quinta-feira, 31 de julho de 2014

DILMA CULPA GOVERNO ANTERIOR AO ANTERIOR POR SUA INCOMPETÊNCIA





Só faltava essa: dona Dilma atribui o desastre de sua presidência ao governo Fernando Henrique Cardoso, marxista convicto e “juramentado”. "Nós somos herdeiros de uma situação ruim do ponto de vista público e privado". Esqueceu a guerrilheira de meia pataca furada que seu partido está no governo há quase doze anos? Mais de uma década não era o tempo suficiente para consertar eventuais equívocos e bagunças dos tucanos? Ou pelo menos algumas? Diante da “situação ruim publico e privado” porque o bebum de Rosemary não reviu as privatizados-doações realizada no governo FHC? Porque estava e está muito comprometido com o capital e dona Dilma também. Comunista não vive sem o capitalismo, está mais que provado. Reclama a “distinta” mandatária que ela e seu antecessor encontraram o país sem "projeto executivo e básico, não tinha carteira de projetos." Quanta cara de pau! Por acaso o seu governo teve algum? Não. Mostre. Vem tocando o governo aos trancos e barrancos, com as costumeiras lambanças e “malfeitos” (como gosta de referir-se a roubalheira no seu governo). Governa na base do improviso, patrocina e permite diversas operações lesa-pátria. Caso chame de projeto o fiasco e o desperdício de recursos públicos na obra de transposição do rio São Francisco; a Transnordestina onde já descarrilou trem por falta de dormentes; a refinaria Abreu e Lima orçada em US$ 3 bilhões e já ultrapassam os US$ 20 bilhões sem estar concluída; a patifaria da compra de refinaria de Pasadena; a roubalheira e o desmonte da Petrobras; a corrupção desenfreada; etc., etc., e bota etecetera nisso, neste caso urubu virou frango. O único projeto que tanto o Lula quanto dona Dilma estão empenhados é em implantar o projeto de regime de partido único, quer seja, somente o Partido dos Trabalhadores (tal denominação é uma afronta aos trabalhadores). Na prática isto já acontece. Nenhum dos mais de trinta partidos políticos ora existentes é oposição ao PT. Os nanicos, como Lula mesmo falou para José Dirceu em 2002, são fáceis de comprar e até estão ávidos para isso. Os grandes contentam-se com ministérios, estatais e autarquias e mergulham de cabeça no jogo. O PSDB está ai para desempenhar o papel de oposição, plantar e irrigar na mentalidade coletiva a ideia de que este país possui uma pujante democracia com situação e oposição polarizando as eleições entre dois grandes partidos. Estou sendo repetitivo, mas é a mais pura verdade: o PSDB é a direita da esquerda. Uma direita que a esquerda ama, venera e alimenta. Representam a clássica pantomima do bem contra o mal. Na verdade são todos bem mais que maus. Todos os partidos, direta ou indiretamente, são submissos ao PT e este ao Foro de São Paulo.  À esquerda os alimenta e ninguém morde a mão que alimenta.


