sábado, 2 de maio de 2009

NORMAL É O ESCAMBAU!


Por mais tolerante que deseje me comportar em relação ao desempenho da administração petista e seu grotesco Chefe, o presidente Lula, O Ignorante, cada dia que passa produzem farto material que reforçam (porque já está demonstrado) sua incompetência, um despreparo de proporções galácticas para administrarem o quer que seja, mesmo que seja uma carrocinha de pipocas. As bobagens ditas pelo presidente não me surpreendem, pois, as ouço há três décadas causam-me profunda indignação, irritação e repulsa. Não poderá existir nenhuma explicação plausível para um homem que, eventualmente, é chefe de governo e de Estado ser tão ignorante com relação a quase tudo, isto porque existem assuntos que domina bem com, por exemplo, em arruinar a nação entregando-a despudoradamente. Se bem que possua título de “doutor honoris causa” outorgado ou porque eram tão ignorantes quanto ou levaram alguma vantagem, certo?



Neste lamentável episódio das passagens áreas o presidente vem tentar minimizar a canalhice da pior maneira possível remetendo a bandalheira a época do “descobrimento” do Brasil (1500) e a criação do Senado Federal. Devo informar urgentemente a Sua Excelência que em ambas as ocasiões nem Santos Dumont (1873-1932) nem os irmãos Wright (Orville, 1871-1948 e Wilbur, 1867-1912) a quem se deseje atribuir a invenção do avião sequer haviam nascidos, portanto, é uma impossibilidade técnica de que os “nobres” senadores e deputados venham praticando esta modalidade de safadeza há duzentos anos. Ah, mas é linguagem figurada, metafórica. Com seiscentos diabos, tenham dó! Qualquer jumento sabe que nenhuma relação pode existir neste caso. E, como já disse, as pretensas metáforas presidenciais são esdrúxulas, inoportunas, pueris e completamente idiotas. Além disso, diz claramente que quando foi deputado federal cedia passagens áreas aos pelegos para “reuniões” em Brasília, certamente para conspirarem contra o Brasil e encherem a caveira de cachaça as expensas do contribuinte. Ora, um presidente que admite haver praticado a malversação do dinheiro público e diz que isto é normal, não se constitui em crime, que a imprensa está fazendo um cavalo de batalha, pela santa mãe do guarda este presidente é, no mínimo, fátuo. Tal adjetivo, no entanto, não suprime ou substitui outros que poluiriam os olhos dos leitores e, afinal, entre eles estão as senhoras as quais presto e devo respeito.



Não me causa estranheza o presidente hipotecar solidariedade a todo tipo de bandidos e quadrilhas de malfeitores e fazê-lo abertamente sem o menor pudor. O que me deixa embasbacado é a imobilidade nacional diante de todos esses desatinos. A anestesia que essa raça aplicou no país foi em dose cavalar. Só resta atribuir ao presidente origem divina e, portanto, senhor absoluto de todas as coisas embaixo, sobre e acima da Terra. As vozes que se levantam hoje não possuem um poder de fogo capaz de fazer frente a uma situação fortemente estabelecida, porém, não se iludam, as transformações nascem nas minorias, são elas que poderão determinar novos rumos. A patifaria foi institucionalizada a muito neste país e urge que nos lancemos contra este modelo de dilapidação, espoliação e inversão de valores mesmo que, neste embate, se apresente chances desfavoráveis. Desta corja de malfeitores que está ai só poderemos esperar o pleno e total caos. Normal, presidente Lula, seria o senhor fazer valer a autoridade que o cargo lhe confere e intervir com firmeza no combate em todas as sacanagens que se pratica embaixo de seu nariz e, portanto, com sua aprovação. Normal seria uma infinidade de atitudes e posturas que sequer cogita. Normal seria, no mínimo, administrar o país razoavelmente bem. A má utilização dos bilhetes aéreos não é legal e moral. Presidente, se isto é normal posso dizer que normal é o escambau!



CELSO BOTELHO

01.05.2009