domingo, 29 de dezembro de 2013

DILMA NOEL DÁ PRESENTE DE GREGO AOS BRASILEIROS


A maneira mais prática e rápida de qualquer governante para tapar os rombos encobrindo sua incompetência, conivência, cumplicidade com o ilícito, descaso e omissão é aumentar impostos. A História está repleta de episódios de rupturas cujo estopim foi exatamente a carga tributária exagerada imposta à sociedade. Na Roma antiga os impostos e tributos proporcionavam a riqueza e opulência dos imperadores. Na Idade Média havia pesados impostos e era proporcional a prosperidade da comunidade. A “corveia” era o trabalho compulsório nas terras do senhor (manso senhorial) em alguns dias da semana. A “talha” era parte da produção do servo a ser entregue ao nobre. Porém, o mais inusitado seja a “formariage”, uma taxa que todo servo era obrigado a pagar quando os nobres e os parentes destes decidissem se casar. Os casamentos entre os servos deveriam se aprovados pelo suserano. No sul da França o senhor feudal poderia ou não determinar que a noite de núpcias de uma serva seria sua ou do marido. Um dos grandes exemplos de aberrações tributárias foi na Rússia em 1708 sob o reinado de Pedro, O Grande. Havia o imposto para tomar banho, sobre a barba, sobre o bigode, sobre o chapéu e uso de botas, para funerais, para a elaboração de testamento. O mais bizarro de todos os impostos criados por este monarca foi o Imposto da Alma. Pedro não era religioso e não cria na existência de uma alma. Porém, seus súditos criam e deveriam pagar imposto sobre elas. Mas os ateus também eram tributados. Ainda hoje por todo o mundo existem impostos absurdos, bizarros e completamente sem sentido. Em 2004 em Maryland, EUA, para proteger as águas próximas foi instituído o Imposto da Descarga. Todos os donos de sistemas sépticos passaram a pagar uma taxa adicional para o tratamento de esgoto. Na Romênia criou-se o Imposto da Bruxaria. As bruxas deveriam pagar 16% de sua macabra renda. Em 2005, no Arkansas, EUA, os cidadãos que desejarem fazer uma tatuagem ou usar um piercing pagarão 6% a mais de imposto. No Brasil também os legisladores sempre foram muito atentos e zelosos na arte de enfiar a mão no bolso do cidadão (contribuição compulsória dos combustíveis, selo pedágio, kit primeiros socorros, etc.). Não é novidade alguma que o pobre paga muito mais impostos do que os ricos nestas terras. Além dos tributos serem elevados eles estão embutidos nos preços de todos os produtos e serviços. Donde se conclui que, proporcionalmente aos seus salários, o rico paga menos imposto que o pobre. Além disso, existem muitas distorções. Por exemplo, uma bicicleta no Brasil paga mais imposto que os automóveis. Os fabricantes de bicicletas têm uma carga tributária de 40,5% enquanto as montadoras de automóveis recolhem em torno de 32%. Em se tratando de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) a discrepância entre bicicletas e automóveis é escandalosa. Um automóvel tipo popular recolhe em média 3,5% enquanto uma bicicleta tem que recolher aos cofres públicos 10%, exceto se for fabricada na Zona Franca de Manaus onde os fabricantes contam com isenção fiscal. Existe um interesse pessoal e político-eleitoral para que o governo seja tão bondoso com as montadoras? Quem disse sim acertou na mosca.



Os suecos mais abastados chegam a recolher 58,2% de seus rendimentos para os cofres reais. Este é o argumento de muitos petistas (alfabetizados, analfabetos e analfabetos funcionais). Porém, na Suécia os impostos não são desviados, desperdiçados, mal aplicados e não têm o diabólico hábito de viajar para paraísos fiscais, pelo menos não com a frequência a que estamos acostumados no Brasil. Ainda há quem argumente que a alíquota de 27,5% é pequena (no Chile é de 45%). No entanto, “esquecem” que existem três bases para a tributação, a saber: renda, patrimônio e consumo. O que o cidadão deixa de recolher sobre a sua renda o faz sobre o seu patrimônio e, sobretudo, seu consumo. O apetite tributário do Estado brasileiro é um caso de polícia. Neste fim de ano “a presidento” Dilma Rousseff resolveu brindar-nos com um verdadeiro presente de grego. Tudo porque sua incompetência (e de sua equipe econômica) vem apresentando os mais pífios resultados econômicos. Para colocar mais alguns milhões no caixa do governo, não para aplicar em saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, Forças Armadas, etc. e sim para a corrupção e o superávit primário sejam reforçados fazendo a alegria de seus correligionários, associados, comparsas e banqueiros. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) subiu de 0,38% para 6,38% para saques e uso de cartões no exterior justamente nesta época do ano quando milhares de brasileiros viajam. O aumento contempla também os cartões pré-pagos de débito internacional com moeda estrangeira. Esta modalidade foi adotada pelos brasileiros como forma de fugir do IOF para os cartões de crédito no exterior que foram majoradas em 2011 de 2,38% para 6,38%. Então o governo resolveu deixar tudo igual para que o cidadão não pudesse migrar de uma forma de pagamento para a outra. O IOF incidirá sobre o valor depositado. Um dos muitos jumentos da área econômica que disse "estamos dando isonomia (na tributação) para produtos que têm a mesma finalidade". Interessante, a isonomia é sempre para cima. A sacanagem deve fazer fluir para os cofres do governo mais de R$ 550 milhões. O mesmo quadrupede saiu-se com mais esta "a participação de cartão de crédito ficou menor do que nas demais operações. Ficamos preocupados com essa inversão mais forte". É lógico que o consumidor brasileiro optou pela forma de pagamento cujo IOF era menor, sua mula. A “preocupação” do governo sempre é a de estar deixando de arrecadar o máximo que seja possível (e até impossível) do contribuinte.



Ao invés de ficar aumentando imposto a torto e a direito o governo petista poderia reforçar seu caixa deixando de fazer caridade com o dinheiro alheio perdoando dívidas de países africanos, principalmente aqueles governados por ditadores e ditaduras cruéis e genocidas. Oficialmente os dois governos petistas “renegociaram” mais de R$ 1 bilhão das dívidas destes países sob a alegação de estreitar as relações econômicas com o continente. Desse total, US$ 717 milhões foram perdoados, ou seja, 69,2%. Nos oito anos de Lula (2003-2010) foram perdoados US$ 436,7 milhões em dívidas de quatro países: Moçambique, US$ 315,1 milhões; Nigéria, US$ 84,7 milhões; Cabo Verde, US$ 1,2 milhão e Suriname, US$ 35,7 milhões. Em Moçambique, foram perdoados 95% da dívida, a maior proporção da década. Nos três anos de governo, Dilma “reestruturou” a dívida de cinco países, US$ 431,2 milhões. Sendo que US$ 280,3 milhões foram perdoados. Também foram beneficiados Gabão (perdoado em US$ 36 milhões), Senegal, Sudão, República do Congo, Costa do Marfim, Mauritânia, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, neste último a dívida foi “reescalonada” e os prazos de pagamento alterados. O Congo-Brazzaville deve cerca de US$ 350 milhões, a Tanzânia US$ 237 milhões e a Zâmbia US$ 113 milhões. Da Nigéria nosso país deve receber US$ 67,3 milhões de uma dívida de US$ 150,4 milhões contraída há mais de vinte anos, o restante será cancelado. Disse a pseudo-doutoranda em economia "então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil." Essa mão dupla traduz-se em beneficiar os caloteiros e os empresários brasileiros que os exploram em seus países e contribuem generosamente para o Partido dos Trabalhadores & Quadrilheiros Associados. Empresas brasileiras atuam em diversos países africanos no ramo petrolífero, de mineração e grandes obras de infraestrutura com aportes do BNDES e a legislação brasileira proíbe que instituições financeiras governamentais concedam empréstimos para empresas que irão atuar em países que estão em débito. O índio cocaleiro Evo Morales, dublê de presidente, foi contemplado pelo Mula, digo, Lula e o trapalhão Celso Amorim com um perdão de US$ 52 milhões e ainda abriram uma linha de crédito especial para que o vigarista construísse uma rodovia em seu país. A Nicarágua também foi premiada com um perdão de 95% de sua dívida estimada em US$ 141 milhões. O camarada Fidel Castro de Cuba não ficou de fora do pacote de bondade do ex-presidente Lula que “amortizou” sua dívida que, segundo consta, está na casa dos quarenta milhões de euros. O pagamento da dívida será suavizado com a redução de 20% dos valores de alguns produtos comprados pelo Brasil (que produtos serão esses?), mas não é só. Serão investidos na ilha R$ 20 milhões através do BNDES para que construam uma usina de álcool combustível. Mas o que poderia se esperar da esquerda? Enquanto perdoam dívidas de ditadores que possuem quatro Rolls Royce e três Ferrari na garagem, são acusados e processados por corrupção, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro, etc., violam os direitos humanos, incitam a discriminação e preconceito e outras barbaridades aumentam a alíquota do IOF em cerca 1.500% para dar “isonomia tributária” ao massacrado contribuinte brasileiro. O dia que eu tiver um pingo de respeito por esta gente enfio a cabeça no vaso sanitário e puxo a descarga.



