segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O PODEROSO CHEFÃO DA REPÚBLICA TUPINIQUEIRA


José Dirceu, O Inocente

José Dirceu ser contra qualquer palavra, medida, movimento, lei, princípio contra a corrupção não é novidade alguma. Afirmar que é inocente é seu dever como reú em processo de corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato e, afinal, até o diabo jura que é inocente em todas as acusações que lhe façam. A platéia presente no 2º Congresso da Juventude do PT que ovacionou o corrupto só pode ser três coisas: débil mental, alienada ou paga (um sanduiche e um refrigerante é o suficiente para um punhado de vagabundos aplaudir de Lula passando por Hugo Chávez e terminando em Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã). Nesta ocasião o ex-guerrilheiro de meia-pataca defendeu o ex-ministro dos Esportes Orlando Tapioca Silva, atitude natural, afinal entre os delinquentes também pode haver solidariedade. Este malandro do Dirceu sequer poderia aparecer em solenidades, eventos, dar entrevistas ou qualquer outra porcaria uma vez que está cassado (direitos de cidadania suspensos) e é reú no Mensalão (Ação Penal 470 no STF). A defesa do cara de pau alega a inexistência do mensalão e alegaria até a inexistência do Criador com a grana que recebe de honorários. Este discurso de golpe das elites está superado há décadas. As elites não precisam mais conspirar para dar golpe algum, pois elas são o poder e este rebotalho humano sabe muito bem disso. Dirceu sim é que está permanentemente conspirando contra a democracia, a República, o Brasil e os brasileiros de bem. E, para finalizar, recomendo que estude um pouco mais de história e não ficar a distorcê-la para sua platéia de incautos. Jânio derrubou-se em pretender dar um golpe e transformar-se num ditador (ele próprio admitiu isso em 1991 ao seu neto num leito de hospital). Collor foi apeado do poder por um golpe político orquestrado pelo Congresso Nacional e por diversos segmentos da economia (banqueiros, setores comprometidos da imprensa, empresários nacionais e multinacionais, latifundiários, etc.). Os caras pintadas foram apenas massa de manobra de interesses muito mais profundos. A população mais uma vez foi manipulada, mas isto não quer dizer que não tenha ocorrido milhares de delitos durante o governo Collor. A maioria daqueles caras-pintadas ouvia o galo cantar, porém não sabia aonde se encontravam. No entanto, alguns deles enveredaram na carreira política sendo bem sucedidos e praticando o que condenavam, como por exemplo, o senador Linderberg Farias (PT-RJ) acusado em seis processos no STF. Como prefeito de Nova Iguaçu, RJ, Lindberg Farias responde a duas ações civis por improbidade administrativa na Justiça fluminense proposta pelo MP do Rio de Janeiro. Uma delas refere-se à contratação de uma militante do PT de Belém, Valéria da Cunha Santos, para um cargo inexistente na estrutura da prefeitura. A outra refere-se à contratação da Muripi Comunicação Integrada, cujo nome anterior era Supernova Mídia Comunicação, com sede em São Paulo. Esta empresa fez o projeto de marketing da campanha de Lindberg à prefeitura e foi contratada, em 2005, para prestação de serviços por seis meses por R$ 598.460,00 para o MP houve irregularidade na licitação. Outra empresa havia proposto fazer o mesmo trabalho por menor preço. Nesta ação, a Justiça determinou o sequestro dos bens de Lindberg e da empresa. Existem ainda oito investigações, civis e criminais, no âmbito da Procuradoria Geral da Justiça do Rio. Algumas foram iniciadas há quase três anos. A folha de pagamento da prefeitura era rodada em João Pessoa, capital da Paraíba, por uma empresa ligada a Chico Paraíba, irmão do prefeito, Frederico Farias. Essa empresa foi contratada por R$ 1,2 milhão através da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (Fade). Seria uma alternativa para burlar o processo licitatório convencional. É este cidadão que representa o Estado do Rio no Senado e que em passado recente era absolutamente contra a corrupção. Mas desde pulha falarei posteriormente mais amiúde.