Não satisfeita com o rosário de mentiras e fanfarronices dona Dilma reivindica para si a feitura de uma “verdadeira reforma tributária”. Todas – todas – as tentativas que o governo Rousseff utilizou ao longo de seu mandato para aquecer a economia frustraram-se por serem equivocadas, tímidas e inúteis. Dona Dilma acredita piamente que desonerar a folha de pagamentos de alguns setores da economia, reduzir o IPI do automóvel, geladeiras e fogões é uma reforma tributária. Que miudeza de pensamento. Afirmou a “gerentona” que “num eventual segundo governo dará prioridade a uma reforma tributária, ainda que a conjuntura política no Congresso não apoie a medida”. Em outras palavras: não haverá reforma nenhuma devido ao comprometimento da presidente para reeleger-se. A senhora Rousseff defende a existência de 39 ministérios, mesmo não sabendo o nome de mais da metade de seus ocupantes. O loteamento do governo e as sinecuras estarão garantidos. Os rabos estarão presos uns aos outros. Os indicadores econômicos e sociais desmentem dona Dilma, por maior que seja o empenho dos próprios órgãos públicos para camuflar os números reais.  Reforma tributária, reforma política, reforma da previdência, reforma da reforma são motes para campanhas eleitorais há muitos anos. E por falar em motes dona Dilma está utilizando um hilário: “a verdade vencerá o pessimismo”. A verdade de dona Dilma e seus asseclas são de mentira. Diante do caos na economia, a corrupção na administração pública (federal, estaduais e municipais), no Congresso Nacional e no Judiciário o mais renitente dos otimistas passaria a ser pessimista e o mais fanático dos crentes se tornaria um ateu. A reforma política somente será concretizada caso o PT esteja no comando. O Decreto-Lei 8.243/14 cria e concede poderes para os tais “conselhos populares”. Isto é parte da reforma política que a esquerda revolucionária vem empreendendo há décadas. A revolução cultural esquerdista data do início dos anos 1960. Os esquerdistas foram ocupando os espaços e dominando-os de tal maneira que hoje quem diverge do discurso esquerdista é perseguido, xingado, ofendido e excluído de todas as formas. Mesmo no círculo imediato de convivência sofrerá reprimendas, repressões e desprezo. Como tenho dito ser democrata no Brasil é quase um crime, ser conservador uma heresia e cristão um pecado mortal. A proposta de Assembleia Constituinte exclusiva sugerida por Dilma Rousseff por ocasião das manifestações de junho de 2013 foi ressuscitada e hoje “movimentos sociais” aderiram a ideia e prometem sair às ruas para exigir que seja instalada. Certamente que não será uma reforma política e sim a elaboração de uma Constituição à imagem e semelhança dos comunistas e fascistas. Estes mesmos “movimentos sociais” que servem aos propósitos esquerdistas serão devidamente perseguidos e extintos uma vez que consigam dominar o Estado de uma vez por todas. A presidente saiu-se com esta “tentamos várias vezes aprovar reforma política. Acredito que uma grande mobilização popular pode criar legitimidade e força para reforma política.” Mas que diabo de presidente da República é esta senhora? Um projeto de iniciativa do poder executivo não é legítimo o bastante para forçar o debate no parlamento? O presidente da República não tem que aprovar nada. Isto é competência do Congresso Nacional. Dona Dilma reconheceu publicamente sua fragilidade política ao dizer que “no primeiro ano os governos têm maior força política”. Deixa dizer duas coisas. Primeiro: deve referir-se somente ao seu período e desde o momento que o fabricante de postes a impôs como candidata esta senhora não tinha nenhuma força política. Ao contrário, era (e é) amplamente rejeitada dentro de seu próprio partido. Segundo: Juscelino Kubitschek governou o país durante cinco anos e quando passou a faixa presidencial em 1961 era o favorito para as eleições de 1965. O golpe civil-militar de 1964 o impediu. JK teve força política durante todo o seu mandato e depois dele.


Outra fala presidencial que deixa óbvia as intenções da esquerda revolucionária "queremos construir um marco regulatório do trabalho compatível com a economia do século 21. Deve estar, sim, estruturado em torno da negociação coletiva". Trocando em miúdos: rasgar a CLT e extinguir todos os direitos dos trabalhadores e os sindicatos. Para dizer a verdade os sindicatos que existem no Brasil só se prestam a produzir maus elementos (Lula, Paulinho da Força, Medeiros, Paulo Okamoto, etc.) para manipular a opinião pública em favor de seus objetivos pessoais e partidários. Uma corja de pelegos falastrões e safados.