CELSO BOTELHO

29.12.2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NÃO XINGUEM A MÃE DO MANTEGA E MERCADANTE APOSTA ALTO



Quanto mais vejo o ministro da Fazenda Guido Mantega falar bobagens e fazer besteira mais admiro e respeito os jegues, jumentos e as toupeiras. Além de trapalhão agora é vidente. Disse que o ciclo da crise está chegando ao fim. Examinando o panorama internacional e o ridículo desempenho da economia nacional não é preciso muito esforço para concluir que o ministro está mentindo descaradamente. Exceto se considerarmos um crescimento do PIB de 0,09% como espetacular (revisto e alterado para 1%). No entanto, quando afirma que o governo vai perseguir um superávit primário maior que o previsto na proposta orçamentária de 2014 está dizendo a verdade. Porque esta joça é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública que hoje consome cerca de R$ 200 bilhões anuais. E como se faz esta economia? Contingenciando verbas da saúde, da educação, da segurança pública, das obras de infraestrutura, dos transportes, etc. De acordo com a bola de cristal de Mantega, especialmente treinada para lhe mostrar coisas que nós simples mortais não vemos, as condições fiscais serão melhores em 2014 em função do crescimento da economia. Gostaria de saber como isso será possível com uma economia crescendo como rabo de cavalo. O ministro promete “recompor certos tributos”. Hummmm! Lá vem fumo! Também diz que serão reduzidos os estímulos e incentivos. Ora, desculpem minha ignorância, mas isto não tende a provocar uma retração? Outra verdade do ministro está “no que se refere” (royalties para Dilma Rousseff) a redução de despesas (desde que não venham a bulir com os companheiros, associados, cúmplices e comparsas) a começar com o abono salarial e o seguro desemprego. Para não saírem por ai a dizer que sou intransigente, turrão e implicante tenho que concordar com o ministro Guido Mantega quando reclama que alguns ministros estão xingando a senhora sua mãe (a dele) e depois a do secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin (nada a ver com os eletrodomésticos). É bom que se diga que este cidadão está no cargo há seis anos e, portanto, não é de hoje que vem dando uma de mágico realizando truques contábeis ou, como dizem os economistas, promovendo uma “contabilidade criativa”. Muito deselegante o comportamento de seus colegas de quadrilha, digo, ministérios. Que mal fizeram as senhoras além de tê-los gerado e parido? Deveriam apenas xingá-los. Porque envolvê-las nas trapalhadas e jumentices de seus rebentos? Ora, que falta de educação! Entendo perfeitamente que a ofensa à mãe é o xingamento favorito de dez entre dez brasileiros, porém, publicamente, entendo que devemos poupá-las. Caso as mulheres soubessem antecipadamente o traste que estavam gestando certamente correriam para expeli-lo. E assim o mundo estaria livre de um Fidel Castro, Lenin, Stalin, Mussolini, Hitler, Pinochet, Lula, etc. etc. etc.




Mantega garantiu que o governo não fará novas manobras para fechar suas contas. Então antes fazia? Ora, ministro, se o governo não fizer isso só mesmo um milagre poderá fechar as contas públicas. Mas como não podemos contar com a intervenção divina neste caso os truques e artimanhas contábeis continuarão maquiando a bagunça. O próprio ministro disse, textualmente; “fizemos essas operações que podem não ser consideradas muito ortodoxas, mas que foram feitas dentro das regras. Não há nenhuma irregularidade, apenas fica uma operação menos transparente, vamos dizer assim. Este ano, adotamos a prática de fazer tudo absolutamente transparente, colocar todos os gastos explícitos.” Vamos desmembrar a fala. O ministro parece desconhecer o próprio idioma. Ortodoxa significa que segue à risca o que diz uma regra. Se não podem ser consideradas muito ortodoxas é porque fugiram às regras e se fugiram às regras como poderiam estar dentro delas? Depois afirma não ter ocorrido nenhuma irregularidade, somente houve menos transparência. Se houve menos transparência foi porque havia necessidade de ocultar alguma coisa e quando se oculta alguma coisa é porque existem irregularidades, principalmente se tratando dos governantes brasileiros. Declara o indigitado ministro que neste ano a área econômica do governo fez tudo absolutamente transparente colocando todos os gastos explícitos. Então confirma que nos anos anteriores não houve transparência. Se não houve transparência é porque houve irregularidades. A fala do ministro é o samba do crioulo, do branco, do índio, do mameluco doido. Mantega está à frente do ministério desde 2006, tal como Dilma, não pode atribuir responsabilidade pelo desarranjo na economia ao seu antecessor. Estaria atirando contra o pé. Que situação! Sobre a crise de confiança do mercado diante da política fiscal afirmou que alguns setores ficaram de mau humor com o Brasil. Ora vejam, nosso desempenho econômico está atrelado ao humor. Se é assim acho que o Tiririca deveria ir para o ministério da Fazenda.



Mas se alguém pensa que a coisa está feia enganou-se. Circula que num eventual segundo mandato de D. Dilma Aloisio Mercadante venha a substituir Gleisi Hoffmann na Casa Civil. Pelo menos ele aposta nisso. O risco é alto, mas não é absurdo. Para derrotar Marina Silva, Aécio Neves ou Eduardo Campos uma Dilma Rousseff pode dar conta, salvo chuvas e trovoadas. Mercadante contava de ser nomeado ministro da Fazenda no primeiro governo Lula, foi preterido. Virou líder do governo no Senado Federal. Em 2006 saiu candidato ao governo de São Paulo e Lula não se empenhou em sua campanha (como fizera com Dilma em 2010 e Fernando Haddad em 2012) perdeu para José Serra, O Papinha de Alface Light. Em janeiro de 2009 foi eleito líder do PT no Senado e em agosto apresentou sua “renúncia irrevogável” devido a decisão do PT de arquivar a abertura de investigação no Conselho de Ética contra o presidente do Senado José Sarney. Lula o chamou às falas e a “renúncia irrevogável” foi revogada. Em 2010 concorreu novamente ao governo de São Paulo e Lula estava ocupado demais com um poste chamado Dilma Rousseff e não o ajudou. Para consolá-lo Dilma o nomeou ministro da Ciência e Tecnologia. Em 2012 foi para o ministério da Educação por conta da eleição de outro poste que Lula plantou na prefeitura de São Paulo.