Hotel Naoum Plaza - Brasília

Este bandido (agora voltamos a José Dirceu) mantém gabinete em um hotel de luxo (Naoum, ou será “não um”, mas vários patifes?) em Brasilia distante três quilometros da cadeira de Dilma onde recebe “personalidades” públicas (ministros, senadores, deputados e outras tralhas) sob os mais diferentes motivos, recebe tratamento de “ministro” quando canalha seria bem mais adequado, posto ainda não existir o ministeiro da Roubalheira. A sua disposição (do Dirceu, é claro) tem automóvel, motorista, secretário, zelador, diárista, cachorro, gato e papagaio. Custa R$ 500,00 a diária e para qualquer mortal chegar de elevador é preciso um cartão de acesso especial. Cada quarto do andar recebe uma única cópia. Assim vive o malfeitor. Mas para o crápula do Dirceu isso é merreca, pois quem paga a conta do covil de luxo é o escritório de advocacia Tessele & Madalena onde seu ex-assessor na Casa Civil Helio Madalena (isso lá é nome de causídico?) é sócio que, por sinal, já foi flagrado mais de uma vez por escutas da Polícia Federal fazendo lobby para que fosse concedido asilo político ao magnata da máfia russa Boris Berezovski (corrupção, assassinato e correlatos).


Dom Boris Berezovski

Eu só aceitaria me reunir com este pulha se fosse para desferir-lhe um possante soco no meio das fuças quebrando-lhe nariz e dentes e apreciando o “melado” escorrer. Quando comandava a Casa Civil como subchefe da quadrilha (o chefe era o barbudo) chegava a outorgar-se o título de “primeiro-ministro” mesmo o sistema sendo presidencialista tinha carta branca, verde, amarela, azul e de todas as cores do ex-retirante, ex-sindicalista-pelego, ex-presidente do PT, ex-deputado federal, ex-presidente da República, atual eminencia cabloca no governo, porém jamais ex-ignorante (“eu não sabia”). O Zé Dirceu indicava ministros para os tribunais superiores, decidia sobre o preenchimento dos cargos mais cobiçados da administração pública, como estatais, bancos públicos e os fundos de pensão (verdadeiras caixas pretas). Todo este poder veio abaixo quando um membro da quadrilha (Roberto Jefferson, PTB-RJ) se sentiu lesado e pôs tudo a perder. Já apressaram-se em beijar a mão do “ministro” (esta deferência é comum dos afilhados com seus padrinhos da Máfia): Fernando Pimentel, ministério do Desenvolvimento; José Sérgio Gabrielli, Petrobrás; os senadores Delcídio Amaral, Linderberg Faria e Walter Pinheiro, o deputado federal Devanir Ribeiro (o baba-ovo que apresentou a emenda para um terceiro mandato presidencial para Lula), todos do PT. O advogado de causa inconfessáveis Madalena (haverá alguma relação com a atividade daquela senhora descrita no Novo Testamento?) orientou este seu “prezado cliente” a processar a Revista Veja por ter divulgado o local, as reuniões não republicanas e toda sorte de maracutaias do farabutto. José Dirceu, como o PT e toda a cambada, corja, vara, alcatéia, matula, legião e o que mais desejarem se utilizaram fartamente da imprensa durante décadas, mas agora desejam amordaçá-la para melhor praticarem seus diversos delitos. Dirceu chegou a declarar no ano passado, textualmente: que "o problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa". Inúmeros de seus parceiros, dos tempos bicudos ou após a anistia, corriam para debaixo da saia da imprensa em busca de proteção, adesão e apoio e hoje se ocupam em  satanizá-la para destruí-la.


No mais grosseiro estilo “me engana que eu gosto” este pífio justifica que sua renda advém de consultorias que presta no Estado de São Paulo. Bem, Palocci também alega a mesma coisa, porém não diz quem são seus clientes pelo singelo motivo destes serem fictícios. Devemos dizer que por ocasião da fritura de Palocci o Zé Dirceu conspirou freneticamente para sua derrocada com a intenção de fazer seu grupo (quadrilha, gangue, bando, matula, camarilha, etc.) ocupar os espaços que se abririam.



- Esse negócio de consultoria é mesmo mamão com açúcar...

Este ex-cidadão brasileiro se não fosse o sequestro do embaixador norte-americano Charles Burker Elbrick no Rio de Janeiro efetivado pelo MR-8 e ANL e na única vez que o regime militar (1964-1985) negociou com as organizações de esquerda deportando ele e mais cartorze presos políticos para o México em setembro de 1969 certamente teria sido abatido como tantos outros foram e hoje não estaria roubando a nação e conspirando contra suas instituições descaradamente. Zé Dirceu vá lamber sambão e enxofre, isto para aproveitar o meu bom-humor.


Os comunistas de meia-pataca, um terço de vintém e zero em outras moedas

CELSO BOTELHO
14.11.2011