sábado, 30 de agosto de 2008

LULA: O FAZEDOR DE CARGOS E ÓRGÃOS


Dando continuidade à sua promessa durante a campanha de 2002 de criar dez milhões de empregos o presidente Lula, O Ignorante, não arreda pé um milímetro para atingir o objetivo. E, desta feita, fez o governo parir mais de treze mil cargos e quatro órgãos. O Tesouro Nacional provavelmente está abarrotado de dinheiro e precisa fazê-lo circular contando para isso com a inestimável colaboração do chefe da nação. Para o presidente existe uma quantidade insuficiente de funcionários públicos para o tamanho do Brasil. Para início de conversa não é a quantidade que é insuficiente e sim uma boa formação, um plano de cargos e salários e uma distribuição de pessoal racional porque do jeito que está podem contratar um trilhão de funcionários que a coisa ainda ficará emperrada. Houve um momento no qual todos discutiam o tamanho do Estado. Creio que o Estado deve ter o tamanho de sua demanda, porém, com critérios e adotando métodos organizacionais e administrativos enxutos. No nosso país, perversamente burocratizado, quanto maior for o número de servidores maior será também o descaso e desleixo na administração pública.


O presidente criou um tal de Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) que, na prática, é mais um cabide de empregos para os aloprados do PT. Fez nascer também uma Secretaria de Atenção Primária e Promoção da Saúde quanto a esta em primeiro lugar que diabo vem a ser “atenção primária” e em segundo lugar o governo inventa tantas baboseiras no ministério da Saúde que não tem tempo para cuidar efetivamente de atender as inúmeras exigências da saúde em todos os cantos do país. Tem agora, coisa imprescindível na vida do trabalhador brasileiro que ganha a fortuna de R$ 415,00, a Superintendência de Previdência Complementar (Previc) e, finalmente, para coroar a gastança recria o Ministério da Pesca e Agricultura abrindo crédito de R$ 15 bilhões para o BNDES. Por mais que me esforce não consigo compreender algumas ações deste governo. É uma trapalhada só. Ou uma roubalheira só.


Não será o número de funcionários ou de empresas e autarquias que irá determinar a eficiência do Estado e sim a racionalidade operacional. Existem lugares no Brasil que existem uma penca deles e muitos outros sem um sequer. As distorções são imensas, mas o governo está profundamente preocupado em aparelhar o Estado de sorte que dele tenha pleno, total e irrestrito controle e posso imaginar os motivos.


CELSO BOTELHO

30.08.2008