Vejamos o histórico dos ocupantes da Casa Civil nos dois últimos governos. Na Era Lula ficou assim: José Dirceu foi para a prisão como chefe da quadrilha do Mensalão. Dilma Rousseff para a presidência da República. Erenice Guerra que, apesar dos crimes cometidos (escândalo dos cartões corporativos, fabricação de dossiês fajutos, tráfico de influência, favorecimento a empresas que mantinham ligações com membros de sua família, etc.) saiu ilesa. Apenas com um puxão de orelha do Conselho de Ética da presidência da República que decidiu puni-la, por unanimidade, com uma censura ética pela omissão de informações. Em 2012 o processo foi arquivado por “total falta de provas”. Carlos Eduardo Esteves Lima ficou de setembro a dezembro de 2010. Certamente não houve tempo hábil para fazer lambanças. No governo Dilma Antônio Palocci, demitido no governo Lula do ministério da Fazenda por conta da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa, foi demitido por enriquecimento ilícito. Aumentou seu patrimônio vinte vezes em apenas quatro anos. Finalmente Gleisi Hoffmann que nomeou como assessor um pedófilo, depois nomeou um suspeito de corrupção e a seguir Idaílson José Vilas Boas Macedo, funcionário da ministra das Relações Institucionais Ideli Salvati, acusado pela Polícia Federal de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais. Uma fraude de R$ 300 milhões. Sua nomeação foi avaliada e assinada por Gleisi Hoffmann que deixará o governo para candidatar-se ao governo do Paraná. São pessoas deste calibre que integram o governo da República e mais um não fará lá muita diferença. Mercadante está tão acostumado a ser subserviente ao PT e especialmente a Lula que não percebe que mais uma vez será atirado na toca dos leões. Será desmoralizado mais uma vez publicamente. Lula sempre odiou a ideia de surgir uma liderança que lhe ameaçasse a hegemonia no partido e sempre trabalhou para neutralizá-las. Quando Mercadante foi eleito senador com mais de dez milhões de votos a luz amarela acendeu para Lula que tratou logo de lhe cortar as asas. Fidel Castro agiu assim em relação a Chê Guevara, Stalin com relação a Leon Trotsky. Mas Mercadante merece ser desprezado, repudiado e bagunçado.



CELSO BOTELHO

24.12.2013





domingo, 22 de dezembro de 2013

GUERRILHEIRA DE MEIA PATACA FURADA, PRESIDENTE INCOMPETENTE, MOTOQUEIRA DESVARAIDA E MOTORISTA IMPRUDENTE




Ao contrário do que afirmam seus áulicos a passagem de Dilma Rousseff pela guerrilha jamais teve a importância que propagam. Era mais uma jovem de classe média portadora de uma pobreza intelectual, entupida da ideologia comunista, dos chavões do movimento da esquerda revolucionária e, portanto, facilmente convencida e recrutada por qualquer das organizações subversivas daquela época. Até hoje não sabemos por que os militares reduziram sua pena. Por certo que não estavam praticando sua boa ação do dia. Caso fosse um elemento de destaque da organização que pertencia e com a dimensão que lhe atribuem certamente teria um destino semelhante a Carlos Lamarca, Carlos Marighela, Mauricio Grabois, etc. Muitos sobreviveram como, por exemplo, João Amazonas. Sim. Afinal, muitos ratos fugiram, outros se esconderam e inúmeros viraram amigos do gato de cama e mesa. O mensaleiro condenado José Genoíno (codinome Geraldo) foi acusado publicamente pelo coronel Lício Maciel, que o prendeu na Guerrilha do Araguaia, pelo coronel Curió (Sebastião Rodrigues de Moura) e pelo Tenente Vargas de haver delatado seus companheiros para salvar sua pele. Não foi necessário nem torturá-lo. Aliás, os guerrilheiros quando eram presos imediatamente se borravam nas calças e cantavam tudo que os militares queriam ouvir, sem desafinar. Este é um genuíno canalha, com perdão do trocadilho. D. Dilma Rousseff desempenhou no movimento guerrilheiro o ingrato papel de boi de piranha como centenas de outros. O delegado Romeu Tuma Jr., Secretário Nacional de Justiça no governo Lula, em seu livro “Assassinatos de Reputações, Um Crime de Estado” afirma que o ex-presidente Lula foi um informante do Dops com o codinome de “Barba” durante o regime militar. Tuma Jr. Afirma “Eu era investigador subordinado ao meu pai (delegado e ex-senador Romeu Tuma) e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo.” Lula foi uma criação do general Golbery do Couto e Silva para neutralizar Leonel Brizola, deu certo.



Com a popularidade que o ex-presidente desfrutava em 2010 até o Tiririca seria eleito presidente da República. Com todo respeito ao deputado Francisco Everardo e a todos os palhaços do Brasil que nos proporcionam momentos de alegria e descontração. Dilma Rousseff por conta própria não seria eleita nem a subsíndica de cortiço. Sua incompetência está mais do que demonstrada. A corrupção, desvio, desperdício e malversação dos recursos públicos prosseguem florescendo com pujança. A economia do país vai de ruim a péssima sob a batuta de um dos piores ministros da Fazenda que o país já teve. E notem que já tivemos até fabricante de brinquedo neste ministério. Os negócios escusos prosperam. Os acordos espúrios são celebrados à vista de todos. As instituições são depredadas moral e materialmente. Os empreiteiros e os banqueiros nos dois governos petistas ganharam dinheiro “como nunca antes na história deste país”, como dizia o arataca ignorante do Lula. Aliás, a própria Dilma já disse que o ex-presidente Lula jamais saiu do governo. Uma declaração pública de incompetência e subserviência.



Com a imagem desgastada pelas manifestações de junho e não tendo o que fazer na presidência da República Dilma Rousseff resolveu dar um “rolé” por Brasília. Caso tenha sido uma invenção do seu o marqueteiro, na prática quadragésimo ministro do governo, ou não pouco importa. Na ocasião “o presidenta” disse que queria “sentir melhor os ares da cidade. A vida é cheia de riscos. Tudo que se faz na vida importa riscos”. É verdade. Os eleitores decidiram correr o risco e a elegeram, quebraram a cara. Fato público e notório que d. Dilma não está habilitada para pilotar motocicletas o que implica na desobediência ao Código Nacional de Trânsito pondo a sua vida em risco e a de outros, principalmente a dos outros. Apressaram-se em divulgar que estava na garupa. Como já escrevi aqui, nada contra “a chefa” da nação dar um passeio de motocicleta, de carro, de bicicleta, de ônibus, de helicóptero, de avião, de charrete, de carruagem, de carroça, de cavalo ou de jegue, afinal o traseiro é dela e pode assentar-se onde bem lhe aprouver. E mais: como ninguém presenciou o evento e mesmo que toda a Capital presenciasse Dilma teria que remover o capacete e dizer algumas de suas usuais bobagens para que se acreditasse ser ela em pessoa e não uma sósia contratada pelo ministro-marqueteiro João Santana (que anda meio fraco de imaginação) para “melhorar” sua imagem tão deteriorada e repulsiva. Não demorará o ministro-marqueteiro sugerir “a presidento” que copie o “estilo Collor” e passe a fazer caminhadas matinais acompanhada por jornalistas, seguranças e baba-ovos, pilote jet-ski e os obsoletos aviões de caça da Aeronáutica, lute judô (verdade que “o presidenta” está mais para a prática de sumô) e – quem sabe? – faça visitas periódicas a comunidades carentes abrilhantando, ou melhor, obscurecendo os bailes funks com sua presença.



