sábado, 24 de janeiro de 2009

VENI, VIDI, VICI.


De trapalhada em trapalhada o governo petista vai arruinando o país. Os valores democráticos parecem só serem válidos quando estavam na oposição. No governo desconversam, ignoram e tripudiam sobre eles com a maior desenvoltura, cara de pau mesmo. O ministro Tarso, O Genro, perito em lambanças, concedeu status de refugiado político ao terrorista e homicida Cesare Battisti como, aliás, já havia feito ao ex- padre Oliverio Medina das Farcs em 2007, o que me faz crer que nutre especial simpatia por delinqüentes de todos os matizes, devemos considerar também os bandidos nacionais que caíram em suas graças. O governo brasileiro está numa saia justa: não extraditando o pífio arranha as relações com a Itália e o fazendo desmoraliza-se por conta de suas próprias trapalhadas. Ainda assim penso que deva extraditar mesmo porque uma desmoralização a mais ou a menos pouca diferença fará neste governo.


Ao responder a carta do presidente italiano e omitir seu conteúdo ao povo brasileiro, o presidente Lula, O Ignorante, afronta uma vez mais a democracia. Todos os seus atos são de interesse nacional porque, para começar, é o funcionário público número um e não foi eleito para decidir nada às escondidas. Que negócio é esse? Nosso sistema é o presidencialismo e não o absolutismo. Quero sim saber o que o presidente do meu país respondeu ao presidente italiano. Temos esse direito. O Presidente deve prestar contas de seus atos, a menos que isso só valha para quando o Partido dos Trabalhadores está na oposição como, por sinal, é praxe. Algumas atitudes do presidente Lula, O Ignorante, revelam sua faceta autoritária, o que, aliás, é uma incoerência com sua biografia. Não me surpreenderia se ressuscitasse alguns instrumentos que tão bem serviram as ditaduras Vargas (1930-1945) e militar (1964-1985) para suplantar as oposições.


Intriga-me a diminuta figuração do ministro Celso Amorim nesta chanchada. Até onde sei nosso ministro das Relações Exteriores além de ser competente poderia incumbir-se de minimizar os estragos feitos, apagando um incêndio que mesmo não sendo intencional somente ocorreu e prosperou devido a inabilidade e negligência do governo petista. Para quem está foragido há tanto tempo Battisti pode, por enquanto, plagiar o imperador Julio César: Vim, Vi, Venci.


CELSO BOTELHO

24.01.2009