Dona Dilma Rousseff, a
exemplo de seu antecessor, fala sobre tudo tendo conhecimento de quase nada.
Sobre o confronto que está acontecendo entre israelenses e palestinos declarou
que Israel está cometendo um massacre quando sua ofensiva é claramente de
caráter genocida. Por certo que dona
Dilma deve considerar as milhões de pessoas mortas e mutiladas por seus ídolos
Lenin, Stalin, Mussolini, Generalíssimo Franco, Mao Tse Tung, Fidel Castro e
outros rebotalhos humanos como um “ajuste” à nova ordem. Nem massacre nem
genocídio. “Genocídio é o extermínio ou
a desintegração de uma comunidade pelo emprego deliberado da força, por motivos
raciais, religiosos ou políticos, entre outros.” Registre-se que os palestinos
não são, de forma alguma, os mocinhos.
Não bastassem as lambanças
que Lula da Silva e Celso Amorim cometeram na diplomacia brasileira dona Dilma
também quer que registremos no panteão dos inaptos, incompetentes, medíocres,
etc. seu nome com destaque. Celso Amorim tornou o Brasil signatário da
Declaração Universal dos Direitos das Nações Indígenas na ONU e caso seja
ratificada pelo Congresso Nacional as mais de 200 nações indígenas espalhadas
pelo país poderão pleitear sua independência política, econômica e
administrativa recorrendo, se preciso, a ONU para garantir-lhes. E o que
fizeram com Celso Amorim? Ganhou o ministério da Defesa com ampla rejeição dos comandos
da Marinha, Exército e Aeronáutica que em nota através do Clube Militar
afirmaram não reconhecerem nele autoridade nem legitimidade. A ideologia que a
senhora Rousseff abraçou na juventude (não parece, mas um dia foi jovem) e que
ainda a emociona e arrepia começou no Colina (Comando de Libertação Nacional) e
depois no VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares) é
responsável por mais mortes que as duas Grandes Guerras somadas, mais de cem
milhões. Sendo assim dona Dilma, Franklin Martins, Fernando Gabeira, Fernando
Pimentel & Camarilha são responsáveis moralmente por todas essas mortes,
mutilações e miséria provocada pelo comunismo ao redor do mundo. Dona Dilma, seu
partido e toda a esquerda são PhD em massacre, posto que os governos petistas venham
impingindo-o sobre a população e as nossas instituições dilacerando-as e
deformando-as para destruir o Estado brasileiro abrindo caminho para implantar
seu projeto de partido único e onipresente. O PT providenciou para que o Estado
brasileiro fosse incapaz de executar suas funções mais comezinhas. Esta sempre
fora uma estratégia da esquerda. Debilitar o Estado desde dentro e de tal
maneira que a própria sociedade clamaria por mudanças e estas seriam
implantadas à imagem e semelhança do comunismo. O dia que comunista for leal,
decente e honesto o Zimbabwe será a maior economia do planeta.
Não satisfeita com a
patacoada resolveu reforçá-la, textualmente: “Não podemos aceitar impassíveis a
escalada de violência entre Israel e Palestina. É necessário ressaltar nossa
mais veemente condenação ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de
Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e
crianças.” Saindo da boca de uma comunista é pura piada. Dona Dilma se diz
contra o uso desproporcional da força então se entende que é inteiramente a
favor do uso da força proporcionalmente. Mas o que seria o uso da força
proporcionalmente na escala de dona Dilma? Como avaliar a proporção nesta
situação específica? Segundo a presidente “não podemos aceitar impassíveis a
escalada de violência entre Israel e Palestina” então somente lá que não
podemos aceitar? Aqui no Brasil a escalada da violência não tem a mínima
importância? Disse também que o conflito
tem o potencial de desestabilizar a região. Dona Dilma faltou as aulas de
História. Aquela região é conflituosa e, portanto, instável há milênios. Numa
pretensão descabida, talvez se imaginando uma estadista (mesmo tupiniquim) e
“hiperultradimensionando” o lugar do Brasil no contexto internacional, passou
um ralho nos dois países como se fossem duas crianças traquinas “por isso
reiteramos a questão do cessar-fogo imediato, abrangente e permanente.” No
último dia 23 o Brasil criou uma crise diplomática com Israel ao convocar de
volta o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Henrique Sardinha. É essa a
diplomacia brasileira? O porta-voz da
chancelaria israelense deu a dimensão exata do Brasil: "anão
diplomático". Esse constrangimento poderia ter sido evitado no caso de
alguém de bom-senso, habilidade política e plenamente ciente da delicadeza da
situação apontasse que esta decisão provocaria reação negativa imediata por
parte do governo israelense. Exemplo de lambança recente foi a do ex-ministro
Antônio de Aguiar Patriota no caso da fuga do senador boliviano Roger Pinto
Molina para o Brasil. Em 2012 este parlamentar boliviano refugiou-se na sede da
missão diplomática brasileira em La Paz alegando perseguição política e a
seguir solicitou ao governo brasileiro asilo político permanecendo no prédio
para evitar ser preso pelas autoridades bolivianas. Ali ficou durante quinze
meses. Nem o governo boliviano lhe concedia salvo-conduto e nem o governo
brasileiro respondia a solicitação de asilo. Até que o diplomata brasileiro
Eduardo Saboia, responsável pela missão, decidiu solucionar o problema. Roger
Pinto Molina foi retirado de La Paz num automóvel da embaixada brasileira com
escolta de fuzileiros navais até Corumbá onde foi recebido pela Polícia Federal
brasileira e embarcado num avião para Brasília. Foi uma cagada espetacular.
Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo, mas não pensem que ficou
ao relento. Foi agraciado com a chefia da Delegação Brasileira na
desprestigiada, inútil e desengonçada ONU. Quanto a Saboia foi suspenso das
funções tornando-se um pária no ministério sem função, gratificações, etc. Até
abril deste ano não decidiram se irão puni-lo. Mas porque haveriam de puni-lo?
Porque Evo Morales é da mesma laia de Lula da Silva e Dilma Rousseff e este
senador denunciou o envolvimento do índio cocaleiro no tráfico internacional de
drogas.
A senhora Rousseff, junto com os demais esquerdistas é responsável moralmente por todos os genocídios e massacres promovidos
pelos comunistas vem a público repudiar algo pelo qual sempre lutou e defendeu.
Cidadãos morrendo sem acesso ao sistema de saúde; pessoas infectadas por falta
de saneamento; crianças e jovens sendo recrutados para o crime; tráfico de
drogas campeando no país fazendo-o um dos maiores consumidores do mundo; mais
de cinquenta mil homicídios por ano; sistema educacional que não atende as
mínimas exigências pedagógicas para a formação dos cidadãos; força policial
truculenta, arbitrária e corrupta; as montanhas de dinheiro público surrupiadas
para locupletar os cafajestes que se empoleiram no poder; as obras de
infraestrutura superfaturadas, inacabadas e até absurdas; a dívida interna
comprometendo o país; etc. tudo isso é massacre. Pode não ser da invenção do
PT, porém é de sua inteira responsabilidade.
Então dona Dilma antes de falar em massacre no Oriente Médio considere o
massacre contra seus compatriotas que a senhora, seu antecessor e o antecessor
do seu antecessor submetem a população.
CELSO BOTELHO
30.07.2014