Desta feita foi flagrada por um fotografo dirigindo com seu neto no colo no banco traseiro do veículo numa avenida em Porto Alegre. Comportamento punido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Transportar crianças de até sete anos e meio sem os dispositivos de segurança específicos previstos em lei - bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação - é infração de trânsito gravíssima e o motorista infrator estará sujeito a multas e retenção do veículo. Resolução 277/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), válida para todo território nacional (e para todos, sem exceção). A infração é gravíssima, prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, com multa atualmente em R$ 191,54, perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. D. Dilma deu uma desculpa esfarrapada: "estive hoje na casa da minha filha e, de lá, levei meu neto à casa do avô, que fica no mesmo bairro". Ficasse a casa de Carlos Araújo, seu ex-marido e também ex-guerrilheiro de meio tostão furado, até na mesma rua que não poderia desobedecer a lei, principalmente ocupando o cargo de presidente da República. Mas burlar a lei é o esporte preferido de onze em cada dez políticos brasileiros. Lula também se mostrou formidável em dar mau exemplo ao afirmar com orgulho que preferia assistir um capitulo da novela das oito que ler uma única pagina de um livro. “A presidento” não só foi imprudente como também arrogante e prepotente se colocando acima das leis. Caso fosse um rei (ou rainho) absolutista sua atitude não seria correta, mas ninguém ousaria reprová-la, sob pena de apodrecer na masmorra ou encontrar-se com o carrasco. Os comunistas, no governo, atuam de maneira idêntica. Como brasileiro não aceito suas desculpas; repudio seu comportamento; lamento o mal que ela, seu governo, seu criador, seu partido, seus aliados, cúmplices, asseclas e simpatizantes tem causado ao país.



CELSO BOTELHO

22.12.2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CONSTRUIR MUQUIFOS NÃO É RENTÁVEL

Cena comum nos hospitais públicos de todo o país.

Hospital Santo Antonio do Descoberto na divisa de Goiás com o Distrito Federal está pronto há oito anos, custou R$ 5 milhões e está abandonado

Em plena campanha para a reeleição “o presidenta” Dilma Rousseff inaugurou pela metade o Hospital das Clínicas de São Bernardo do Campo. Presentes no local o rádio; a televisão; alguns jornais; o ex-presidente Lula, o Chefe da Famiglia; o prefeito Luiz Marinho, soldado da famiglia; o ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato a poste do ex-presidente Lula para o governo de São Paulo no próximo ano tal como foi Dilma e Fernando Haddad, A Toupeira da famiglia. Também presentes no evento militantes, simpatizantes, cúmplices, baba ovos e outras tralhas. No discurso Dilma resolveu citar o múltiplo doutor honoris causa Lulatósteles, afinal sua candidatura à reeleição depende única e exclusivamente dele e uma babada de ovo pode ser útil. Disse o arremedo de presidente da República que "o presidente Lula dizia que não tinha sido eleito para construir muquifos, eu também não fui. Tanto na área da saúde quanto no Minha Casa, Minha Vida", afirmou. Então os antecessores destes dois diabinhos foram? Que deselegância d. Dilma! Ah, se todo o mal que esta gente causasse fosse apenas construir muquifos o país estaria bem melhor. “No que se refere” (royalties para Dilma Rousseff) ao programa Minha Casa, Minha Vida a concepção dos espaços internos das moradias não traz qualquer avanço com relação aos programas e politicas habitacionais anteriores. Aliás, a moradia no Brasil sempre foi tratada como um produto como outro qualquer e o morador como um consumidor passivo e suas opções estão restritas a alternativas concebidas por outrem e, portanto, solapa o direito de escolha, decisão e liberdade do cidadão, um dos pressupostos do exercício da cidadania. São inúmeros os itens de deixam de ser observados ou o são de maneira precária (acessibilidade, compartimentação, iluminação, ventilação, funcionalidade, impermeabilidade, desníveis, contenções, privacidade, segurança, etc.). O programa está longe de integrar os pobres à vida da cidade. Pelo contrário, os segregam. Na verdade estão substituindo o direito à moradia pelo simples acesso a uma unidade habitacional definida a partir dos padrões do início do século XX. Está óbvio que Estado brasileiro está alimentando o setor imobiliário, posto que sejam as construtoras que decidem o terreno e o projeto, financiam campanhas eleitorais e mantêm relações indecentes com o governo. A lógica de funcionamento do programa Minha Casa, Minha Vida repete a do extinto BNH (Banco Nacional de Habitação), quer seja, aumentar o consumo de moradias sem atender outras necessidades. .As unidades habitacionais do programa, além de verdadeiros muquifos, são construídas com materiais ordinários.



O hospital que “o presidenta” inaugurou pela metade e com quase dois anos de atraso certamente não é um muquifo, pelo contrário, uma obra arquitetônica arrojada, muito bonito. Tomara que não se transforme num caríssimo elefante branco. O que não é bonito é a história que cerca este hospital. O convênio para a construção do hospital foi assinado em 2009, primeiro ano da gestão de Luiz Marinho na prefeitura de São Bernardo. As liberações de recursos para a obra tiveram início em 2010 e se encerraram em abril do ano passado, mesmo com o atraso no cronograma. O ministério da Saúde alega que no ano passado a prefeitura pediu a prorrogação do prazo da obra porque havia necessidade de importação de materiais utilizados pela construtora responsável. Que “materiais” seriam estes? Tudo indica que os materiais para construir um hospital, um presídio, um estádio de futebol (arena) ou um prostíbulo estão disponíveis no mercado. No total o hospital custará R$ 126 milhões (construção e aquisição de equipamentos) e mais cerca de R$ 60 milhões anualmente para funcionar. Dos 293 leitos apenas 70 estarão disponibilizados e, segundo o governo, somente em 2015 estará funcionando plenamente. Além dos recursos federais o hospital recebeu R$ 30 milhões do governo estadual com a promessa de juntar a estes mais R$ 10 milhões em equipamentos. A prefeitura de São Bernardo informou que desembolsou R$ 52 milhões para a obra, mais R$ 8,6 em equipamentos nesta primeira fase e prometendo mais R$ 13,3 milhões em equipamentos para a segunda fase. Pelo volume dos recursos o hospital parece atender à população no que se convencionou chamar de “padrão FIFA” e, simultaneamente, atender as construtoras e fornecedores “amigos”. Mas nem tudo é o que aparenta. O Ministério Público abriu inquérito para apurar suspeitas irregularidades na construção do Hospital das Clínicas de São Bernardo do Campo que recebeu o nome de José de Alencar, vice presidente do governo Lula. Nada anormal. O de sempre. Superfaturamento, tráfico de influência, apadrinhamento dos cargos destinados para o centro hospitalar. Orçado inicialmente em R$ 124,8 milhões ultrapassou R$ 151,3 milhões isso em três anos de vigência do acordo com a empresa Tratenge Engenharia, vencedora da licitação em 2010. Esta empresa doara R$ 50 mil para a campanha de reeleição do atual prefeito da cidade Luiz Marinho do PT, mas em 2008 na primeira eleição do dito cujo não havia contrato com a empresa e, portanto, não houve nenhuma doação. O MP também investigará os atrasos da obra que deveria estar pronta em março de 2012. A administração Luiz Marinho emplaca o quinto inquérito aberto pelo Ministério Público, a saber: construção do Museu do Trabalhador, compra de salsichas para a rede de ensino, nepotismo e manutenção de consultoria privada do secretário de Saúde. O hospital pode não ser um muquifo, mas com certeza fez rir muita gente em função do aumento em seu saldo bancário. Pelo menos “o presidenta” admitiu que “todos nós aqui somos da escola do presidente Lula”. Não é preciso muito esforço para saber que diabo de escola é essa. A escola da corrupção, desvio, desperdício e malversação dos dinheiros públicos; dos mensaleiros, dos aloprados, dos criminosos, da incompetência, do engodo, do descaso, da omissão, da patifaria, etc. Lula e Dilma realmente não foram eleitos para fazerem muquifos, mesmo porque construir muquifos não atende aos interesses políticos, eleitorais, econômicos. Enfim, não favorece as bandalheiras que governos e empresários estão acostumados a fazer. Foram eleitos para aparelhar as instituições, denegri-las, esvaziarem-na, corrompê-las; inverter valores éticos e morais, impor mais controle social, provocar o caos na sociedade, confundir a sociedade, destruir a família, fomentar a corrupção, arruinar a economia, desmantelar o Estado brasileiro e implantar o regime comunista de partido único e onipresente.



