segunda-feira, 18 de março de 2013

A ESMOLA ESTATAL VIROU "TECNOLOGIA SOCIAL"




Definitivamente o Partido dos Trabalhadores deveriam assumir o controle da economia mundial para dar cabo de uma vez por todas da miséria que assola cerca de um bilhão e quinhentos milhões de seres humanos. De cada cinco pessoas deste mundo de Deus uma delas não têm o que comer ou onde morar. O governo petista diz ter criado, desenvolvido e até exportado “tecnologias sociais” capazes de extinguir a extrema pobreza eficientemente. O que apelidaram de “tecnologia social” não passa de programas políticos-eleitoreiros bem ao gosto de governos populistas, ou seja, “Bolsa-Família”, “Brasil Carinhoso”, “Fome Zero”, “Brasil Sem Miséria” e similares. Mas, convenhamos, o que se pode esperar de um governo corrupto, medíocre, permissivo, incompetente, inoperante, omisso, complacente e conivente com os malfeitos e os malfeitores? Um artifício descarado para encobrir suas mazelas combinado, é claro, com outras atitudes e comportamentos que visem obscurecer, alienar, falsear, tutelar, distorcer, perverter e silenciar os cidadãos como, por exemplo, o desmantelamento e empobrecimento da educação, da saúde, da segurança pública, dos transportes, dos direitos trabalhistas e sociais, de instituições que já prestaram grandes serviços ao país e à sociedade como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que não passa de mais um departamento do governo petista. No ano passado o presidente Wadih Damous da seccional Rio de Janeiro participou do programa eleitoral do candidato a vereador Siron do PT e a ABI (associação Brasileira de Imprensa) está em sérias dificuldades financeiras estando até com alguns andares penhorados. Mas não é novidade alguma a estratégia da esquerda em todo o mundo de apropriar-se dos discursos, direitos e argumentos burgueses para, uma vez no poder, os destruir de cabo a rabo. A esquerda só reconhece a si mesma e seu monopólio e controle absoluto sobre o Estado.


Ministra Tereza Campello: "(Bolsa-Família)
 é um programa barato".

A menina dos olhos míopes do governo petista e seu mais exuberante carro alegórico é, sem quaisquer dúvidas, o programa Bolsa-Família e congêneres. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello afirmou com o peito estufado de orgulho que cerca de 50 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com o embuste que, em sua “categórica” opinião "é um programa barato, do ponto de vista fiscal, que traz grandes benefícios sociais e econômicos". Bem se vê que a “ilustre” ministra tem pleno desconhecimento do que venha a ser política fiscal e muito menos bons resultados sociais e econômicos. Segundo d. Tereza o orçamento para este Ano da Graça do Senhor de 2013 monta a bagatela de R$ 24 bilhões para “atender” um universo de 13,8 milhões de famílias. É ou não é um imenso eleitorado cativo para os petistas e arrabaldes? A ministra foi mais além e não se fez de rogada ao testemunhar o milagre da multiplicação efetuado e efetivado “pelo presidenta” Dilma Rousseff que ao assumir o mandato haviam 36 milhões que eram “beneficiárias” do Bolsa-Familia e atualmente não mais se encontram na situação de extrema pobreza que, segundo ela, "não há ninguém dentro do Bolsa Família que é extremamente pobre" como também não há nenhum beneficiário extremamente bilionário com o Bolsa BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A média de R$ 240,00 mensais para as famílias que participam da “caridade” garantiu ao governo a aferição pelo aparelhado IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de que reduziu a extrema pobreza no Brasil varonil. Bem com um sujeito como o Marcelo Neri tudo é possível, inclusive a existência de uma classe média com rendimento de R$ 1.200,00. Não satisfeita a ministra disse sorridente: "Não temos problemas de verbas contingenciadas. Ao contrário, o ministério da Fazenda nos deixa à disposição caso precisemos de recursos para atender essa prioridade do governo da presidenta Dilma Rousseff". Não tem coisa mais lógica. Verbas são contingenciadas quando se trata da educação, saúde, transportes, segurança pública, Forças Armadas, etc. para os eleitores cativos não se pode fazer isto, o contrário seria suicídio coletivo da cambada petista. Arrematando asseverou-nos que até o final do governo Dilma Rousseff (não sei se este ou de um provável segundo mandato) irão localizar mais de 700 mil famílias que vivem (vivem?) em condição de extrema pobreza, isto é, cerca de 2,5 milhões de pessoas, e trazê-las para o “filantrópico” programa. Só não consigo entender como tanta gente na extrema pobreza consegue se esconder do governo, posto se encontrar à vista de todos em todos os recantos do país. O mais estranho é que a ministra encontra maior dificuldade em localizá-los nas grandes cidades.




A 36ª edição do “Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos”, realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), apontou ao menos 2,8 mil irregularidades no Programa Bolsa Família. O principal problema apontando são pessoas com renda superior ao estabelecido no programa. Na cidade de Santana (PE), cidade com 101,2 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,9 mil, das 319 famílias que recebem o benefício e possuem renda per capita superior à estabelecida no programa, foram encontrados 99 casos de favorecidos empregados na esfera municipal. Destes, 62 estão relacionados à própria prefeitura. No município de Sobral (CE), que conta com 188 mil habitantes e PIB per capita de R$ 9,4 mil, 43 alunos beneficiários do programa que constavam nos registros como estudantes com presença integral, não se encontram mais nas escolas relatadas nos dados do Bolsa Família. Em Pontal do Paraná (PR), com 20,9 mil habitantes e PIB per capita de R$ 10,5 mil foram efetuados 242 pagamentos a famílias com dados cadastrais desatualizados por mais de dois anos. O caso mais emblemático do programa talvez seja o do gato que recebeu por sete meses o benefício. O gato Billy foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa recebendo, á época, R$ 20,00 mensais. A malandragem foi descoberta por um agente de saúde que foi até a casa do “beneficiário” para convocá-lo para pesagem no posto de saúde e foi informado que Billy era o gato que pertencia a Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS). O espertalhão recebia o benefício do gato e de mais dois filhos inexistentes. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62,00 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo. Este episódio dá a dimensão da orgia com o dinheiro público que o governo petista vem promovendo desde 2003 que pandegamente chama de “transferência de renda”.




O Bolsa-Familia transferirá renda para 50 milhões de brasileiros, o Brasil Sem Miséria já retirou 22 milhões, o Brasil Carinhoso 9,1 milhões, o Mensalão algumas dezenas, o governo petista e tucano alguns milhares. Desse jeito vai sobrar renda e faltar pessoas para que sejam transferidas.





CELSO BOTELHO

18.03.2013