça. Nenhum dos condenados cometeu aqueles crimes em benefício próprio, se bem que levaram o seu quinhão. Todos os crimes foram cometidos para beneficiar a organização criminosa da qual fazem parte: o Partido dos Trabalhadores e, em especial, ao governo Luiz Inácio Lula Satanás da Silva. E tem mais: meia dúzia de deputados não decide coisa alguma no parlamento, portanto inúmeros mensaleiros não foram denunciados, investigados ou aportaram no processo. E pior: o número um da quadrilha está livre, leve e solto e operando sem ser molestado e zombando de todos. A organização criminosa continua ativa produzindo os mesmos crimes. Então essa conversa toda de impasse institucional é historia da carochinha.



CELSO BOTELHO

06.02.2013