CELSO BOTELHO

17.12.2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ECONOMIA MANCA, MINISTRO LAMBÃO

O ministro da Fazenda Guido Mantega deve sofrer de amnésia, isto na melhor das hipóteses, ao afirmar que a “economia está crescendo com duas pernas mancas”. Mais apropriado seria dizer que cresce tal qual rabo de cavalo. Guido Mantega é formado em economia com especialização em sociologia na USP, conhecida fábrica de comunistas e outros trambolhos. A partir de 1993 passou a integrar a quadrilha do ex-presidente Lula como assessor econômico. Em 2002 foi um dos coordenadores do programa econômico do Partido dos Trabalhadores. A partir de 2003, com a posse do chefe da quadrilha na presidência da República, assumiu o ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e logo depois remanejado para a presidência do BNDES. É ministro da Fazenda desde 2006, portanto há sete anos. Sendo assim, deve-se creditar na sua conta o pífio desempenho da economia brasileira. Responsabilizar a falta de financiamento para o consumo e a crise internacional que “rouba parte do crescimento” é pretender outorgar-nos um diploma de asnos. Seu “padrinho” e chefe Dom Lula Corleone não alardeou em 2008 que a crise internacional era um tsunami e que aqui chegaria como uma marolinha? Marolinha uma ova! Em outubro de 2008 uma Medida Provisória autorizou O Banco Central a adquirir carteiras de bancos em dificuldade, a produção industrial nos três meses finais do ano teve queda de cerca de 20%, as montadoras de automóveis ficaram com seus pátios lotados, os preços das commodities caíram rapidamente porque havia muita oferta, recorreu-se a redução de impostos para ativar o consumo e estimular os investimentos e o ignorante do Lula foi para a televisão recomendando a população que continuassem consumindo para manter seus empregos (“se você não comprar, o comércio não vende. E se a loja não vender, não fará novas encomendas à fábrica. E aí a fábrica produzirá menos e, a médio prazo, o seu emprego poderá estar em risco.”). Adams Smith (1723-1790) e John M. Keynes (1883-1946) se sentiriam humilhados diante do vasto conhecimento de Lula sobre economia. O governo Lula só fez expandir o crédito facilitando a entrada de novos consumidores no mercado e isto garantiu, no início, um crescimento robusto da economia. Acontece que desde meados de 2011 as concessões de crédito refluíram na mesma proporção que a inadimplência crescia. Praticamente um quarto das famílias que se endividaram mais do que deveriam só restava reduzir o padrão de vida ou simplesmente dar o calote. Pesquisa de Orçamento das Famílias (POF), do IBGE apontou que mais de 14 milhões de famílias comprometeram mais de 30% da renda mensal com dívidas. A maior parte dos super-endividados foram aqueles que atenderam ao apelo do “grande economista” Luiz Inácio Lula Satanás da Silva e se encontram nas camadas menos favorecidas da população. 5,8 milhões na classe C e 6,6 milhões nas classes D e E.




A crise que vem assolando o mundo iniciou em solo americano a partir de 2008, Mantega já estava no cargo há dois anos. Disse que “acredita” que qualquer empresário hoje consegue financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos e, simultaneamente, o financiamento escasso para o consumo caracterizam um crescimento manco nas duas pernas. No cargo que ocupa não pode e nem deve haver “acreditar” e sim análises consistentes do panorama econômico nacional e internacional e a adoção de uma política econômica adequada, sem mágicas, sem truques, sem bravatas. Economia não é uma crença. Por mais devoto que seja a São Mateus, padroeiro dos economistas, não há de ser suas preces e orações que farão a economia brasileira entrar nos eixos, se é que algum dia já esteve neles. Mostrou-se atrasado na conclusão de que as concessões em infraestrutura estão despertando o “espírito animal” dos empresários, posto que este “espírito animal” encontra-se desperto há muito tempo, notadamente depois do governo FHC. Disse o tal ministro, textualmente: "esse conjunto de concessões é um grande programa, que vai mudar a vida dos brasileiros, aumentar a produtividade, reduzir custos, reduzir gargalos e melhorar os serviços". Chamar o entreguismo, dilapidação do patrimônio público e operações lesa pátria de concessões é ser muito cara de pau. A julgar pelas privatizações realizadas até hoje não há qualquer indicio de que a vida dos brasileiros tenha mudado para melhor, que a produtividade tenha aumentado, que os custos e os gargalos tenham sido reduzidos e especialmente que os serviços tenham sido melhorados. Quais os benefícios para os brasileiros das privatizações, concessões ou parcerias público privada? Até o petróleo foi entregue de bandeja para interesses estranhos ao Brasil. Aliás, D. Dilma era contra esses leilões antes de ser eleita presidente da República. Pergunta inútil: porque será que mudou de ideia? Mudaram os leilões ou mudou a Dilma? Nem um nem outro mudou. A esquerda sempre atua em posições antagônicas justamente para se beneficiar de um ou de outro resultado. Entre os esquerdistas sempre há discordância em alguns aspectos, porém nada que possa comprometer, ameaçar ou arruinar seus objetivos finais. A discordância entre eles também é parte da estratégia para confundir a sociedade. O tal ministro disse ainda que as concessões prosseguirão no próximo ano com ênfase para as ferrovias e os portos ou o que restou deles. Mesmo com a fuga dos investimentos e a economia crescendo manca das duas pernas Mantega assegura que eles estão capitaneando a economia brasileira e que haverá aumento no consumo. O ministro se contradiz ou não tem a mínima ideia do que está dizendo. As agências de risco não estão tão otimistas e decidiram rebaixar a nota do Brasil em decorrência da perda de credibilidade fiscal. Para o titular do ministério da Fazenda "se o vento contrário se tornar a favor, de popa, e o crédito ao consumidor possa aumentar, teremos duas novas formas dinamizadoras para estimular." O diabo todo é o condicional “se”. “Se” Adão e Eva não houvessem desobedecido ao Criador..., “se” Adolf Hitler (1889-1945) ao invés de ter sido ferido durante a Primeira Guerra Mundial tivesse morrido..., “se” Getúlio Vargas (1882-1954) aceitasse a derrota para a presidência da República para Júlio Prestes (1882-1946)..., “se” Guido Mantega não tivesse deixado Gênova na Itália... O condicional “se” tem infinitas aplicações e nenhuma utilidade. O governo Lula desperdiçou o ciclo de prosperidade da economia mundial e agora o governo Dilma está contando com ovo no rabo da galinha. O governo petista fez mais do desperdiçar grandes oportunidades de realizar ótimos negócios para o país. Patrocinou escândalos (mais de cem), estimulou a corrupção, acobertou (e acoberta) bandidos, fez crescer a violência, desarranjou a economia, alimentou o crescimento da dívida pública interna, inchou a máquina pública, aparelhou e instalou o caos na administração pública, reforçou a inversão de valores para confundir a sociedade e derrubar seus critérios de julgamento, contaminou as instituições já capengas desta maltrapilha República, etc.