Em se tratando de energia dona Dilma não poupou confetes e paetês para si própria ao afirmar que seu (des) governo “fez o dever de casa” e a possibilidade de racionamento está afastada. Em fevereiro deste ano seu ministro das Minas e Energia Edison Lobão, cujo conhecimento na área começa e termina em ligar e desligar um interruptor também concedeu entrevista afirmando “não enxergamos nenhum risco de desabastecimento de energia” e “o governo está trabalhando para que o nível dos reservatórios seja elevado”. A miopia do governo evoluiu para a mais completa cegueira. Como será que elevará o nível dos reservatórios? Será que aprendeu a dança da chuva com os índios? Ou tem algum acordo com São Pedro? Um dia depois dessas fanfarronices São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná tiveram apagão. De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema) mais de um milhão de residências foram afetada. Segundo as estimativas da EPE (Empresa Paulista de Energia) os reservatórios no Sudeste enfrentam a pior situação desde 1953, o que aumenta o risco de racionamento. Mas tanto a presidente quanto o ministro desconhecem esta informação. Em janeiro do ano passado disse dona Dilma no pronunciamento na televisão, textualmente: “algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tem feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios [das hidrelétricas] baixaram... como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava e, agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas”.  Tai São Paulo sem água. Ou será que a presidente ao dizer que as chuvas voltaram estava se referindo as moções no Serengueti? Dona Dilma prometeu uma redução de até 18% nas contas de energia elétrica para residências e 32% para indústrias. E como se explica o reajuste que passou a vigorar no último dia 22 com validade até 23 de junho de 2015 de, em média, 24,86%, conforme resolução nº 1763 da ANEEL? Que energia barata é essa ó guerrilheira da meia pataca furada?


Sobre a inflação ai mesmo que dona Dilma viajou na maionese. Garantiu, como se suas palavras merecessem qualquer crédito, que encerrará 2014 dentro da meta de 6,5%. A meta está estourada. Certamente que o governo irá manipular os números para que se encaixe neste percentual. Afinal, para que existe a “contabilidade criativa”? Para transformar resultados negativos em positivos ou, pelo menos, aceitáveis. A senhora Rousseff observou um fenômeno da inflação em terras tupiniquins: “a inflação no Brasil é muito interessante: no primeiro semestre do ano ela sobe e no segundo ela cai. Todo ano é assim. Ela está completamente sob controle.” A explicação é simples: no segundo semestre os governos correm para distorcê-la, maquiá-la, enquadrá-la. De acordo com o Banco Central, O Carimbador Maluco, de janeiro à junho deste ano as despesas avançaram 10,6% enquanto que as receitas avançaram 7,2%. Como será que explicará o desempenho ridículo da economia brasileira durante toda sua gestão? O que poderá dizer ao cidadão sobre esta colossal dívida interna que supera em muito a casa dos dois trilhões? Dirá que tem contingenciado verbas cruciais para a melhoria e manutenção dos serviços públicos e para os investimentos para formar superávit primário para pagar juros aos banqueiros? Dona Dilma não deveria ser candidata nem a vereadora de Jacaré dos Homens em Alagoas.


Tenho combatido e denunciado o PT, o Foro de São Paulo, o Lula, a Dilma, seus associados, comparsas e cúmplices. É uma obrigação moral dos brasileiros de bem remover estes comunistas do poder e da vida pública porque a cada dia que permanecem no governo o Brasil se afunda mais e se afasta da democracia, dos valores éticos e morais e dos ensinamentos cristãos. Não existe esquerda democrática, socialismo democrático ou qualquer outra baboseira nesse sentido. A esquerda é, por definição, autoritária, totalitária e arbitrária. Qualquer discurso contrário é pura enganação. Não aponto nem recomendo qualquer candidato à presidência da Republica. Com a legislação que possuímos as eleições no Brasil não passam de fraudes institucionalizadas. Os candidatos não merecem qualquer confiança, representam interesses particulares e corporativos. Somente a sociedade possui o poder de transformar mobilizando-se, removendo as aves de rapina e exigindo respeito para si e para os recursos que faz chegar aos cofres públicos através dos impostos. Não há outro caminho.

CELSO BOTELHO
31.07.2014