Perguntado sobre não cumprir a meta para o superávit primário (R$ 111 bilhões) que não será atingida, tendo em vista que até o mês de outubro deste ano o acumulado encontrava-se em apenas R$ 51,2 bilhões o ministro responsabilizou o corte nos impostos para reduzir os custos de produção no país e estimular o investimento. Notem que em 2008 houve corte nos impostos justamente para estimular os investimentos. Antes eram os cortes “mocinhos” e agora são os “vilões”, que coisa! Mas, afinal, este pulha não é o ministro desde 2006? Onde estava? Babando o ovo do Lula ou assistindo o Show da Xuxa? Qualquer estudante no primeiro período de economia sabe perfeitamente que tais medidas não iriam produzir esses efeitos. Com as desonerações no ano passado a perda da arrecadação ficou em R$ 45 bilhões e este ano até o mês de outubro já passava dos R$ 60 bilhões. Caso tenha havido redução nos custos de produção a diferença ficou no bolso dos empresários não estimulando investimento algum. Em outubro de 2011 Guido Mantega disse que os juros reais no Brasil deveriam ser de 2% a 3% e "juro alto é tão ruim quanto inflação alta. E a inflação é negativa para todos, sobretudo os mais pobres". Bingo! Guido Mantega acabava de descobrir o circulo redondo. Já naquela ocasião a economia se encontrava em franca desaceleração e Mantega a falar bobagens e fazer besteiras. A desordem na economia brasileira certamente não começou com o governo petista. No entanto, foi ele quem a robusteceu. Para a esquerda tanto faz se há prosperidade, ruína, ordem, desordem, segurança, insegurança porque qualquer resultado lhes favorece. Sempre terão dois ou mais discursos prontos para aplicar a qualquer situação que se apresente. Quanto mais ambíguo for seu discurso, melhor. Caso sirva de consolo Guido Mantega não é o primeiro nem será o último ministro da fazenda a dizer e fazer patacoadas. Antônio Delfim Neto, quando ocupava o mesmo cargo durante o regime militar (1964-1985), o chuchu subiu 173% imediatamente Delfim Neto declarava publicamente: "o culpado da inflação é o chuchu." Era a “inflação do chuchu. Não confiaria a Guido Mantega sequer uma carrocinha de cachorro quente localizada no interior do Acre, com todo respeito a carrocinha, ao cachorro quente e o estado do Acre.



CELSO BOTELHO

12.12.2013

sábado, 7 de dezembro de 2013

LULA VIDENTE, FHC ATRASADO E OMISSO, PT E O DESAGRAVO A JOSÉ DIRCEU E AÉCIO NEVES “DECENTE E SÉRIO”

O ex-presidente Lula declarou que o objetivo do Partido dos Trabalhadores é permanecer no governo até o Ano da Graça do Senhor de 2022. Em se tratando de objetivo é pura modéstia e tolice do ex-presidente, posto que seja fato sabido e conhecido que a esquerda tanto nestas terras como noutras jamais cogitou a alternância no poder, notadamente quando o detém. Adolf Hitler também tinha por objetivo mil anos de domínio nazista e deu com os burros n’água pelo simples fato que não se pode controlar o processo histórico. O ex-presidente Collor e a República de Alagoas também declararam que ficariam no poder pelo menos duas décadas. Não conseguiram nem terminar o mandato de quatro anos. FHC & Corriola também objetivavam manter a tucanada empoleirada no poder por duas décadas. Conseguiram oito anos. O PT & Camarilha inicialmente proclamara que trinta anos de governo estaria de bom tamanho. Salvo chuvas e trovoadas no decorrer do período conseguirão doze anos (oito de Lula e quatro de Dilma) com grande chance de tornarem-se dezesseis. Não se pode atribuir ao ex-presidente ter sido pretensioso ao fazer tal declaração e sim um tolo, imbecil e fanfarrão. Devia saber que política é como as nuvens: mudam de lugar e forma a toda hora. Hoje não há sequer garantia de que o candidato à presidência da República pelo PT seja Dilma Rousseff quanto mais o que poderá ou não acontecer até o ano de 2022. Juscelino Kubitscheck procurado por Castelo Branco para apoiá-lo no Congresso Nacional para elegê-lo presidente da República após o golpe civil-militar de 1964 dera sua palavra que manteria o calendário eleitoral de 1965 (o marechal queria entrar para a História como presidente e não como golpista, interventor ou usurpador, mesmo sendo tudo isso). JK o apoiou, Castelo foi eleito e o calendário eleitoral foi rasgado. Havia um contratempo chamado Costa e Silva e a linha dura do Exército Brasileiro. O dia seguinte é uma incógnita, exceto para o Senhor Deus.




Desde o governo de FHC que vem se promovendo transformações no Estado brasileiro em consonância com os objetivos da esquerda. Classificam-no como neoliberal, democrata e capitalista. Bobagem. FHC sempre foi homem de esquerda. Acontece que desde o início do século XX os comunistas sabem de cor e salteado que uma economia planificada é impossível. O comunismo só consegue sobreviver com uma economia de mercado. Tai a China que não me deixa mentir. Como estudante FHC foi membro de um grupo de leitura e discussão sobre a obra O Capital de Karl Marx. Em todos os Estados que adotaram o socialismo havia uma economia de mercado subterrânea, estimulada, viçosa. Prova disso foi que quando a União Soviética se desintegrou surgiram de seus “escombros” vários milionários. No dia 02.12.2013 o vaidoso e entreguista sociólogo escreveu um artigo para o jornal O Globo sob o título de “Sinais Alarmantes” que diz, textualmente: “A hegemonia de um partido que não consegue se deslindar de crenças salvacionistas e autoritárias, o acovardamento de outros e a impotência das oposições estão permitindo a montagem de um sistema de poder que, se duradouro, acarretará riscos de regressão irreversível”. O diagnóstico é perfeito, porém FHC está atrasado em sua conclusão e omite o fato de que em muito colaborou para que este sistema de poder fosse articulado, montado e executado. O famigerado Bolsa-Família teve origem em seu governo. Lula simplesmente dele se apropriou e ampliou criando outros “programas sociais” que garantem ao PT um eleitorado cativo, fiel e plenamente imbecilizado. O desmantelamento do Estado começou no governo Sarney, tomou fôlego no curto governo Collor, ficou meio esquecido no governo Itamar Franco, prosperou no governo FHC, continuou no governo Lula e prossegue alegre e fagueiro no governo Dilma Rousseff. Nas eleições de 2010 foram as Regiões Norte e Nordeste que proporcionaram a Dilma Rousseff uma vitória com boa margem. FHC e Lula diferem na aparência e não na essência. Antes das eleições de 2002 o candidato Lula foi recebido no Palácio do Planalto por FHC que, em certo momento, apontou-lhe a cadeira de presidente da República dizendo que ele sabia que ela lhe pertencia. Prova contundente de cumplicidade. Durante a campanha de 2002 o candidato do PSDB José Serra desempenhou o ingrato papel de saco de pancadas do Partido dos Trabalhadores sem esboçar a mais tênue reação. Pelo contrário, esmerara-se em não criar embaraços ao candidato Lula e seu partido. Caso FHC esteja tentando convencer o público (seus eleitores já entraram em extinção) de que a alternativa é eleger o neto de Tancredo Neves está perdendo seu tempo. Dificilmente Aécio Neves poderá eleger-se a presidente da República, salvo algum imprevisto muito inusitado, avassalador e irreversível. Afinal, como já disse, ninguém pode controlar o processo histórico.



O texto-base para o 5º Congresso do PT e, portanto, não definitivo foi elaborado por dois áulicos do Partido dos Trabalhadores. Um é o secretário especial da presidência da República Marco Aurélio Garcia (um verdadeiro aspone), um dos fundadores do PT e ex-presidente do Foro de São Paulo, ambas organizações criminosas. O outro é o Ricardo Berzoini, afastado do comitê para reeleição do ex-presidente Lula em função das denúncias de participação no que ficou conhecido como o escândalo dos aloprados. O caso foi arquivado por falta de provas, ora que coisa! Um trecho diz, textualmente: “[o sistema eleitoral] favorece a corrupção e corrói o conteúdo programático da ação governamental". Desde quando o PT está interessado em desfavorecer a corrupção ou em que momento possuiu algum conteúdo programático? Ora, “meninos endiabrados” isso é pieguice vossa. Mais adiante deixam explicita sua estratégia de ocupação plena do poder com a adoção do regime de partido único e onipresente mediante a supressão de leis, subversão e inversão de valores éticos e morais e repressão a quem se apresente como opositor. "Desde 2003, sobretudo, temos enfrentado dificuldades em mudar o sistema político brasileiro, verdadeira camisa de força que impede transformações mais profundas e impõe um 'presidencialismo de coalizão', que corrói o conteúdo programático da ação governamental". Não é preciso remover camada alguma do discurso. O objetivo da esquerda está dito com todas as letras. Mas ainda existem os ingênuos - por índole, convicção ou devoção - que se recusa a crer no que está acontecendo há décadas. O PT, desde que o Mensalão veio à tona, não se empenhou em apoiar abertamente os mensaleiros petistas. Atitude natural da esquerda. Designados para desempenharem “tarefas” (segundo Rui Falcão, presidente do partido) sabiam perfeitamente que, descoberta a operação, publicamente não poderiam contar com o apoio da agremiação partidária e principalmente do seu proprietário, o “Sr.” Lula, mesmo porque este deveria ser preservado a todo custo. Mas o partido não os abandonara a própria sorte, não. Houve e há um esforço nos bastidores para socorrer tão “préstimosos” servidores da legenda. Não aplicar-lhes nenhuma sanção disciplinar demonstrou cabalmente a solidariedade do partido. Mas esta tolerância com seus mensaleiros não se aplicou aos três deputados petistas que votaram em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1984 que foram sumariamente expulsos (Beth Mendes, Aírton Soares e José Eudes). Reparem a escala de valores da esquerda. Para criminosos a solidariedade, complacência e nem sequer um ralho. Para deputados que exerceram seu direito de manifestarem-se de acordo com o seu entendimento e consciência a expulsão. O ato de desagravo a José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares há de se dar durante o 5º Congresso do partido em Brasília entre os dias 12 e 14 deste mês e deverá ter o singelo título de “Solidariedade aos Companheiros Injustiçados”. Na ótica distorcida e degenerada dos petistas os canalhas foram injustiçados, mesmo considerando um comboio lotado de provas.



Outra declaração do pré-candidato à presidência da República o senador e presidente do PSDB Aécio Neves deixou-me, pois, embasbacado e irritado. Diz o cabloco que "Chegou a hora da decência e da seriedade". Deve estar de sacanagem ao falar de decência e seriedade. Em 2009 agrediu a namorada no Hotel Fasano no Rio de Janeiro diante de várias testemunhas. Em 2011 foi parado numa blitz da Polícia Militar do Estado do Rio com a carteira de habilitação vencida há mais de um ano e negou-se a fazer o teste do bafômetro. Em 2013 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu, por três votos a zero, que o senador continue réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas Gerais e pelo não cumprimento do financiamento público de saúde no período de 2003 a 2008 quando era governador. Caso o julgamento ocorra ainda este ano o neto do Dr. Tancredo ficará inelegível. Está ou não está de sacanagem? O “probo” senador estendeu a pilhéria: "dentro de muito pouco tempo a decência e a dignidade vão voltar a governar o Brasil" e, caso eleito, “levarei comigo, se couber a mim essa responsabilidade, os valores de Mário Covas, os valores do PSDB de Fernando Henrique, a decência e a generosidade que marcaram alguns dos mais importantes dos homens públicos desse país". Nesta última oração devo admitir que não estivesse só de sacanagem. Também estava delirando e acreditando piamente no quadrado redondo de seis lados. O delírio do senador chegou às raias da loucura quando afirmou "me façam vencer as eleições em São Paulo que eu venço as eleições no Brasil". Por certo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os colégios eleitorais mais importantes do Brasil. Leonel Brizola deixou de ir para o segundo turno das eleições de 1989 por não ter dado a devida atenção ao estado de São Paulo, faltou 0,5%). Mas isso não significa que ganhando lá ganhará no restante do país. Em disputa eleitoral alguma é prudente que até o candidato mais favorito não a considere favas contadas. Notadamente a que se realizará no próximo ano que pode trazer algumas surpresas como, por exemplo, Lula e Joaquim Barbosa. Tudo é possível. Decência em políticos brasileiros é discutível, mas generosidade só se for com relação a eles próprios, seus parentes, amigos, financiadores, apaniguados, associados, cúmplices e simpatizantes.



CELSO BOTELHO

07.12.2013







quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

PRESIDENTE DO PT ADMITE O ÓBVIO

Presidente do Partido dos Trabalhadores


Vira Bosta

O parecer de uma junta médica da Câmara dos Deputados, que analisa o pedido de aposentadoria por invalidez do deputado-mensaleiro-condenado José Genoino, afirma que o petista não pode ser considerado impossibilitado de trabalhar em definitivo. Considerar Genoino um trabalhador é hilário e uma ofensa a quem trabalha. Um segundo laudo, elaborado por médicos da Universidade de Brasília a pedido do Supremo Tribunal Federal, disse que a doença de coração de Genoino não pode ser caracterizada como grave e, portanto, não é imprescindível que o deputado-mensaleiro-condenado cumpra sua pena no aconchego do seu lar cercado por seus entes queridos. No entanto, o presidente do Partido dos Trabalhadores Rui Falcão (está mais para Vira Bosta) afirmou que os laudos foram manipulados para manter Genoino preso. Diz o “brilhante” dirigente petista que a “oposição” está fazendo campanha antecipada para as eleições do próximo ano. Gostaria de saber aonde é que arranjou uma oposição ao PT. Nem mesmo com muita boa vontade se pode considerar o PSDB, DEM e sucedâneos como oposição. Salvo chuvas e trovoadas no decorrer do período o PT é o favoritíssimo para conquistar mais um mandato presidencial seja com Lula ou com Dilma. Não que possua méritos indiscutíveis ou primem pela honestidade, probidade, competência e demais atributos positivos, mas porque a dita “oposição” a que se referiu Rui Falcão é apenas a direita da esquerda, oposição faz de conta e seu papel é exatamente o de servir de saco de pancadas para os esquerdistas, rosnar uma vez ou outra, mas nunca morder para valer, afinal é parte da estratégia esquerdista e dela se alimenta. Para Rui Falcão a imprensa, a cúpula do Judiciário, o Ministério Público e os alienígenas “distorcem os fatos” para prejudicar a “imaculada” agremiação partidária da qual se tornou presidente por obra e graça do “Sr.” Luiz Inácio Lula Satanás da Silva. Vamos esclarecer. Não é novidade alguma que a imprensa sempre abriu importantes espaços para Lula e para o PT nas últimas três décadas. Resultado da ocupação esquerdista nos meios de comunicação. “Nunca na história deste país” um presidente foi mais paparicado, blindado e “abençoado” pela imprensa do que o “padrinho” Dom Lula Corleone. Mesmo assim, durante seus dois mandatos as manobras para amordaçá-la e impor-lhe censura foram frequentes e no governo de sua sucessora persistem na empreitada, mesmo contando com sua maciça adesão. Notem que a divulgação de notícias hoje é uniformemente distorcida, ocultada e manipulada pelos grandes veículos de comunicação. O Marco Civil da Internet está ai para não me deixar mentir, o movimento de alguns artistas a favor da censura prévia nas biografias não autorizadas idem. Este movimento é liderado por artistas da esquerda e até uns que mantiveram “relações cordiais” com o regime militar como, por exemplo, Roberto Carlos. Os meios de comunicação estão dominados pela esquerda há décadas. O “Sr.” Rui queixa-se de barriga cheia. O Judiciário a que se referiu é o STF cuja atual composição foi majoritariamente indicada pelo governo petista. Os petistas questionam o STF frustrados por haverem nomeado sua maioria contando que poderia também dominá-lo de fio a pavio, porém apareceram alguns rebeldes e jogaram areia no ventilador. O PT indicou ministro que sequer conseguiu passar em concurso para juiz. Resta o consolo de que, pelo menos, Dias Toffoli é advogado. O presidente Floriano Peixoto chegara a indicar um médico (Cândido Barata Ribeiro, permaneceu no cargo por mais de dez meses) e dois generais (Ewerton Quadros e Innocêncio Galvão de Queiroz, barrados) para aquela Corte. Por certo que o STF em muitos momentos curva-se aos caprichos do governo petista e até favorece muitos de seus interesses, porém quando contraria ao mais comezinho interesse desta organização criminosa toda a esquerda se mobiliza para denegri-lo, contestá-lo e diminui-lo de todas as formas. O Ministério Público que os petistas queriam esvaziar com a PEC 37 vem desempenhando seu papel. Comete alguns deslizes, equívocos e leviandades pelo caminho como, por exemplo, não interessar-se em reunir elementos para incluir o ex-presidente Lula no diabólico esquema do Mensalão que captou recursos ilegalmente, pôs preço e arrebatou partidos e parlamentares. Mas no geral vem tentando dar respostas que a sociedade exige. No caso da Ação Penal 470 denunciou quarenta mensaleiros e ao cabo de quase oito anos o STF julgou e condenou vinte e cinco. Não devemos esquecer que o fatiamento das penas e sua execução ainda este ano beneficiou o PT. Quanto aos alienígenas apenas os mencionei para enfatizar que os petistas são capazes de atribuir a responsabilidade de seu seus delitos até para criaturas de existência duvidosa.




De todas as baboseiras que já saiu e ainda hão de sair da boca do presidente do Partido dos Trabalhadores reproduzo aquela que confirma o que sempre disse aqui, mesmo sendo rotulado de teórico da conspiração, direitista paranoico, conservador intransigente e outras besteiras que jamais fui. Disse o ex-integrante da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) tal como sua “chefa”: "Acabamos de ver a ação penal 470 que condenou companheiros sem provas, inverteu o ônus da prova, fazendo que as pessoas tivessem que provar que são inocentes, que suprimiu o duplo grau de jurisdição, que puniu companheiros pelas tarefas que desenvolveram". Vamos por partes. Na cabeça oca de Rui Falcão o STF então se comportou como um tribunal de exceção e não com a mais alta Corte do país atuando num Estado de Direito (capenga, mas é melhor que nenhum) ou como um dos muitos tribunais que as organizações clandestinas (todas de esquerda) das décadas de 1960 e 1970 para julgar, condenar e executar possíveis delatores, membros ou não da organização e agentes duplos no que ficou conhecido como “justiciamentos”. Nega o “brilhante” petista provas materiais como registros bancários, telefônicos, fiscais, contábeis, depoimentos, etc. Mas que coisa! Pensa exatamente como o ignorante do Lula: “o Mensalão é uma farsa”. Defende o duplo grau de jurisdição porque ele conseguiria arrastar o processo até o dia seguinte do Juízo Final. Porém, a frase mais importante é a última e aquela que corrobora com o que já descrevi: os mensaleiros, aos olhos dos petistas, não cometeram delito algum, apenas se desempenhavam das “tarefas” que lhes fora determinada, quer seja, arrecadar recursos ilegalmente para comprar partidos e parlamentares com o objetivo de compor a maioria na Câmara dos Deputados garantindo ao governo Lula uma base de sustentação sólida para a aprovação de matérias do interesse do Palácio do Planalto & Associados. É óbvio que os mensaleiros levaram algum dinheiro ao desempenharem tais “tarefas”, mas o “grosso” do dinheiro destinou-se a aquisição de partidos e parlamentares. Devo agradecer a Rui Falcão por endossar minha descrição ao admitir que “[o STF] puniu companheiros pelas tarefas que desenvolveram”. Obrigado, cara de fuinha.



O causídico que atua na defesa do deputado-mensaleiro-condenado divulgou nota afirmando que o laudo da junta médica da Câmara dos Deputados não é transparente e há interesses políticos em jogo. Vejamos a fala do advogado. "Não é possível aceitar que ignorantes de ocasião, movidos por indisfarçável conveniência política, que despreza os mais elementares imperativos humanísticos, procurem, acintosamente, comprometer a percepção da real, delicada e preocupante situação de saúde do deputado”. Primeiro ataca violentamente os médicos afirmando que ignoram o ofício para qual se prepararam durante longos anos, a seguir lhes atribui interesses políticos e retira-lhes a condição humana que ninguém jamais pode pretender retirar de quem quer que seja, esta condição nos acompanha para além-túmulo. Mas esquece-se o advogado que seu cliente jamais prezou “os mais elementares imperativos humanísticos” quando decidiu integrar-se à organização clandestina de esquerda e associado a muitos outros (Tarso Genro, Fernando Pimentel, Dilma Rousseff, José Dirceu, Franklin Martins, José Serra, Fernando Gabeira, etc.) pegar em armas para implantar no Brasil o comunismo. Genoino pensou alguma vez nos mais “elementares imperativos humanísticos” quando delatou seus companheiros de guerrilha que foram capturados, presos, torturados, mortos ou “desaparecidos” pelo aparelho repressor da ditadura militar? Ora, não seja patético, estude um pouco mais de História. Dias antes de ter sua prisão decretada José Genoino circulava por restaurantes de luxo em São Paulo sem demonstrar qualquer sinal de debilidade física. Sua condição física deteriorou-se convenientemente por força da ordem de prisão que fora expedida contra ele. Que o advogado de defesa use todos os ardis para livrar a cara de seu cliente todo mundo sabe, principalmente quando recebe honorários estratosféricos. Mas recorrer a estes argumentos quando se trata de José Genoino é uma afronta, uma desfaçatez e de uma fragilidade mental imensurável.



Pra encerrar o besteirol Rui Falcão declarou: "Por todas as razões médicas e humanitárias ele deveria ter direito não só a prisão domiciliar como a aposentadoria". Com que então a doença apaga todos os crimes cometidos? “Razões humanitárias” só existem para os comunistas se lhes forem favoráveis, seu mentecapto. Você é comunista e sabe muito bem disso. Os crimes do “Sr.” Genoino foram cometidos por “razões humanitárias”? A ideologia comunista privilegia as “razões humanitárias”? Os milhões de pessoas mundo a fora que se puseram contra o regime comunista foram tratadas com humanidade, tiveram direito a prisão domiciliar e aposentadoria? Stalin, Lenin, Brejnev, Fidel Castro e muitos outros “ícones” comunistas priorizaram as “razões humanitárias” para lidar com seus opositores? Ora, os canalhas, velhacos, patifes, facínoras, assassinos e ladrões também envelhecem, adoecem e morrem, mas estes fatos não os redimem de maneira alguma. Para finalizar Rui Falcão do alto de sua “sabedoria” de fazer inveja a uma ameba débil mental disse que na penitenciária "Falta liberdade! Ninguém na prisão tem a mesma situação que tem em casa". O homem tem uma percepção de fazer corar uma toupeira. Deve ser informado que os presídios existem justamente para proporcionar a falta de liberdade e jamais recriar as situações do lar do condenado. Todos nós sabemos que em nosso país quando gente graúda passa pelas cadeias desfrutam de privilégios e mordomias inacessíveis a maioria dos cidadãos de bem. Para estes criminosos tudo é facilitado. Desde comidas e bebidas requintadas até uma “escapulida” vez por outra e até coisas muito piores. Mas isso não é segredo para ninguém. O presidente do PT admite o óbvio: os mensaleiros cumpriam com suas “tarefas”.



CELSO BOTELHO

01.12.2013